sexta-feira, 27 de abril de 2018

Secretária-geral do Sinpro Macaé e Região assume coordenação da Secretaria de Formação da Contee

Guilhermina Rocha (na ponta direita) com alguns homenageados na 3ª Reunião da Diretoria Plena e Conselho Fiscal da Contee


Agenda contou ainda com a inauguração da nova sede da Confederação em Brasília

O secretária-geral do Sindicato dos Professores (Sinpro) de Macaé e Região, Guilhermina Rocha, é a nova coordenadora da Secretaria de Formação da Contee. Ela tomou posse na quinta-feira, dia 26, durante a 3ª Reunião da Diretoria Plena e Conselho Fiscal da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Setor (Contee). Neste mesmo dia, aconteceu a inauguração da nova sede da Confederação, em Brasília.

Guilhermina Rocha repercutiu o novo desafio e a inauguração da sede. “Diante das rápidas e profundas transformações que ocorrem nos dias de hoje nas áreas de economia, tecnologia, política e outras, temos que pensar em uma nova forma de atuar do movimento sindical. Destaco como desafio a capacidade de formularmos propostas alternativas a estas mudanças; de subsidiar novos espaços de formação para os nossos dirigentes sindicais; e, por fim, a defesa dos interesses da classe trabalhadora”.

A reunião reuniu diversos representantes de entidades que juntas mostraram a importância na Contee na atuação junto aos movimentos sindical e social. A nova sede contou com projeto do arquiteto Lourival Machado Resende.  Entre os participantes dos debates e da inauguração estavam: o coordenador-geral da entidade, Gilson Reis; o primeiro presidente da Contee, Welington Teixeira Gomes; a primeira coordenadora-geral da Contee, Madalena Guasco Peixoto; o ex-presidente, Augusto Petta; entre outros.  

A nova sede da Contee fica no 15º andar do Edifício Seguradoras, no Setor Bancário Sul (SBS), quadra 1, bloco K, lote 29, Brasília.

OUTRAS DISCUSSÕES - A pauta de trabalho em Brasília continua até neste sábado, dia 28. Neste dia, serão realizados debates sobre os Bancos de Dados do Contee e a Campanha Salarial 2018.

No dia 26, os participantes abordaram as atuais conjunturas nacional e internacional. Já na sexta-feira, dia 27, esteve em pauta a estrutura financeira, a organização, a estrutura sindical do Sistema Contee, bem como os projetos de Comunicação e de Formação sindical da Confederação. Para finalizar, foi realizada a Conferência Nacional Popular de Educação (Conape).




Após ação judicial movida pelo Sinpro Macaé e Região, faculdade de Rio Bonito tem dez dias para demonstrar pagamentos feitos aos professores



Audiência foi realizada na última quinta-feira, dia 26, no Fórum de Rio Bonito e contou com a presença do Ministério Público do Trabalho 



O Sindicato dos Professores (Sinpro) de Macaé e Região deu mais um passo para que os professores demitidos no ano passado pela Rede Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (Cnec) recebam, conforme a lei, as verbas rescisórias e salários de dezembro. Após a audiência, a Justiça determinou que a instituição de ensino, que foi fechada no ano passado, tem dez dias para que comprove os pagamentos, que alegou ter feito aos profissionais. Caso contrário, deverá fazê-lo. 


Durante a audiência, o Sinpro Macaé e Região demonstrou mais uma vez que o tempo para o pagamento aos professores ultrapassou qualquer prazo legal. Apesar de ter alegado que fez alguns pagamentos, a faculdade não mostrou provas. Por isso, o juiz concedeu os dez dias para que os responsáveis apresentem os acordos feitos, com a ciência do Sinpro. “Estamos nesta luta há meses. Buscamos os meios legais e queremos que a faculdade respeite os direitos trabalhistas e pague o que devem. Acompanhamos de perto esta situação. Na última audiência, para reafirmar o compromisso, pedimos que os reajustes a que os professores têm direito constassem na ata. Acreditamos que todo este desgaste está chegando no fim”, disse o presidente do Sinpro, Cesar Gomes.



