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quinta-feira, 7 de junho de 2018

Em debate em Macaé, diretora do Sinpro reafirma que BNCC não reflete a realidade educacional





O cenário da educação no Brasil para alcançar as políticas apresentadas na Base Nacional Comum Curricular foi analisado por professores, nesta quarta-feira, dia 6, no auditório Claudio Ulpiano, na Cidade Universitária, em Macaé. Mais uma vez, o Sinpro Macaé e Região se fez presente para provocar reflexões sobre a qualidade do ensino e os efeitos que a BNCC traz. O encontro aconteceu nesta quarta-feira, dia 6, no auditório Claudio Ulpiano, na Cidade Universitária.

Durante o encontro, a professora Tânia Gregório deu uma dimensão da educação no âmbito da legislação que começou com a Constituição de 1988, passando pelo Plano Nacional de Educação (PNE), Lei das Diretrizes e Bases (LDB), entre outras.

Também colaborou com o assunto o professor Marcelo Maia Vinagre Mocarzel, que falou sobre “BNCC: colaboração ou coação? Autonomia ou engessamento?”, deixando para reflexão o problema do federalismo à brasileira em que, segundo ele, a União determina as políticas da educação, mas, em caso de problema, as escolas, nos estados e municípios, são responsáveis. Compôs também o debate a palestrante Sandra Escovedo Salles, da Universidade Federal Fluminense (UFF).


 
Representando o Sinpro Macaé e Região, Dulce Helena, que também é professora na rede municipal de Macaé, fez uma reflexão junto aos participantes. Segundo ela, na educação, tudo o que acontece passa pela responsabilização do professor. “Somos culpados quando o aluno deixa de aprender, pelos índices não alcançados ou pelas metas não batidas. Na escola temos que dar conta do pedagógico, afetivo, emocional e de outros problemas sociais que invadem o espaço como a violência. Por outro lado, os professores não são consultados na elaboração destes planos”, disse ao lembrar da campanha “Educação não é mercadoria” realizada pelo Sinpro em anos anteriores. “Hoje estes grupos gestores só pensam em lucros, sem valorizar a visão pedagógica. O documento vem como uma cura para os problemas, quando na verdade não é”, completou.


O evento foi organizado pela Secretaria Municipal de Educação de Macaé por meio da Secretaria Adjunta de Qualificação Profissional e o Centro de Formação Carolina Garcia (CFCG). 

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