A maior parte das escolas de todo o mundo parou no tempo e ainda não 
se adequou aos desafios do século 21. É o que diz a pesquisa de David 
Albury, especialista da Global Education Leaders’ Program – Gelp. Para 
ele, enquanto a sociedade se desenvolve e depende cada vez mais de novas
 tecnologias, as instituições de ensino parecem não saber como 
acompanhar essas transformações e sofrem para se comunicar com os 
alunos. Para tal constatação, o pesquisador reuniu 10 países, entre eles
 o Brasil, e avaliou a implantação de um sistema educacional adequado 
aos conhecimentos, necessidades e habilidades requeridos para os dias 
atuais.
Para o estudioso, embora já existam exemplos de escolas 
adotando novas metodologias de ensino, ainda não é possível apontar um 
caminho certo a seguir, nem tampouco calcular em quanto tempo o mundo 
adotará a chamada “educação para o século 21″, capaz de conquistar e 
atrair os estudantes e de proporcionar, de fato, um ensino de qualidade 
aplicado à vida adulta. Como exemplo do lapso entre o que o mercado quer
 dos jovens recém-formados e o que eles aprendem nas escolas, Albury 
cita alguns dos pré-requisitos que ainda não entraram nas grades 
curriculares, como a capacidade de trabalhar em equipe, de solucionar 
problemas, de se comunicar bem, além da criatividade e do 
empreendedorismo.
A pesquisa reforçou a adoção de um ensino mais 
personalizado, com um currículo que atenda ao perfil, aos problemas, às 
necessidades e aos interesses dos alunos. Albury também defendeu o uso 
das novas tecnologias, mas com cuidado. “A tecnologia, embora 
fundamental, não é tudo em uma instituição de ensino”, disse. Ao 
apresentar uma análise dos desafios e obstáculos com os quais os 
educadores se deparam, o estudioso não culpou os alunos pela falta de 
interesse nos estudos. “Não são os alunos de hoje que são desengajados. 
Nós é que não soubemos engajá-los a aprender”, completou.
Para 
identificar soluções referentes aos inúmeros problemas que a educação, 
no mundo todo, enfrenta, a equipe de Albury tem percorrido diversos 
países em busca de instituições de ensino que tenham adotado 
experiências inovadoras e bem-sucedidas. A ideia é fazer com que essas 
experiências possam servir de exemplo tanto para países ricos quanto 
para países em desenvolvimento, implantando aos poucos projetos pilotos 
desses novos modelos de educação. Entretanto, ainda será preciso 
percorrer um longo caminho até que se alcance os mecanismos capazes de 
serem disseminados e implantados em escalas maiores. “Ainda não sabemos 
como testar, no modelo proposto por nós, o aprendizado dos alunos. E 
como vamos avaliar e capacitar os professores. O Brasil, por exemplo, 
levou 300 ou 200 anos para desenvolver o sistema de educação que tem 
hoje. Então, essa mudança não vai acontecer de uma hora para outra, vai 
levar anos, talvez décadas”, afirmou.
Fonte: Blog da Educação
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