Na entrevista, a ministra do TST, que tomará posse ano que vem no cargo de presidente daquele órgão, defende o trabalho aos domingos e joga para o mercado decidir se a empresa funcionará ou não e até cita a educação: “os filhos não têm escola aos domingos”. Ela “esquece” que os professores corrigem provas e preparam aulas aos domingos. Agora, com o fim da proibição de trabalho nesse dia certamente o patronato virá com força contra mais esse direito e oficializará a exploração.
Em resumo, a ministra não honra sua toga ao abdicar da defesa da Constituição de 1988, que trata o Trabalho como um Direito Social. Esquecer isso, achar “normal” e considerar uma “evolução” a derrubada quase que total dos direitos trabalhistas, deixando aos empresários a “melhor” decisão sobre o que é certo ou errado, é permitir a volta da barbárie ao mercado de trabalho.
A Feteerj e os Sindicatos dos Professores repudiam tais declarações e, por isso, as professoras e professores não permitirão esse acinte por parte da presidente do Tribunal máximo da Justiça do Trabalho.