segunda-feira, 31 de julho de 2017

Contee promove o 1º Curso Nacional de Formação e Gestão Sindical






A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino (CONTEE)  em parceria com o CES (Centro Nacional de Estudos Sindicais e do Trabalho) realizará  seu 1º Curso Nacional de Formação Sindical nos dias 18 e 19 de agosto, em São Paulo.

A Secretaria de Formação da Contee informa que cada sindicato e federação pode inscrever um participante, preferencialmente o responsável pela pasta de formação. As despesas de transporte, alimentação e hospedagem serão de responsabilidade de cada entidade.

Serviço:

1º Curso Nacional de Formação e Gestão Sindical

Dias: 18 e 19 de agosto de 2017.
Local: Sede do Centro Nacional de Estudos Sindicais (CES) — Av. da Liberdade, 113 — Liberdade, São Paulo / SP.

Horário: 18 de agosto (sexta-feira), das 9h às 18h e 19 de agosto (sábado), das 9h às 17h30.

Formação, Mobilização e Conquistas.

"Na atual conjuntura política do país, de intensa ameaça aos direitos históricos dos trabalhadores, a realização dos cursos de formação sindical é fundamental para aprimoramento e qualificação dos trabalhadores e sindicatos. O curso promovido pela Contee  organizado pela Secretaria de Formação será  o primeiro de muitos que serão realizados , preparando nossas federações e sindicatos para a continuidade da resistência e luta pela manutenção dos direitos dos trabalhadores ", afirma Guilhermina Rocha , diretora da Contee e do Sinpro Macaé e Região.
 

 Professora Guilhermina Luzia da Rocha , diretora do Sinpro Macaé e Região e da CONTEE

Os temas abordados estão relacionados ao movimento sindical, à conjuntura política e à gestão sindical. As aulas incluem: origens do sindicato e história do movimento sindical brasileiro; concepções sindicais; gestão financeira das entidades sindicais; e a importância da formação sindical e do Planejamento Estratégico Situacional (PES).

Para Guilhermina Rocha ,  " nestes momentos de crise, administrar economicamente e politicamente um sindicato vai muito além da nossa experiência política. Nós, atuais dirigentes, não temos além do limite da nossa experiência, no percurso vivenciado até o momento, este curso é uma chance de ter um aprofundamento nessas questões, além da próprio know-how dos professores, e do CES ".

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terça-feira, 25 de julho de 2017

Por que Marchamos ? 3ª Marcha das Mulheres Negras no Centro do Mundo







No dia 25 de julho de 2017 voltamos a ocupar as ruas:
  
10 anos da Lei - Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha - Lei 5.071/2017. 

• Em defesa da democracia e contra o Golpe: Fora Temer!
• Pela luta intransigente contra o racismo e a discriminação, independentemente da raça,etnia e/ou nacionalidade;

• Pelo fim do machismo, do racismo, da lesbofobia, da transfobia, da intolerância religiosa, da xenofobia, e do preconceito e discriminação de qualquer natureza;

• Pelo fim da pobreza;
• Contra a retirada de direitos e a precarização ainda maior do trabalho, por mais emprego, melhores salários e igualdade salarial para as mulheres negras;

• Contra a exploração sexual das crianças e adolescentes;

• Contra todas as formas de violência, racista e machista e homofóbica: física, verbal e psicológica;

• Contra o genocídio da juventude negra e periférica;

• Contra a intolerância religiosa, por respeito e preservação das religiões de matrizes africanas;

• Pela preservação da biodiversidade e do meio-ambiente, em defesa e reconhecimento da titulação de terras das Quilombolas, das Mulheres do Campo, da Floresta e das Águas;

• Pela implementação da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) alterada pela Lei 10.639/03 (obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” no ensino fundamental e médio);

• Pelo direito à educação pública de qualidade e acesso e permanência na universidade;

• Pelo direito à saúde e direitos sexuais e reprodutivos (aborto legal, seguro e fim da violência obstétrica);

• Em defesa da moradia digna, do direito à cidade e à urbanidade;

