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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Por um Sinpro Macaé e Região Democrático, independente e transparente.



O Sinpro Macaé e Região convoca , nos termos estatutários, todos os professores da Rede Particular de Ensino filiados da base territorial de Macaé, Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Carapebus, Quissamã, Conceição de Macabu, Silva Jardim e Rio Bonito para a Eleição da Diretoria, gestão de 2012 a 2015.
Conforme normas do estatuto do sindicato, só poderão votar os professores que forem associados ao Sinpro há mais de seis meses e estiverem em dia com as contribuições sociais (mensalidades sindicais). Não confundir Taxa Assistencial e Imposto Sindical com SINDICALIZAÇÃO/FILIAÇÃO.
A existência de um sindicato para defender os interesses de uma categoria profissional é de suma importância, bem como o processo democrático de eleições da direção da entidade. Sendo assim, torna-se de fundamental importância compreender que votar nas eleições de diretoria é um ato de participação efetiva e legítima para os rumos do sindicato e, consequentemente, da categoria. As eleições para o Sinpro Macaé e Região apresentam novas possibilidades para os professores, sendo fundamental o fortalecimento e a garantia dos direitos conquistados, alinhando com uma plataforma de lutas. 
Embora esteja inscrita uma única chapa, é essencial que o seu voto garanta o quórum necessário para a validade da eleição e a continuidade do projeto do sindicato. 
A votação ocorrerá nos dias 05 a 09 de novembro de 2012, das 9h às 17h, na sede de Macaé – Rua Marechal Rondon nº 08 – sobrado- Bairro: Miramar e na subsede de Rio das Ostras - Alameda Casimiro de Abreu, 292- 3º andar – sala 02 – Centro, bem como nas escolas com mais de 10 sócios.
Atenção professores e professoras da rede particular de ensino : entre os dias 05 a 09 de novembro de 2012, eleições para a nova diretoria do Sindicato dos Professores, participem.
SINPRO Macaé e Região
Endereço: Rua Marechal Rondon, nº 08.
Bairro Miramar – Macaé
Tel.: (22) 2772-3154
E-mail: sinpromacae@yahoo.com.br


Subsede  – Rio das Ostras
Endereço: Alameda Casemiro de Abreu, 292, 3º andar, sala 02
Bairro centro – Rio das Ostras.
Tel: (22) 2764-6772
E-mail: sinpromacae.regiao@gmail.com

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA AS ELEIÇÕES






O SINDICATO DOS PROFESSORES DE MACAÉ E REGIÃO (CNPJ N° 39.700.562/0001-83, REGISTRO SINDICAL N° 46 000 000160/95 MT), situado na Rua Marechal Rondon, nº. 08 - Miramar - CEP: 27.943-260 – Macaé-RJ, REPERESENTANDO A CATEGORIA PROFISSIONAL, no uso de suas atribuições, CONVOCA, nos termos estatutários, todos os professores da Rede Particular de Ensino filiados da base territorial de Macaé, Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Carapebus, Quissamã, Conceição de Macabu, Silva Jardim e Rio Bonito para a Eleição da Diretoria. COMUNICA que foi inscrita uma única chapa: ‘Fortalecer o SINPRO para fortalecer as conquistas dos professores’, para concorrer ao processo eleitoral para renovação dos cargos do Sistema Diretivo de Representação Sindical, para o mandato da gestão 2012/2015, a votação ocorrerá nos dias 05 a 09 de novembro de 2012, das 9h às 17h, na sede de Macaé – Rua Marechal Rondon nº 08 – sobrado- Bairro: Miramar e na subsede de Rio das Ostras - Alameda Casimiro de Abreu, 292- 3º andar – sala 02 – Centro, bem como nas escolas com mais de 10 sócios, em conformidade com os cargos e respectivos membros abaixo relacionados.

