terça-feira, 27 de junho de 2017

Escolas e sindicatos patronais foram comunicados da adesão à GREVE GERAL no dia 30


 






A deliberação da assembleia dos professores de aderir à Greve Geral no dia 30 de junho  foi comunicada pelo Sinpro Macaé e Região a todas as escolas e aos sindicatos patronais - o SINEPE CAMPOS e SINEPE RJ , que representam a educação básica  e as direções da IES  . Também foram notificados o Sesi, Senai e Senac.

A carta informa que os professores se juntarão aos demais trabalhadores num " ato legítimo de resistência contra as violentas propostas de mudanças na legislação trabalhista e na Previdência Social". 

O aviso da paralisação às escolas foi uma deliberação da Assembleia, mas também é uma determinação legal. A Lei 7783/1989, que regulamenta o exercício de greve, exige que a paralisação seja comunicada com pelo menos 48 horas de antecedência. A notificação aos sindicatos patronais supre essa exigência.





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segunda-feira, 19 de junho de 2017

Seminário discutirá privatização e mercantilização da educação






Diante do agravamento do desmanche das políticas educacionais pelo governo golpista de Michel Temer, incluindo a dissolução do Fórum Nacional de Educação (FNE) e seu escancaramento aos interesses financeiros — que levaram à recente renúncia coletiva de 20 entidades e à instituição do Fórum Nacional Popular de Educação —, a privatização e mercantilização da educação no Brasil são o tema do seminário que será realizado nos próximos dias 20 e 21 de junho, no Hotel Nacional, em Brasília. A atividade está sendo organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) com participação da Contee e da Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes-Federação), além do apoio da Internacional da Educação (IE) e sua seção para a América Latina (Ieal).

O debate se insere dentro da política de atuação da IE contra a comercialização e privatização da educação, opondo-se à inclusão do ensino entre os “serviços” dispostos em acordos comerciais bilaterais, multilaterais ou regionais. Desde 2015, a Ieal assumiu a tarefa de organizar seus países membros na luta contra a privatização da educação, entendendo que esta é um direito humano e um bem público. No Brasil, esta tem sido uma bandeira da Contee desde sua fundação, em 1990, e assume especial destaque agora no atual cenário político de desmonte dos direitos sociais, incluindo a educação.

“Neste momento, a gente observa um Ministério da Educação totalmente voltado para as políticas de privatização”, aponta a coordenadora da Secretaria de Assuntos Educacionais da Contee, Adércia Bezerra Hostin dos Santos. “Não que elas não existissem anteriormente, sabemos que isso é uma prática antiga. Lá em 1995, na era FHC, isso era fortíssimo. Mas tivemos, nos últimos 12 anos, um investimento maior em políticas públicas educacionais. Isso se reflete no próprio formato das Conferências Nacionais de Educação de 2010 e de 2014, no Plano Nacional de Educação, que tratava metas e estratégias claras para a educação no próximo período — levand o em consideração que era um plano de Estado, não de governo. Havia essa preocupação imbuída de aumentar os recursos públicos para a educação pública. Apesar de deixar ali algumas lacunas para o setor privado, mesmo assim, de certa forma, o Sistema Nacional de Educação, que deveria ser implementado com dois anos de vigência do PNE, traria uma regulação do setor privado. Sabemos que havia investimentos diretos de recursos públicos na iniciativa privada, mas o próprio SNE teria um formato que reduziria esses investimentos”, observa.

“Hoje, em contrapartida, o MEC está centrado única e exclusivamente nas políticas de privatização, haja vista os últimos encaminhamentos do período: um ensino médio todo voltado para o Sistema S, as idas e vindas em relação à EaD, a cobrança dos cursos de pós-graduação… E temos ainda uma lacuna grande a ser preenchida no setor privado em relação ao ensino fundamental e ao ensino médio. A educação básica está entrando nessa política de privatização muito rapidamente. Então, o objetivo é esse: tentar chamar a atenção de nossas entidades para o perigo que está colocado para o próximo período em termos de privatização da educação”, alerta Adércia.

Além do seminário, no dia 22, a Contee promoverá uma reunião ampliada da Diretoria Executiva, para a qual está convidado um representante de cada entidade filiada, além dos representantes das entidades nos fóruns municipais e estaduais de educação. A finalidade é organizar a participação da categoria nas conferências municipais e estaduais de educação, bem como a participação na Conferência Nacional Popular de Educação (Conape).