• Pela valorização da trabalhadora doméstica (Lei Complementar 150/2015);

• Pelo empoderamento das mulheres negras, indígenas e afro indígenas;

• Contra o higienismo social e a gentrificação;

• Por mais poder político para as mulheres negras, indígenas e afro indígenas, imigrantes e refugiadas;

• Pelo reconhecimento e preservação dos saberes materiais e imateriais da população de qualquer raça, etnia nacional ou estrangeira no Brasil (cultura, tecnologia, arquitetura, culinária, saúde etc.);

• Por uma política de Comunicação de enfrentamento ao racismo, com a consolidação de uma mídia igualitária, democrática, não racista e não sexista.

DIA 30 DE JULHO - 9 HORAS, POSTO 4 EM COPACABANA - RJ  


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25 de julho : As Origens do Dia Internacional da Mulher Negra, Latina Americana e Caribenha








Quando se trata nas mulheres negras da região, a situação é ainda mais alarmante. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), dos 25 países com os maiores índices de feminicídio do mundo, 15 ficam na América Latina e no Caribe.

Em um contexto de tanta violência, mulheres negras negras são mais vítimas de violência obstétrica, abuso sexual e homicídio – de acordo com o Mapa da Violência 2016, os homicídios de mulheres negras aumentaram 54% em dez anos no Brasil, passando de 1.864, em 2003, para 2.875, em 2013 (enquanto os casos com vítimas brancas caíram 10%).

Barradas dos meios de comunicação, dos cargos de chefia e do governo, elas frequentemente não se vêem representadas nem nos movimentos feministas de seus países. Isso porque a desigualdade entre mulheres brancas e negras é grande: no Brasil, mulheres brancas recebem 70% a mais do que negras, segundo a pesquisa Mulheres e Trabalho, do IPEA, publicada em 2016. Há 25 anos, um grupo decidiu que uma solução só poderia surgir da própria união entre mulheres negras.





Em 1992, elas organizaram o primeiro Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas, em Santo Domingos, na República Dominicana, em que discutiram sobre machismo, racismo e formas de combatê-los. Daí surgiu uma rede de mulheres que permanece unida até hoje. Do encontro, nasceu também o Dia da Mulher Negra Latina e Caribenha, lembrado todo 25 de julho, data que foi reconhecida pela ONU ainda em 1992.

No Brasil – que tem o maior índice de feminicídios na América Latina -, a presidenta Dilma Rousseff transformou a data em comemoração nacional. Aqui, desde 2014, comemora-se em 25 de julho o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra – em homenagem à líder quilombola que viveu no século 18 e que foi morta em uma emboscada.

Esposa de José Piolho, Tereza se tornou rainha do quilombo do Quariterê, no Mato Grosso, quando o marido morreu, e acabou se mostrando uma líder nata: criou um parlamento local, organizou a produção de armas, a colheita e o plantio de alimentos e chefiou a fabricação de tecidos que eram vendidos nas vilas próximas.



Assim como o Dia Internacional da Mulher (comemorado em 8 de março), o 25 de Julho não tem como objetivo festejar: a ideia é fortalecer as organizações voltadas às mulheres negras e reforçar seus laços, trazendo maior visibilidade para sua luta e pressionando o poder público.

Por isso, no Brasil, no Caribe e na América Latina em geral, diversos eventos de protesto e luta estão sendo planejados para marcar a data. Em São Paulo, em Brasília e no Rio de Janeiro, por exemplo, acontecem Marchas das Mulheres Negras na terça (25) – eventos que já chegaram a agregar trinta mil pessoas.

 
Por Helô D’Angelo Do Revista Cult

Fonte: GELEDÉS

 

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segunda-feira, 24 de julho de 2017

Delegados e delegadas do 7º CONSIND da FETEERJ aprovam Moção de Solidariedade à Rafael Braga. Protestar não é crime!




Mesa final coordenada pelas mulheres que fazem parte da direção da FETEERJ , Professora Guilhermina Rocha coordenadora da Secretaria de gênero, etnia e diversidade da FETEERJ defendendo a Moção à Rafael Braga.