              ‘Chapa Única: Fortalecer o SINPRO para fortalecer as conquistas dos professores’
                                                 
                                          DIRETORIA EXECUTIVA :
                                         Presidente: César Gomes Araujo.
                                        Vice-Presidente: Ana Maria Pinto.
                                       Secretaria Geral: Guilhermina Luzia da Rocha.
                                     1ª Tesouraria: Shirley Lemgruber.
                                     2º Tesouraria: Sandra Regina Santos.
                                    Diretoria de Comunicação: Fábio Silva da Rocha.
                                   Diretoria de Educação e Cultura: Ivânia Ribeiro.
   
                               SUPLENTE DA DIRETORIA EXECUTIVA:
                                            Rosaldo Bezerra Peixoto 
                                                  Jean Cerqueira
                                            CONSELHO FISCAL:
                                 Conselheira: Suely Guimarães da Cunha
                                  Conselheira: Beatriz Maria das Graças.
                                  Conselheiro: Fábio Gonçalves Aguiar
        
                                            Macaé, 25 de outubro de 2012.
                                                   Comissão Eleitoral

                                  ROSILENE DO CARMO MACEDO CONCEIÇÃO
           PRESIDENTE DA COMISSÃO ELEITORAL DO SINPRO MACAÉ E REGIÃO
                                                       OSMAR PACHU
                               DULCE HELENA DO NASCIMENTO FRANCISCO

Sindicato dos Professores da Rede Particular de Macaé e Região
Rua Marechal Rondon, 08 - sobrado – Miramar – Macaé - Tel. (22) 2772 3154
Email: sinpromacae@yahoo.com.br
Subsede: Alameda Casimiro de Abreu, 292 – 3º andar – sala 02 – Centro – Rio das Ostras- Tel.(22)2764-6772
Email:sinpromacae.regiao@gmail.com
Blog: sinpromacae-regiao.blogspot.com

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Os intelectuais que têm algum sentido ético precisam falar sobre a Terra ameaçada




“Enquanto houver alguém gritando no mundo, sejam mulheres, afrodescendentes, indígenas, pessoas discriminadas, sempre têm sentido, a partir da fé, falar e atuar de forma libertadora”, defende o teólogo Leonardo Boff.


“A Teologia é séria quando toma a sério o testemunho dos invisíveis, dos desprezados, daqueles que ninguém conta. Cada pessoa é única no mundo, tem algo a dizer, a mostrar. Ignorante é aquele que pensa que o povo é ignorante. O povo sabe muito da vida, da sua luta”, afirmou Leonardo Boff em entrevista concedida, pessoalmente, à IHU On-Line.

Para Boff, “nosso desafio não é o de criar cristãos, mas de criar pessoas honestas, humanas, solidárias, compassivas, respeitosas da natureza dos outros. Se conseguirmos isso é o sonho de Jesus realizado”. E continua: “há um dito que diz: onde estão os pobres está Cristo, e onde está Cristo está a Igreja. Só que não é verdade que onde está o pobre está a Igreja. Ela está mais perto do palácio de Herodes do que da gruta de Belém. A Igreja precisa ver qual é o seu lugar na sociedade”.

Leonardo Boff, filósofo, teólogo e escritor é professor emérito de Ética, Filosofia da Religião e Ecologia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. É autor de mais de 60 livros nas áreas de teologia, espiritualidade, filosofia, antropologia e mística, entre os quais citamos Ecologia: grito da terra, grito dos pobres (São Paulo: Ática, 1990); São Francisco de Assis. Ternura e vigor (8. ed. Petrópolis: Vozes, 2000); Ética da vida (Rio de Janeiro: Sextante, 2006); e Virtudes para outro mundo possível II: convivência, respeito e tolerância (Petrópolis: Vozes, 2006).

Confira a entrevista.

IHU On-Line – Qual a diferença da Teologia da Libertação das décadas de 1970 e 1980 e hoje, com a globalização neoliberal? Ela é capaz de responder aos desafios contemporâneos?

