quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Brasil não está preparado para os impactos das mudanças climáticas


As imagens dos deslizamentos de terra causados por fortes chuvas e que deixaram centenas de mortos na região serrana do Rio de Janeiro, no início de 2011, ou dos refugiados da seca no Nordeste estão firmes na cabeça de muitos brasileiros. Mas esses são apenas dois dos vários exemplos dos impactos das mudanças climáticas no Brasil. Muitas vezes, os efeitos delas são ainda piores por causa da falta de estrutura das cidades brasileiras.

“O Brasil não está totalmente preparado para as mudanças climáticas e seus impactos. Os pontos fracos do Brasil estão relacionados à sua infraestrutura e ao fato de ser um país de enorme extensão e com uma grande população pobre”, frisa o cientista-chefe do Instituto de Adaptação Global (GAIN, em inglês), Ian Noble. Uma recente pesquisa do instituto mostrou que, no quesito vulnerabilidade, o Brasil está na 58ª posição entre 176 países.

Segundo os cientistas, cada região brasileira sofre de forma diferente com os impactos das mudanças climáticas. No Sul e no Sudeste, o maior problema são as chuvas cada vez mais intensas – e, com elas, os perigos cada vez maiores para as pessoas que vivem em encostas. Já o Centro-Oeste e principalmente o Nordeste vão passar por secas cada vez mais frequentes. No Centro-Oeste, algumas regiões de savana deverão virar caatinga. Já partes da floresta tropical úmida da Amazônia deverão se converter em serrado e savana.

Agricultura, energia e migração

A agricultura é o setor econômico mais vulnerável às condições climáticas. As temperaturas mais altas e a variação do regime de chuvas podem obrigar uma série de culturas – como arroz, café, soja e milho – a se deslocar para áreas onde as condições climáticas sejam mais favoráveis. “Isso gera transtornos para a economia e o setor agrícola”, comenta Saulo Rodrigues Filho, diretor do Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS) da Universidade de Brasília (UnB).

O setor energético brasileiro também é vulnerável, pois depende do regime de chuvas e das hidrelétricas. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o nível dos reservatórios é o menor em dez anos e caiu para menos da metade nas principais hidrelétricas do país, o que cria o risco de apagões.
O governo federal responde com medidas de curto prazo, como a queima de petróleo para produzir eletricidade. “O governo brasileiro não entende o atual problema como uma vulnerabilidade do setor energético diante das mudanças climáticas”, afirma Cláudio Szlafszstein, do núcleo de meio ambiente da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Quanto à migração regional, o agravamento das adversidades climáticas poderá fazer ressurgir os refugiados do clima, principalmente na região Nordeste. “As condições climáticas do semiárido nordestino poderão ficar mais adversas e, com isso, deve haver um grande fluxo migratório”, afirmou Saulo Filho.

Szlafszstein lembra que o Brasil vivencia o problema da migração interna da população por fatores climáticos há muito tempo, principalmente a nordestina por causa da seca. “Enquanto estudiosos e a ONU usam o termo ‘migrações climáticas’, no Brasil a seca e seus impactos são tidos como problemas crônicos”, comenta.

Avanços?

O pesquisador Saulo Filho, da UnB, avalia que o governo brasileiro avançou no combate às mudanças climáticas com a adoção de medidas e de políticas em sintonia com o que a ciência diz ser necessário para minimizar os impactos. Um passo importante foi o fato de o Brasil ter apresentado uma redução voluntária na emissão de gases do efeito estufa, não prevista no protocolo de Kyoto, na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas realizada em 2009 em Copenhage.

Outra ação importante foi implementada também em 2009, com a criação da Política Nacional de Mudanças Climáticas, que visa elaborar planos contra os impactos das mudanças climáticas para diversos setores da economia.

“São avanços importantes, o Brasil caminhou na direção certa. Mas seria preciso muito mais do que isso no que diz respeito à adaptação e ao combate à vulnerabilidade. Nesses pontos, ainda temos muito por fazer”, afirma Saulo Filho.

Szlafszstein diz que o governo brasileiro não tem um planejamento estratégico para diminuir os impactos das mudanças climáticas. “Há numerosas intenções e propostas, mas elas se destacam por serem isoladas, com escasso nível de implementação, e por serem orientadas para diminuir as emissões de gases-estufa, com pouca atenção para a adaptação aos impactos das mudanças climáticas.”