MOÇÃO DE APOIO A RAFAEL BRAGA
Protestar não é crime ! 


Nós, professores e professoras da rede particular de ensino no estado do Rio de Janeiro, presentes ao VII Congresso da Federação dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino no Estado do Rio de janeiro – FETEERJ  – realizado no Rio de Janeiro, nos dias 21, 22 e 23 de julho de 2017 – vimos através desta moção manifestar nossa solidariedade combativa a Rafael Braga Vieira, única pessoa que segue presa após os protestos que tomaram as ruas do Brasil, em junho de 2013 . Reafirmamos: PROTESTAR NÃO É CRIME!

Rafael Braga representa uma realidade presente em todos os países da América Latina, com a criminalização e o encarceramento da juventude pobre e negra. Lembramos que a sua prisão se deu no dia 20 de junho de 2013, no contexto de um dos maiores protestos realizados no Rio de Janeiro naquele ano e no âmbito das “jornadas de junho”, em todo o país.

Rafael foi detido por policiais sob a acusação de portar produtos de limpeza que, segundo a linguagem criminalizatória da polícia, seria utilizado para preparar coquetéis molotov, numa clara manipulação! Mesmo com diversos laudos que comprovam que tais materiais apreendidos não representavam nenhum risco, o Estado justifica a sua prisão com a acusação de que tais materiais seriam utilizados para produção de explosivos.

Nós, presentes ao VII CONSIND DA FETEERJ, saudamos e nos somamos à Campanha Internacional que exige a imediata liberdade para Rafael Braga!

Ainda denunciando a criminalização dos movimentos sociais e daqueles e daquelas que lutam, nos colocamos solidários, e manifestamos nosso apoio irrestrito. Frente a esse quadro de perseguição, relacionamos a prisão de Rafael Braga, um símbolo do encarceramento da juventude pobre e negra, à criminalização da luta social.

Reafirmamos o nosso compromisso com a exigência da imediata libertação de Rafael Braga e, ao mesmo tempo, expressamos total solidariedade com todas (os) criminalizadas(os)  por lutarem!

PROTESTAR NÃO É CRIME!
LIBERDADE PARA RAFAEL BRAGA, JÁ!

 


Rio de Janeiro, 23 de julho de 2017 -  VII CONSIND  FETEERJ 



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sexta-feira, 21 de julho de 2017

ANGELA DAVIS APÓIA A CAMPANHA PELA LIBERTACAO RAFAEL BRAGA





ANGELA DAVIS | CAMPANHA PELA LIBERTACAO RAFAEL BRAGA | Nossa pergunta : o Sistema judiciário é justo para os mais pobres ? Quantos comentem crimes bárbaros ? Rafael Braga foi condenado por 11 anos por estar terem encontrado em sua mochila uma garrafa de desinfetante . Precisamos pensar que justiça é essa ? Pela libertação de Rafael Braga!

Quando as pessoas falarem de imagens que contam história você pode usar essa daqui. Angela Davis segurando uma camiseta que diz Liberdade para Rafael Braga

Como a mesma diz "O encarceramento em massa é a continuidade da escravidão." Temos obrigação de lutar pelo fim desse sistema

Essa foto é do fórum anarquista especifista da Bahia

Pela Liberdade de Rafael Braga Vieira


#LibertemRafaelBraga

 
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quinta-feira, 13 de julho de 2017

Em votação decisiva, senadores mostraram de que lado estão







 
A aprovação da Reforma Trabalhista no Senado, dia 11, revelou lado e posturas de cada um dos três representantes de cada Unidade da Federação no Congresso Nacional. Destacaram-se, em primeiro lugar, as senadoras que, percebendo a inevitabilidade do resultado contrário aos trabalhadores, numa Casa de maioria folgada de representantes do capital, buscaram meios e formas de impedir a votação, inclusive ocupando a Mesa dos trabalhos.