Veja abaixo a programação do seminário:

Dia 20 de junho

9h — Abertura — Composição da Mesa: IE/IealL/CNTE/Proifes-Federação/Contee
9h15 — Apresentação do contexto da pesquisa Privatização e Mercantilização da Educação no Brasil — IE — Resposta Mundial contra a Privatização
09h30 — Análise da conjuntura internacional na educação — Combertty Rodriguez Garcia — Coordenador regional para a América Latina
10h — Apresentação da pesquisa realizada pela CNTE (Mesas 1 e 2)
Mesa 1: Radiografia do Congresso Brasileiro (2015-2018) – Apresentação do Diap
11h — Debate
12h — Mesa 2: Privatização e mercantilização da educação básica no Brasil – A análise das matrículas, dos orçamentos públicos, das transferências de recursos públicos à iniciativa privada, das políticas de renúncia e isenção fiscal e a percepção dos dirigentes sindicais sobre as políticas de privatização em curso no Brasil — Equipe de pesquisadores UNB

13h – Almoço
14h30 —Debate da 2ª mesa
15h30 — Apresentação da pesquisa realizada pelo Proifes-Federação (Mesa 3)
Mesa 3 — Privatização do ensino superior público
16h30 — Debate
18h — Encerramento
Dia 21 de junho
9h — Apresentação da pesquisa realizada pela Contee (Mesa 4)
Mesa 4 — O avanço da privatização da educação superior no Brasil e as consequências nas políticas educacionais
10h — Debate
11h — Trabalho em grupo
– Apresentação do planejamento realizado na Costa Rica
– Tarefa dos grupos: com base no planejamento já apresentado no encontro da Costa Rica, refletir sobre quais componentes, além dos já previstos, são necessários para nossa resposta ao fenômeno da privatização da educação no Brasil, considerando as vertentes: educação básica pública; ensino superior público e técnico-tecnológico e ensino privado.
12h30 — Almoço
14h – Mesa de sistematização das ações, encaminhamentos e iniciativas das entidades para enfrentar os desafios com relação ao tema
16h – Encerramento com indicativo de ato político

Por Táscia Souza, da redação ( CONTEE)

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Brasil responde à ONU que Escola Sem Partido tramita democraticamente




Governo: STF pode dar decisão final sobre texto do Congresso  Itamaraty enviou às Nações Unidas respostas sobre o projeto.


O governo brasileiro enviou à ONU (Organização das Nações Unidas) respostas sobre o projeto da Escola Sem Partido e a Base Nacional Comum Curricular. Defendeu que a tramitação do texto no Congresso Nacional segue “as regras e o espírito da democracia“. Segundo o Itamaraty, caso seja aprovada no Legislativo, a proposta pode ser submetida ao STF (Supremo Tribunal Federal).

Leia a íntegra da manifestação do governo brasileiro às Nações Unidas (documento em inglês).


Relatores da ONU criticaram, em abril, o movimento Escola Sem Partido. Disseram que a proposta pode representar uma violação ao direito de expressão nas salas de aula e uma “censura significativa”. Os integrantes do Alto Comissariado das Nações Unidas enviaram ao governo brasileiro 1 documento (eis a íntegra).

 Os representantes da organização pediram que o governo apontasse razões que justificassem a aplicação de leis propostas pelo Escola Sem Partido.
O Itamaraty afirmou que análise do mérito do projeto cabe ao Congresso Nacional. Disse estar atento à tramitação para que o processo democrático seja cumprido. “O Brasil gostaria de enfatizar que os debates sobre os PLs acima mencionados ocorreram de acordo com as regras e o espírito de democracia e no ‘lugar’ institucional adequado, ou seja, o Congresso Nacional“, declarou.

Base curricular 

O governo afirmou que a base nacional curricular respeita as obrigações internacionais assumidas pelo país. Afirmam que fala sobre “diversidade” mais de 80 vezes. 

O Itamaraty defende que a base curricular nacional segue 10 pontos gerais e destaca 4 deles, ligados aos direitos humanos: 1) respeito à diversidade cultural; 2) debate com respeito aos direitos humanos baseado em fatos, dados e informação confiável; 3) demonstração de empatia pelo próximo, com a prática do diálogo; e 4) atuação pessoal e coletiva de acordo com a democracia e princípios éticos.

A ONU afirma que há influência de “ideias conservadorasna definição da BNCC (Base Nacional Comum Curricular). O Ministério da Educação retirou do texto final o termo “orientação sexual“.


OPINIÃO: Professores contra o Escola Sem Partido 

Há poucos dias noticiamos, como vários veículos de comunicação, que o prazo dado pela ONU ao governo brasileiro para responder sobre o Escola Sem Partido havia terminado sem que o governo brasileiro houvesse enviado uma resposta. Hoje tomamos conhecimento através do site Poder 360 que o governo brasileiro enviou sim a requerida resposta à ONU.


