domingo, 11 de abril de 2010

EDUCAR PARA A IGUALDADE: GÊNERO E EDUCAÇÃO ESCOLAR


As transformações no mundo contemporâneo , a educação para a igualdade entre meninos e meninas é um elemento fundamental da cidadania e para a construção da democracia entre gêneros. Relações de gênero,educação e cidadania são mais do que palavras-chave de um debate teórico, pois correspondem a leitura de mundo e práticas educativas cuja articulação pode conferir uma dimensão profundamente transformadora à educação escolar democrática. Lidar com as diferenças sem transformá-las em desigualdades é um dos desafios que apresentam a educadores e educadoras todos os dias.

Entendemos que a diretriz da igualdade de gênero entrou para a agenda das políticas públicas. Em nossas escolas devemos educar crianças, jovens e adultos de diferentes etnias, gêneros e origens sociais e culturais para se tornarem pessoas capazes de desenvolver todo seu potencial na sociedade. Isto só é possível se a igualdade, na diversidade, for estabelecida como parâmetro comum.

Dentre as diferenças , uma das que mais chama atenção é a de gênero. Houve um tempo em que, o que hoje chamamos de preconceito sexista era a norma na sociedade. Homem não chora; lugar de mulher era na cozinha;era ele o responsável por sustentar a casa, enquanto à mulher cabiam os cuidados e a educação dos filhos. Embora esses preconceitos quanto aos gêneros masculino e feminino tenham se abrandado, a escola ainda faz circular ainda muitos desses significados em suas práticas.

Sabemos que a transformação na direção da igualdade, respeitando as diferenças, não se dá por inércia e nem por acaso. Se outros modelos de masculino e feminino estão sendo gestados é porque setores do movimento de mulheres e educadores questionaram as discriminações de gênero. È necessário ampliar os referenciais para uma nova pedagogia e um novo projeto político-pedagógico das escolas que entrelace as diversas perspectivas de classe,raça/etnia e gênero,alterando as pautas valorativas que permeiam as interações multifacetadas entre os sujeitos no cotidiano escolar.

As mulheres foram às ruas, reivindicaram e conquistaram direitos. Aos poucos, a sociedade vem se transformando para que a linha que separa homens e mulheres seja cada vez mais tênue. Para tanto, é fundamental a atuação dos educadores.

Entendemos que, se Rio das Ostras quer ser reconhecida como uma cidade verdadeiramente educadora, a questão de gênero,que ainda tem um longo percurso até ser resolvida,deve estar presente na formação de seus cidadãos e cidadãs e entrar, de modo consciente e crítico, como parte da educação escolar.

Profª Guilhermina Rocha

Especialista em Educação e Historiadora

Diretora da Feteerj e Sinpro Macaé e região


SINPRO Macaé e Região
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Bairro Miramar – Macaé

Tel.: (22) 2772-3154

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