A maioria dos parlamentares ficou ao lado de seus financiadores de campanha, abandonando os interesses legítimos de seus eleitores (em sua maioria, trabalhadores). Alguns traíram abertamente compromissos e alianças da campanha que os elegeu. Vários partidos se dividiram. Machado de Assis certa vez comparou a política à Paixão de Cristo: “não falta nada, nem o discípulo que nega, nem o discípulo que vende”. Há também o discípulo fiel. Alguns parlamentares e partidos reafirmaram seus compromissos e sua coerência.

O coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, considerou que o resultado demonstrou “o como é importante participar, e não fugir, da política. Precisamos saber votar, escolher gente que nos represente e em quem possamos confiar”. A lista de quem votou a favor ou contra os direitos trabalhistas, colocada a seguir, mostra que só uma bancada estadual — do Paraná — votou, na sua totalidade, em defesa dos trabalhadores. Os 26 votos contrários ao projeto governista-patronal vieram de 17 estados e do Distrito Federal. Todos os três senadores das bancadas do Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Santa Catarina e São Paulo votaram pelo fim da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Revelar seus nomes prepara os trabalhadores e o eleitorado para os futuros embates políticos. Não basta votar, é necessário acompanhar a trajetória e os posicionamentos de cada candidato. “Que em cada Estado os sindicalistas mostrem quem esteve conosco e quem votou contra nós”, conclama Gilson. 

Fonte: Site Contee

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quarta-feira, 12 de julho de 2017

As principais mudanças da reforma trabalhista aprovada e suas consequências.




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Artigo: Reforma trabalhista: oposição falhou na Câmara






Para que possa resistir e tentar resgatar parte dos direitos flexibilizados, reduzidos ou suprimidos, é preciso contar com lideranças bem formados e com capacidade de argumentação. Para tanto, é fundamental ampliar a conscientização da classe trabalhadora, investindo em formação de formadores, como forma de multiplicar quadros e lutadores sociais.

Celso Napolitano*

O episódio da derrota da oposição na reforma trabalhista no Congresso, particularmente na Câmara dos Deputados, a despeito da resistência e da luta das centrais sindicais, requer uma reflexão profunda do movimento sindical em relação à representação dos trabalhadores nos poderes constituídos.

O natural, considerando que a oposição de esquerda possui mais de 100 deputados, seria que a reforma trabalhista tivesse tido mais dificuldade de tramitação na Câmara do que no Senado. Mas ocorreu o contrário: um Senado aguerrido e uma Câmara apática.

O texto, que chegou à Câmara com menos de dez mudanças na CLT e saiu com mais de cem, teve pouca resistência em comparação com outros projetos com o mesmo propósito. Como exemplo, podemos citar dois outros projetos nocivos aos trabalhadores: o PL 5.483/01, da era FHC, que alterava o artigo 618 da CLT para permitir a prevalência do negociado sobre o legislado, e o PL 4.330/04, do ex-deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que institui a terceirização na atividade-fim, além da pejotização das relações de trabalho.

É verdade que o projeto de desmonte da CLT tramitou num período tumultuado na Câmara, durante o qual houve o impeachment da ex-presidente Dilma e a efetivação de Michel Temer como presidente da República, a cassação do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a eleição e reeleição do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a Presidência da Câmara. Mas nada disso justificaria o “corpo mole” da oposição nessa matéria.

A falta de entusiasmo dos deputados em defesa dos trabalhadores surpreendeu a ponto de terem permitido, em troca da votação nominal de três destaques, que a matéria fosse aprovada em uma única sessão do plenário. Se tivessem segurado mais alguns meses, certamente haveria maior dificuldade para a aprovação no Senado, ou até mesmo a sua rejeição, seja em razão da fragilidade do governo Temer, seja pela proximidade do processo eleitoral.

A realidade é que nossa oposição, talvez mais preocupada com o fundo eleitoral, com anistia do caixa dois e em evitar a aprovação de uma reforma política que dificultasse o retorno da esquerda ao poder, deixou a matéria ser aprovada sem maiores resistências. Como Rodrigo Maia, em quem parte da oposição votou para sua eleição e reeleição para a presidência da Câmara, era quem estava conduzindo as votações, tanto dos temas acima quanto da reforma trabalhista, parte da oposição teria criado menos dificuldades. Essa política de boas relações, com o olho naqueles compromissos, custou caro aos trabalhadores.