No documento em inglês que pode ser consultado no link 

( http://www.poder360.com.br/…/itamaraty-onu-escola-sem-parti… ) o governo declara que estão sendo realizadas audiências públicas e seminários para discussão do projeto. Declara também que o ministro da educação já se manifestou oficialmente contra os projetos Escola Sem Partido por estes ferirem a legislação brasileira referente a educação e que, ainda que aprovado pelo poder legislativo, o ESP ainda passaria pelo judiciário para ter sua constitucionalidade avaliada. Por fim, o documento de 11 páginas afirma que a Base Curricular proposta pelo governo discute diversidade e direitos humanos.


Ou seja, o governo brasileiro deu a entender que os projetos Escola Sem Partido não nortearão as políticas públicas para a educação brasileira. Nós, do Professores Contra o Escola Sem Partido, deixamos a pergunta: Um documento com esta importância não deveria estar sendo amplamente divulgado pelo governo brasileiro? 

http://www.poder360.com.br/…/brasil-responde-a-onu-que-esc…/

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STF suspende lei que proibia ensino sobre gênero nas escolas do Paraná


 
 
 
 
Para Barroso, norma é inconstitucional e perpetua estigmas e preconceito


 
BRASÍLIA — A controvérsia em torno da chamada “ideologia de gênero” ganhou um novo e importante capítulo nos tribunais. Uma decisão ainda inédita do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, obtida pelo GLOBO, suspendeu lei de Paranaguá (PR) que proíbe informações sobre gênero e orientação sexual nas escolas mantidas pela prefeitura do município paranaense e até mesmo a utilização de tais termos.

A decisão em caráter liminar, que será submetida ao plenário do Supremo, representa uma vitória da Procuradoria-Geral da República (PGR), que, somente no último mês, protocolou sete ações na Corte, incluindo a de Paranaguá, contra leis municipais que vetam conteúdos relacionados à sexualidade e gênero nas escolas.

Na decisão, Barroso afirma que a lei de Paranaguá é inconstitucional, porque somente a União teria competência para legislar sobre diretrizes educacionais e normas gerais de ensino. Mas também pelo fato de, ao impedir o acesso a conteúdos sobre uma dimensão fundamental da experiência humana e para a vida em sociedade, viola o princípio constitucional da proteção integral da criança e do adolescente.


“Não tratar de gênero e de orientação sexual no âmbito do ensino não suprime o gênero e a orientação sexual da experiência humana, apenas contribui para a desinformação das crianças e dos jovens a respeito de tais temas, para a perpetuação de estigmas e do sofrimento que deles decorre”, aponta Barroso na decisão. “Por óbvio, tratar de tais temas não implica pretender influenciar os alunos, praticar doutrinação sobre o assunto ou introduzir práticas sexuais. Significa ajudá-los a compreender a sexualidade e protegê-los contra a discriminação e a violência.”

Barroso citou dados sobre violência contra transgêneros no Brasil, mencionando que eles têm expectativa de vida em torno de 30 anos no país, contra os quase 75 anos do brasileiro médio. O ministro colocou a escola como local fundamental para que os estigmas sejam rompidos, até mesmo porque em geral é onde o preconceito começa.

“Nesse sentido, o mero silêncio da escola nessa matéria, a não identificação do preconceito, a omissão em combater a ridicularização das identidades de gênero e orientações sexuais, ou em ensinar o respeito à diversidade, é replicadora da discriminação e contribui para a consolidação da violência às crianças homo e trans”, afirma.
 
 
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MEC suspende atividade em faculdades por oferta irregular de cursos superiores

 


 
O Ministério da Educação (MEC) determinou a suspensão de atividades em 27 faculdades por oferta irregular de cursos superiores. As instituições, localizadas em 14 estados, foram citadas no relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco.

A CPI concluiu que quase 20 mil alunos foram afetados por diferentes tipos de irregularidades, incluindo a venda ilegal de diplomas. O relatório identificou situação de “terceirização da oferta de cursos superiores” sob o formato de programas de extensão universitária, ofertado por faculdades credenciadas pelo MEC em parceria com entidades não credenciadas para a oferta de educação superior.

Segundo o MEC, o despacho não inclui a suspensão de aulas nessas faculdades. As medidas cautelares incluem a interrupção imediata de eventuais práticas de terceirização irregular da oferta de educação superior. Também devem ser interrompidos procedimentos que levem ao aproveitamento irregular de estudos, incluindo cursos livres equivocadamente caracterizados como de extensão.

As instituições citadas poderão apresentar recurso contra as medidas. Outras cinco faculdades que também estão sob investigação do MEC já possuem medidas cautelares específicas determinadas pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior.

Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG)
Faculdade Afirmativo (FAFI)
Faculdade América Latina de Ijuí (FAL)
Faculdade Anchieta do Recife (FAR)
Faculdade Atual (FAAT)
Faculdade Centro Oeste do Paraná (FACEOPAR)
Faculdade Cidade de Guanhães (FACIG)
Faculdade da Aldeia de Carapicuíba (FALC)
Faculdade de Ciência e Educação do Caparaó (FACEC)
Faculdade de Ciências Médicas da Bahia (Ciências Médicas)
Faculdade de Saúde de Paulista (FASUP)
Faculdade do Sertão (UESSBA)
Faculdade Ecoar (FAECO)
Faculdade Latino Americana de Educação (FLATED)
Faculdade Paraíso (FAP)
Faculdade Paranapanema (FP)
Faculdade Regional Brasileira - Maceió (IBESA)
Faculdade Santa Cruz (FACRUZ)
Faculdade Santo André (FASA)
Faculdade Santo Augusto (FAISA)
Faculdade Teológica Evangélica do Rio de Janeiro (FATERJ)
Faculdades Integradas de Várzea Grande (FIAVEC)
Instituto Brasileiro de Educação Superior Continuada (IBEC)
Instituto de Educação e Tecnologias (INET)
Instituto Superior de Educação de Floresta (ISEF)
Instituto Superior de Educação de Pesqueira (ISEP)
Instituto Superior de Educação Franciscano Nossa Senhora de Fatima (FATIMA)

 Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil

Edição: Valéria Aguiar
 
http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2017-06/mec-suspende-atividade-em-faculdades-por-oferta-irregular-de-cursos 
 
 
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sexta-feira, 16 de junho de 2017

Temer ignora prazo e não dá esclarecimentos à ONU sobre o 'Escola sem Partido'



            Os projetos de "Escola sem Partido" eliminam o debate ideológico em sala de aula e a liberdade de expressão

Prazo para o governo dar explicações expirou ontem. Em encontro com procuradora federal, relatora especial da ONU para o Direito Humano à Educação demonstrou preocupação

 
São Paulo – Expirou nesta quarta-feira (14) o prazo para o governo de Michel Temer (PMDB) responder aos questionamentos da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre projetos de lei que adota a "Escola sem Partido" que avançam no país com apoio do Ministério da Educação (MEC).

A omissão, considerada grave, pode desencadear interpelação. A procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, que estuda a possibilidade de entrar com ação, deve ainda pedir explicações ao Itamaraty.

"O descaso do governo indica o óbvio: o Planalto e o MEC dizem que são contra o programa "Escola sem Partido" e seus projetos de lei. Mas Temer e o ministro Mendonça Filho fazem o exato oposto disso", disse o coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, que esteve ontem em Brasília em visita à procuradora na companhia da relatora especial da ONU para o Direito Humano à Educação, Koumbou Boly Barry.

Na avaliação do coordenador, a ausência de resposta de Temer e Mendonça é um agrado a seus aliados. "Eles não querem melindrar a base parlamentar ultraconservadora, que permanece apoiando o governo para fazer avançar agendas retrógradas."

No início de abril, a relatoria especial do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU enviou carta ao governo brasileiro, na qual se pronunciava contra a proposta de controle ideológico nas discussões feitas em ambiente escolar, o "Escola sem Partido". Além de afetar a liberdade de expressão, criminaliza docentes.

Na carta, a ONU dirigiu-se diretamente ao Projeto de Lei 867/2015, do deputado Izalci Lucas (PSDB-DF), e ao Projeto de Lei do Senado 193/2016, de Magno Malta (PR-ES), que pretendem incluir o programa Escola Sem Partido nas diretrizes e bases da educação brasileira. Além das críticas sobre como o programa interfere nos padrões internacionais dos Direitos Humanos, o comunicado deu 60 dias para Temer responder os questionamentos.

Segundo o comunicado, os projetos, assim como outros relacionados, poderão levar a censura e autocensura dos professores e infringirão a capacidade de educadores de ensinar o currículo padrão, afirma o comunicado. “O objetivo da profissão de professor é instruir estudantes a  aprender sobre o mundo em muitas formas diferentes: algumas das quais eles e seus pais podem discordar. Se adotado na forma atual, essa lei bastante ampla pode frustrar esse objetivo causando censura ou autocensura significativa nos professores.”

 por Cida de Oliveira, da RBA publicado 15/06/2017 17h06

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quarta-feira, 14 de junho de 2017

CONTEE CONVOCA A GREVE GERAL 30 DE JUNHO








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