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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Dia da Luta Nacional das Pessoas com Deficiências: políticas públicas precisam ser acompanhadas de capacitação

Crédito: Reprodução http://www.crpsc.org.br/

Constantemente, Sinpro Macaé e Região levanta o debate sobre o tema com educadores


Neste dia 21 de setembro é comemorado o Dia da Luta Nacional das Pessoas com Deficiência. Em suas ações, o Sinpro Macaé e Região tem levantado este debate no intuito de conscientizar escolas e professores sobre o tema. Com isso, a intenção é garantir o direito de inclusão destes alunos. Recentemente, o Sindicato participou de palestra que contou ainda com a presença da OAB e do Procon, mas deu também destaque ao tema por meio de suas redes sociais contando experiências bem-sucedidas em unidades de ensino.

Para a advogada Livia Zapletal, que é presidente da Comissão em Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB Rio das Ostras, houve um grande avanço no que tange os direitos destas pessoas, o que se reflete no aumento da consciência tanto dos usuários quanto dos prestadores de serviços. “No setor privado vemos as escolas se esforçando para cumprir as exigências e contratar o profissional de apoio, por exemplo. O que falta, muitas vezes, é a capacitação deles. Digo isso pelos relatos dos próprios profissionais”.

Segundo Zapletal, há reclamações de familiares relacionadas a algumas escolas que dizem oferecer este atendimento, mas que na prática deixa a desejar. “Quando recebemos estas solicitações procurarmos assessorar sobre os direitos, pois o primeiro passo é tentar uma conversa para buscar uma mediação. Ajuizar uma ação é sempre o último caso”. 


Sinpro deu destaque na inclusão no mês passado, contando experiências de escolas 

EXPERIÊNCIA – Em agosto, o Sinpro deu destaque a experiência de inclusão realizada no Centro Educacional Toledo (CET). A unidade conta com 25 alunos com mediação e integrados nas turmas do maternal 2 até o 9º ano. São estudantes com autismo, Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH), hiperatividade, dislexia, deficiência física e Síndrome de Dandy Walker.

De acordo com a diretora, Alessandra Toledo, o segredo para uma política pedagógica inclusiva de sucesso é promover uma verdadeira integração entre família, escola e os outros profissionais que auxiliam o desenvolvimento dos estudantes. “Além de um ambiente escolar adaptado com acessibilidade, a escola busca capacitar os funcionários por meio de conferências e palestras internas com pessoas que dominam o tema da inclusão. Recentemente, diante da demanda, contratou um psicopedagogo para coordenar a política pedagógica junto aos 25 mediadores da unidade. “Observo que se tratando de outros lugares, há uma falta de pesquisa sobre o assunto. Inclusão é busca. É um trabalho que você precisa querer fazer. Saber ainda que quando se fala de gente, não se fala de regra. Quando entra um aluno novo, nós não sabemos como trabalhar, mas vamos buscar junto a família e as terapias externas”, finalizou.

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