O fato é que os trabalhadores e suas lideranças devem, nas próximas eleições, priorizar candidaturas próprias, porque não dá para contar com deputados sem experiência sindical, mesmo que pertençam a partidos de esquerda. Para eles, a causa dos trabalhadores deve ser tratada em igualdade de condições com outras pautas de interesse do eleitor, do contribuinte, do usuário de serviços público, do consumidor, etc. Não há uma prioridade para os temas do mundo do trabalho, que é, ao lado do capital, uma das duas forças motoras da economia.

Para que possa resistir e tentar resgatar parte dos direitos flexibilizados, reduzidos ou suprimidos, é preciso contar com lideranças bem formados e com capacidade de argumentação. Para tanto, é fundamental ampliar a conscientização da classe trabalhadora, investindo em formação de formadores, como forma de multiplicar quadros e lutadores sociais.

Afinal, os ataques das forças neoliberais aos direitos sociais, sob o fundamento de que são causadores de déficits e responsáveis pelo desemprego, fragilizam a solidariedade e a cidadania, facilitando os arranjos pró-mercado. E só com formação política, cívica, sindical e cidadã será possível combater e vencer essa investida em bases neoliberais sobre os corações e mentes dos trabalhadores brasileiros.

Uma classe trabalhadora sem sólida formação e convicção política e ideológica terá dificuldade de protagonismo e será facilmente manipulada e controlada pelo capital, assim como o foram os deputados nesse embate da reforma trabalhista. Ou se investe na educação política, na formação de quadros e em lideranças para disputar o poder político, ou o Estado vai continuar priorizando o capital em detrimento do trabalho.

(*) Professor da FGV-SP, presidente da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp) e presidente do Diap

Categoria: Agência DIAP  Publicado em Terça, 11 Julho 2017 23:59 

 

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III Marcha das Mulheres Negras do Estado do Rio de Janeiro, irá acontecer no dia 30 de julho de 2017 ,em Copacabana.







As Mulheres Negras do Rio de Janeiro têm história. Você faz parte dessa história e por isso estamos convidando você para estar presente, atuante, lutando por seus direitos na III Marcha das Mulheres Negras do Estado do Rio de Janeiro, que irá acontecer no dia 30 de julho de 2017 a partir das 10h,  no Posto 4 em Copacabana – Rio de Janeiro.
 
Nesse dia nós estaremos:

Celebrando o dia Internacional da Mulher Negra Latina Americana e Caribenha e a conquista deste dia como dada oficial no Estado do Rio de Janeiro 

VIVA 10 ANOS DA LEI 5071 

DIA DA MULHER NEGRA LATINA AMERICANA E CARIBENHA;

Lutando contra o preconceito, discriminação racial, racismo, lesbofobia, homofobia, transfobia, contra o genocídio da juventude negra, contra a reforma trabalhista, contra a reforma da previdência.
Lutando por liberdade e respeito à: tradições das religiões de matrizes africanas, reconhecimento das comunidades quilombolas, defesa da cultura afro-brasileira, e proteção da juventude negra contra todas as formas de violência. 

Lutando pelos direitos das Mulheres Negras à: Educação de qualidades, saúde com serviços adequados e com dignidade, convívio em comunidade em segurança, pleno acesso a ao mercado de trabalho, apoio ao empreendedorismo e às habilidades das mulheres negras, entre outros direitos essenciais à elas devidos.

Nos preparando por melhorar políticas públicas para Mulheres Negras e celebrar em 2018, os 30 anos do Primeiro Encontro Nacional de Mulheres Negras realizado, na cidade de Valença/RJ em 1988.
Vem marchar com a gente por direitos, dignidade e história!

Mulheres Negras do Rio de Janeiro no Centro do Mundo.

Copacabana neste dia é sua também. 

#Nenhumdireitoamenos #Ocupacopacanamulheresnegras #vemmarcharcomagente #nossospassosvemdelonge



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