Além disso, o discurso de preocupação com as questões ambientais é acompanhado por políticas que vão no sentido contrário, como o incentivo à produção de automóveis e à extração de petróleo.

Sistema de alerta

A tragédia na região serrana do Rio de Janeiro, em janeiro de 2011, é considerado o maior desastre climático do Brasil. Na época, mais de 900 pessoas morreram por causa dos deslizamentos, que deixaram milhares de desabrigados.

Para evitar novas tragédias, o governo federal criou em dezembro de 2011 o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden). O objetivo do centro de pesquisa é alertar, com até duas horas de antecedência, sobre o risco de deslizamentos de encostas.

De acordo com Carlos Nobre, secretário de políticas e programas de pesquisa e desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o governo tem a meta – ambiciosa, segundo ele – de diminuir o número de mortos, feridos, desabrigados e desalojados em 80% nos próximos anos. “Com o sistema de alerta, a Defesa Civil pode conduzir um processo organizado de evacuação dos moradores, que podem ir para um lugar seguro. O sistema elabora, diariamente, alertas para todo o país”, diz Nobre.

Pensar de forma preventiva

Segundo Saulo Filho, é importante agir de forma preventiva e não apenas remediar os erros. Ele cita um estudo do professor britânico Nicholas Stern, ex-economista-chefe do Banco Mundial, segundo o qual ações preventivas são cinco vezes mais econômicas.

Saulo Filho afirma que governantes, políticos e até mesmo alguns setores da sociedade ainda resistem em aceitar o tema como prioritário na hora de elaborar políticas e adotar medidas.

“O ser humano quer ter 100% de certeza de que tudo que está ocorrendo com o clima se deve à ação humana. Mas a complexidade do sistema não permite fazer interpretações tão exatas e tão precisas. Isso torna mais difícil convencer os políticos, e essa é uma das barreiras a serem quebradas nos próximos anos”, afirma.

Fonte:  Carta Capital.


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Estudantes de escola do Rio levam a ciência para as ruas


Os estudantes da Escola-Parque da Barra, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, são incentivados a participar de oficinas e exposições. Assim, ampliam os conhecimentos e compartilham o que sabem com outras pessoas. Durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNTC) de 2012, estudantes da instituição, de educação básica, apresentaram experiências científicas na Tenda da Ciência, armada na Fundação Planetário, na Gávea – Zona Sul.

“A ideia é que os alunos levem a ciência para a rua”, diz a professora Luciana Salles, que dá aulas de robótica no ensino fundamental e médio. Ela explica que os estudantes aprendem a transformar a ciência em algo prazeroso e interessante e a usar linguagem a ser entendida por qualquer pessoa.
Nos eventos externos, os estudantes também aproveitam o contato com gente e realidades diferentes. “Isso é importante”, ressalta a professora. “Quando forem trabalhar, terão de atuar em equipe e interagir com diferentes pessoas.”

De acordo com Luciana, a escola está preocupada com a questão ambiental e em educar para a sustentabilidade. Nesse sentido, a cada ano letivo promove uma exposição, a Semana da Ciência, Cultura e Cidadania da Escola-Parque, este ano realizada nos dias 20 e 27 últimos.

Outra atividade desenvolvida pela escola, na área ambiental, é o Projeto Pantanal. No fim deste mês, estudantes do ensino médio e professores estiveram no Pantanal Mato-Grossense para conhecer a flora e a fauna da região e promover oficinas com a comunidade. Fotografia, cinema, música e projetos sustentáveis, como o sabão feito com óleo de cozinha usado, são alguns dos temas propostos. “Acreditamos que o trabalho de campo deve ser experimentado já a partir do ensino médio, para que os alunos possam ir participando dessa experiência”, enfatiza Luciana.

Pedagoga, especializada em educação com aplicação da informática, ela está há 20 anos no magistério, 11 dos quais na escola-parque. Ela coordena o projeto Ciência e Arte, que oferece cursos complementares à carga regular das disciplinas de ensino médio, em diferentes áreas do conhecimento. A cada início de ano, os estudantes escolhem as aulas para participar. Cinema, grafite, teatro, projetos sustentáveis e mudanças climáticas são algumas delas.