Leonardo Boff – A Teologia da Libertação parte do grito dos oprimidos, que hoje são os pobres. Até 2008 havia 860 milhões de pobres no mundo e a crise econômica e financeira elevou esse número a um bilhão e 200 milhões. Os gritos viraram um clamor. Enquanto houver alguém gritando no mundo, sejam mulheres, afrodescendentes, indígenas, pessoas discriminadas, sempre têm sentido, a partir da fé, falar e atuar de forma libertadora. Então, é uma teologia permanente, porque, pela condição humana, todos, até os mais ricos e equilibrados, carregam suas cruzes: é o medo da morte, a exposição a acidentes, a perda do filho ou da esposa; não temos uma vida assegurada. A condição humana é assim e deve ser construída a cada dia, com sua angústia e opressão. Nesse sentido, a fé cristã oferece um caminho para a pessoa se liberar, colocando a vida – mesmo uma vida que fracassou – na palma da mão de Deus, obtendo assim uma libertação espiritual. A mensagem de Jesus é libertadora por isso. E uma teologia que não produz esse efeito humanizador não pode ser chamada herdeira ou que está no legado de Jesus.

IHU On-Line – Como compreender que o cristianismo, que nasceu no primeiro mundo, hoje não faça parte deste universo europeu, ou ao menos não tenha tanta relevância entre ele, e se demonstre mais vivo no terceiro mundo?

Leonardo Boff – Primeiro, há um problema de estatística. Mais da metade dos cristãos e católicos vive no terceiro mundo. De fato, é uma religião do terceiro mundo, embora as origens sejam no primeiro. E se falarmos em termos de criatividade, de presença, veremos que a criatividade não está no primeiro mundo, onde temos culturas agônicas, que lentamente estão “descendo a rampa” da vida; são civilizações que não cultivam a esperança porque não veem qual é a esperança para elas. No fundo, conquistaram tudo o que queriam, dominaram o mundo, impuseram suas ideias, suas filosofias, seus valores, sua música, e agora dizem que são infelizes. Isso significa que o ser humano não só tem fome de pão, de bens materiais, mas também tem fome de beleza, de comunicação, de amor, de solidariedade. E esses valores estão presentes principalmente entre os pobres. Se há uma coisa que os pobres guardam é a cultura da solidariedade, a alegria de viver com o pouco que têm. Isso aparece até nas novelas da Globo, como essa chamada Avenida Brasil: onde estão a vida, a solidariedade e a alegria? Não estão na alta burguesia; estão na favela do Divino. Nesses lugares da Ásia, da África, da América Latina, o cristianismo se mostra criativo. Ele se encarna nas culturas locais, e então passa a ter um rosto diferente, músicas e símbolos diferentes. Agora estão aparecendo novos santos e mártires que são nossos. E tem a questão das mulheres daqui também. E não é só o fato de serem mulheres fazendo teologia, porque a mulher americana rica também a faz. Aqui temos a mulher pobre que não quer ingressar no mundo dos ricos, mas quer ser solidária. Então, faz uma teologia feminina diferente. Elas até brigam com as americanas, por exemplo, fazendo a crítica a elas, dizendo que não adianta fazer teologia só para integrar as mulheres, pois estarão apenas contribuindo para engrossar o mundo dos opressores. As latino-americanas pedem solidariedade a elas como mulheres e como oprimidas.

Se não for isso, não será uma verdadeira Teologia da Libertação.

IHU On-Line – A partir da vivência, na prática da Teologia da Libertação, como o senhor define que deveria ser uma teologia séria?

Leonardo Boff – A Teologia é séria quando ela toma a sério o testemunho dos invisíveis, dos desprezados, daqueles que ninguém conta. Cada pessoa é única no mundo, tem algo a dizer, a mostrar. Ignorante é aquele que pensa que o povo é ignorante. O povo sabe muito da vida, da sua luta. É um saber, como diz Camões, “de experiências feito”. Somos sérios quando damos valor ao que o povo diz, que não são palavras, mas dramas e gritos. Em segundo lugar, é preciso saber formular isso de uma maneira rigorosa e universal, de forma que todos possam entender.