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Com o Museu da Vida, Fiocruz alia diversão com aprendizado


Em uma ampla área de preservação ambiental, em plena Avenida Brasil, na Zona Norte do Rio de Janeiro, um espaço é dedicado à integração entre a ciência, a cultura e a sociedade. É o Museu da Vida, vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), criado para informar e educar em ciência, saúde e tecnologia de maneira lúdica e criativa. Exposições, jogos, peças de teatro e vídeos são algumas das opções oferecidas aos visitantes, gratuitamente, de terça-feira a sábado.

Durante a nona edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), realizada em todo o Brasil entre os dias 15 e 21 últimos, o Museu da Vida programou diversas atividades. Estudantes, professores e outros visitantes puderam apreciar e participar de mostras de fotografias, vídeos e curtas-metragens, oficinas e conversas com cientistas.

Um dos maiores destaques da programação, que continua à disposição do público após o encerramento da SNCT, é a exposição O Corpo na Arte Africana. Com 140 obras de arte e 14 fotografias, a mostra pode ser visitada até o início do próximo ano. A exposição foi idealizada a partir da cooperação da Fiocruz com países da África. Além de estabelecer laços nas áreas de educação, pesquisa e saúde, pesquisadores brasileiros de missões da Fiocruz naquele continente formaram coleções de arte, agora expostas. A mostra marca também a abertura do primeiro escritório internacional da Fiocruz, em Maputo, Moçambique.

Visita — O professor Marcius Vinícius Borges Silva, do Colégio Estadual Roberto Lyra, no município fluminense de Seropédica, levou alunos da escola a uma visita ao Museu da Vida. “A principal vantagem de levar estudantes a passeios é difundir o conhecimento”, destaca o professor, que dá aulas de ciências a alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e da educação de jovens e adultos. No magistério há três anos, Marcius Vinícius é apaixonado pelo que faz e acredita que “todo dia é um novo desafio”.

Professora no mesmo colégio, Ester Ferreira da Costa leva os alunos a museus, planetários, zoológicos e outros locais. “Uma aula-passeio atrai os alunos”, garante. “E a visualização torna mais fácil o aprendizado.”
Ester leciona biologia no ensino médio. Há dez anos no magistério, ela pede aos alunos que façam relatórios após cada visita para melhor fixação do que foi visto.

A coordenadora pedagógica do ensino fundamental da Maple Bear Canadian School, de Niterói (RJ), Priscilla Riddell, também acompanhou um grupo de alunos em visita ao Museu da Vida. “Participamos de visitas sempre que surge uma oportunidade. Elas são fundamentais, pois dão continuidade ao que é visto na sala de aula”, avalia. Com formação em pedagogia e letras, Priscilla está há sete anos no magistério.



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Ministério da Educação divulga novos parâmetros do Fundeb; valor mínimo por aluno cai

da Agência Brasil
 
O Ministério da Educação (MEC) divulgou os parâmetros de operacionalização do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para o exercício de 2012. Entre as definições está o novo valor anual mínimo nacional por aluno de R$ 2.091,37 ainda para este ano.

Houve uma queda de R$ 5 no valor anteriormente previsto pela pasta (R$ 2.096,68). Segundo portaria publicada nessa terça-feira (27) no Diário Oficial da União, o valor considera a reintegração ao Fundeb dos alunos da pré-escola, atendidos em instituições conveniadas, como as filantrópicas, sem fins lucrativos.

De acordo com Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), esse valor mínimo é fixado, anualmente, por portaria interministerial dos ministérios da Educação e da Fazenda e pode ser ajustado, no decorrer do ano, em razão de mudanças no comportamento das receitas do Fundeb, provenientes das contribuições dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. O governo federal complementa o Fundeb sempre que a arrecadação de um determinado estado não for suficiente para garantir o valor mínimo nacional por aluno matriculado na rede pública.

O dinheiro do fundo é transferido de forma automática e periódica para cada governo estadual e municipal, com base no número de alunos registrados no Censo Escolar mais recente. Na última transferência, em novembro, a União depositou R$ 755,2 milhões nas contas dos estados que não alcançam com sua própria arrecadação o valor mínimo nacional por aluno. Neste ano estão no grupo Alagoas, o Amazonas, a Bahia, o Ceará, Maranhão, Pará, a Paraíba, Pernambuco e o Piauí.