IHU On-Line – Quais os limites da Teologia no mundo hoje? Que desafios ela tem a enfrentar no século XXI, considerando a contribuição que pode oferecer à sociedade contemporânea, principalmente à crise ecológica e ambiental?

Leonardo Boff – A primeira tarefa da Teologia e das igrejas é elas assumirem que são cúmplices do mundo a que chegamos hoje. Isso significa que houve algum erro na nossa transmissão da fé, na nossa vivência bíblica, pelo qual não conseguimos evitar a crise ecológica e a crise econômica mundial. Não temos a chave da salvação, somos parte do problema. E com muita humildade, precisamos renunciar a toda a arrogância de que “temos a palavra da revelação e então sabemos”. Nós não sabemos. Temos que nos unir a todos os grupos, começando pelos pobres – que têm sua sabedoria –, e depois com o discurso das ciências, das outras igrejas, com todos os discursos que criam sentido. Além disso, é muito importante sentir-se um discurso junto com os demais, não tendo exclusividade, afirmando que “nós temos a revelação; nós temos a chave”, porque, na verdade, não a temos. Quando a Igreja teve essa arrogância e assumiu o poder, foi um fiasco. Governou mal, até 1890 ainda havia pena de morte nos estados do Vaticano, além de cometer grandes erros históricos contra a modernidade e os direitos humanos. Então, ela não pode apresentar títulos de credibilidade. Primeiro, precisa reconhecer que pode aprender no diálogo e que pode dar uma contribuição a partir do que vem do exemplo de Jesus. Nosso desafio não é o de criar cristãos, mas de criar pessoas honestas, humanas, solidárias, compassivas, respeitosas da natureza dos outros. Se conseguirmos isso é o sonho de Jesus realizado.

IHU On-Line – Quais as principais ameaças que pesam sobre nosso futuro?

Leonardo Boff – São dois blocos de ameaças. Um vem pela máquina de morte, que é nossa cultura militarista, que criou um tal número de armas nucleares, químicas e biológicas que pode destruir muitas vezes toda a vida do planeta. São armas muito deletérias, que estão em segurança, mas nunca segurança em absoluto. Vimos isso em Chernobyl e Fukushima. Além disso, temos as nanotecnologias. A guerra cibernética pode ser de alta destruição. Trata-se de uma guerra não declarada, de extrema violência e que pune os inocentes. O segundo bloco de ameaças é aquilo que nosso processo industrialista fez nos últimos 300, 400 anos, com a sistemática agressão à Terra, aos seus bens, seus recursos. Chegamos a um ponto em que desestabilizamos totalmente o sistema Terra, e a manifestação disso é o aquecimento global. Para repor o que tiramos da Terra em um ano, ela precisa de um ano e meio. Então, a Terra já está exterminada. 

Estamos alcançando uma temperatura perto de 2º C e a comunidade científica norte-americana alertou para o fato de que, com a entrada do metano, do degelo das camadas polares e outros fatores, a Terra vai se aquecendo devagar e, de repente, a febre de 37º C pula para 45º C. Com esse aquecimento abrupto, a vida que conhecemos hoje não vai subsistir, nem animal, nem vegetal, nem humana. Como temos tecnologia, podemos criar pequenos oásis refrigerados para grupos de seres humanos que, seguramente, vão invejar quem morreu antes, tão miserável será a vida. Isso pesa sobre a humanidade nos próximos decênios e ninguém acredita nisso, porque vai contra o sistema da acumulação, contra o capitalismo, contra as grandes empresas. Os intelectuais que têm algum sentido ético precisam falar sobre isso.

IHU On-Line – Em que situações de nossa sociedade mais se pode ver o Cristo Crucificado?