O valor previsto em complementação para os nove estados este ano e em janeiro de 2013 soma R$ 10,4 bilhões. A próxima transferência, no mês de dezembro, terá o mesmo valor de novembro. Em janeiro do ano que vem, o investimento da União alcança R$ 1,4 bilhão, referente a 15% de todo valor anual. A previsão do valor anual mínimo nacional para o próximo ano ainda será divulgada pelo MEC em nova portaria até o final do ano.

Constituído em 2007, o Fundeb engloba 27 fundos específicos, um para cada estado da Federação e um para o Distrito Federal. Seus recursos devem ser destinados necessariamente ao financiamento de ações de manutenção e desenvolvimento da educação básica, isto é, educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos. O Fundeb funciona como um fundo contábil, composto por uma cesta de impostos e transferências estaduais e municipais, e sua vigência se estende até 2020.

Por lei, pelo menos 60% dos recursos do Fundeb devem ser usados para remunerar o magistério e os gestores educacionais. Nesse cálculo, incluem-se professores e profissionais da área de suporte pedagógico, como direção e administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão, coordenação e orientação educacional. O restante do dinheiro vai para outras despesas de manutenção e desenvolvimento da educação básica pública, como aperfeiçoamento de professores e compra de equipamentos necessários ao ensino.


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Analfabetismo cai no país, mas ainda atinge um quarto dos brasileiros com mais de 60 anos, aponta IBGE

da Agência Brasil


Os índices de analfabetismo vêm caindo no Brasil nos últimos dez anos, mas ainda são altos na camada da população com mais de 60 anos, que registra 24,8% de analfabetos, praticamente um quarto do total nessa faixa etária. O dado faz parte da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2012, divulgada hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), comparando-se o intervalo de dez anos, entre 2001 e 2011.

De acordo com os dados da pesquisa, a proporção de pessoas com 15 anos ou mais que não sabia ler nem escrever caiu de 12,1%, em 2001, para 8,6% em 2011. No ano passado, 8,8% dos homens nessa faixa etária eram analfabetos. Entre as pessoas de cor preta ou parda, 11,8% não sabiam ler nem escrever, enquanto entre as de cor branca, esse percentual cai para menos da metade: 5,3%. Na Região Nordeste, do total da população acima de 15 anos, 16,9% eram analfabetos. Na Região Norte, o índice chegou a 10,2%, e nas áreas rurais do país, a 21,2%.

Para o educador Mozart Neves Ramos, que foi reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e já ocupou a secretaria de Educação do estado, a queda nas taxas de analfabetismo precisa ser mais expressiva. “De fato, o analfabetismo pleno vem caindo, mas não na velocidade que o país precisa para alcançar a meta de chegar a 6,7% na faixa de 15 anos ou mais em 2015. Na proporção que vem caindo, na base de 0,3% a 0,4%, nos últimos anos, a gente observa que o esforço tem sido grande, mas ainda é insuficiente.”

Membro do conselho de governança da organização civil Todos pela Educação, Mozart diz que é necessário haver um investimento maior em professores especializados em alfabetização, principalmente para ensinar o público adulto, que não tem a mesma facilidade de aprendizado de um estudante jovem.
“No percentual de 15 anos de idade para baixo, o Brasil vem atingindo resultados expressivos. As crianças de hoje estão muito mais alfabetizadas do que as de 20 ou 30 anos atrás. O problema é no grupo de 45 anos ou mais, nas regiões Norte e Nordeste, e nos grotões. É dificílimo pegar o homem do campo, que trabalha durante o dia, e fazer com que ele se desloque para a escola. É um grande desafio alfabetizar essas pessoas adultas. Qualquer que seja o método, é preciso ter um professor bem formado.Mas é difícil recrutar bons alfabetizadores, porque o salário pago é muito baixo.”

Outro dado demonstrado na pesquisa do IBGE é a queda na inadequação da relação idade-série. Em 2001, 36,9% dos jovens de 15 a 17 anos estavam na série correspondente à faixa etária. Dez anos depois, em 2011, o percentual teve um forte crescimento, chegando a 51,6%. O avanço foi maior justamente entre a população de menor renda, que registrava apenas 13% de adequação idade-série em 2001 e praticamente triplicou em uma década, saltando para 36,8% em 2011.



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