Leonardo Boff – Há um velho dito da tradição cristã que diz: onde está o pobre, aí está Cristo. Hoje temos que olhar em cada cidade do terceiro mundo, os grandes cinturões de miséria, as favelas. O cristão que toma a sério a percepção de que Cristo está onde o pobre está tem que visitá-lo. Não basta identificar que lá tem uma favela. É preciso ir até lá, conversar com as pessoas, ver como é possível ajudá-las a se organizar melhor. Há outro dito que diz: onde estão os pobres está Cristo, e onde está Cristo está a Igreja. Só que não é verdade que onde está o pobre está a Igreja. Ela está mais perto do palácio de Herodes do que da gruta de Belém. A Igreja precisa ver qual é o seu lugar na sociedade.

IHU On-Line – Em que sentido o capitalismo pode ser apontado como anticristão?

Leonardo Boff – Em primeiro lugar, o capitalismo é antivida. Ele assassina as vidas humanas para acumular. Para que alguns tenham qualidade de vida, muitos devem ter péssima qualidade de vida. E isso é injusto. E tudo o que vai contra a vida acaba sendo contra aquele que disse: “Eu vim trazer vida e vida em abundância”. Por isso é anticristão. E isso custou muito aos cristãos reconhecerem, porque as igrejas se instalaram muito bem dentro do sistema capitalista. A Igreja teve dificuldade de condenar, pois o capitalismo não nega a Igreja, nem a religião. Pelo contrário, defende a Igreja e a moral. Só que, na prática, nega tudo isso. E essa é a grande ilusão da Igreja, pois o capitalismo passa por cima de todo mundo, sem solidariedade. Nele, só o forte ganha.

IHU On-Line – Baseado em que o senhor afirma que os Estados Unidos é o grande terrorista mundial?

Leonardo Boff – Na prática ele é o grande terrorista porque, na América Latina, apoiou todas as ditaduras e participou ativamente de atentados, sequestros de pessoas, fornecendo informações. E continua com essa estratégia, que é a estratégia do império. Onde há uma oposição, ele vai e destrói. Só me admiro que não conseguiu eliminar ainda Hugo Chávez, na Venezuela, nem Fidel Castro, mesmo tentando por 17 vezes, sem resultado. Os Estados Unidos sempre usa a violência militar para se impor. E faz isso em todas as partes, como fez na Líbia, por exemplo, com os aviões não pilotados. Acredito que assim que passar as eleições fará uma intervenção na Síria com aviões não pilotados também.

IHU On-Line – Independentemente se Obama fica ou não?

Leonardo Boff – Independentemente. Até o próprio Obama. Porque eles não vão segurar Israel e também não vão liquidar com o Irã. Então, a arma não é a diplomacia e a busca de caminhos de paz, mas a arma da submissão. E eles são fortes, hoje, não na economia – pois a China é mais –, nem na tecnologia – o Japão e outros países são mais –; eles só têm o domínio militar do mundo, com a possibilidade de matar a todos. Em nome disso, submetem todo o mundo. Não há ninguém que se oponha ao império, a não ser Venezuela, Cuba e Coreia do Norte. Todos os demais, inclusive o Brasil, fazem inclinação aos Estados Unidos. É um império cujo imperador é afro-americano, mas com a mesma perversidade de Bush e outros, porque o projeto não mudou.

IHU On-Line – O senhor disse que reconhecer a Igreja de Roma como a única verdadeira é um erro teológico. Por quê?

Leonardo Boff – É um erro teológico porque supõe o conceito reducionista de Deus, como se Ele dissesse: “Esses são meus filhos e aqueles não são; essas são minhas criaturas queridas e aquelas são filhos abandonados”. Isso não existe para Deus. Todos nasceram do seu coração. Deus acredita em todos os seres humanos. Todos são filhos e filhas, não só os batizados, que por acaso nasceram no Ocidente. Então, uma Igreja que não faz isso se opõe a Deus.

Fonte:  IHU-Online.



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