Além de reafirmar que a faculdade não provou qualquer pagamento anterior, o Ministério Público do Trabalho (MPT) falou sobre o descaso da Rede a não ir a uma audiência que havia sido marcado no início do mês.

ENTENDA O CASO - No final de 2017, a Rede Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC) realizou demissão em massa de professores em todo o Estado do Rio de Janeiro e não fez a homologação no Sindicato, conforme direito do trabalhador. Diante disso, o Sinpro constatou inúmeras irregularidades cometidas pela instituição que deixou de fazer o pagamento de verba rescisória, o recolhimento do FGTS, da multa de 40% do FGTS, de 1/3 de férias e do aviso prévio indenizado no prazo legal. Além disso, estava em atraso com salários e o 13º salário. Foi registrado ainda a dispensa de dirigentes sindicais. “Ao não proceder a homologação no Sinpro Macaé e Região, a CNEC deixou de entregar aos professores as guias referentes ao Seguro Desemprego e ao saque do FGTS, bem como o termo de rescisão do contrato de trabalho”, ressaltou o presidente do Sindicato.


Diante destas ilegalidades, o Sinpro Macaé e Região pediu a intermediação do Ministério Público do Trabalho. Contudo, apesar das irregularidades denunciadas, a empresa não enviou um representante legal, na audiência do dia 6 de abril.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Dica do Sinpro: oficina para aprimorar a arte de contar histórias acontece no sábado


Quem quiser aprimorar a arte de contar bem uma história terá uma boa oportunidade no próximo sábado, dia 28, às 9h30min, no Rio de Janeiro quando acontecerá a oficina com a atriz e contadora de histórias, Priscila Camargo. Os interessados podem se inscrever gratuitamente pelo e-mail poloartenaescolaeab@gmail.com. A atividade dará a direito a certificado emitido pelo Instituto Arte na Escola.

O encontro tem ainda como público-alvo pessoas interessadas em processos de desinibição, em melhoria do trabalho em grupo, atualização profissional ou simplesmente tenham interesse pelos valores profundos e pelos “mistérios” da alma humana.

A PROFISSIONAL - Priscila Camargo é bacharel em Teatro, formada pela CAL. Paulistana, tornou-se atriz profissional no Rio de Janeiro em 1976. Em 1977 foi indicada ao Prêmio Mambembe de Melhor Atriz. Participou de mais de vinte espetáculos de Teatro, trabalhando com alguns dos mais renomados diretores, entre eles: Aderbal Freire Filho, Ítalo Rossi, Domingos de Oliveira, Luis Mendonça, José Renato, Carlos Alberto, Clóvis Levi, Cecil Thiré, Cacá Mourthé e Aracy Cardoso.

Priscila começou a contar histórias quando conheceu os Contos Sufis, em 1987, e se apaixonou. Passou a buscar e estudar os Contos e Histórias da Tradição Oral. Dessa paixão, nasceu sua segunda profissão, a de “Contadora de Histórias”, e daí nasceram os sete espetáculos: “Boca a Boca – A Antiga Arte de Contar Histórias”, “Boca a Boca II” e “Contos da Terra dos Mil Povos”, para adultos e “Caldeirão de Histórias”, “Histórias da Mãe África”, “A Polegarina e Outras Histórias” e “Histórias de Medo”, para crianças, além de um mix deles, “Histórias para Encantar Crianças e Adultos”.

terça-feira, 24 de abril de 2018

Trabalhador foi enganado por Temer e pelo Senado na Reforma Trabalhista








Medida Provisória 808/2017, que altera pontos da lei que instituiu a Reforma Trabalhista, perde a validade nesta segunda (23/04). A menos que isso seja revertido e os pontos sejam alvo de nova MP, o episódio passa para a história como o caso em que o Senado Federal demonstrou ao eleitorado brasileiro que é dispensável.
  
A Medida Provisória 808/2017, que altera pontos da lei que instituiu a Reforma Trabalhista, perde a validade nesta segunda (23/04), sem que a comissão mista do Congresso Nacional que a analisaria ter escolhido um relator – função que caberia a um deputado federal

A MP foi consequência de um acordo firmado entre os senadores da base aliada do governo federal e a Presidência da República no ano passado. Para evitar que mudanças levassem o projeto de novo à Câmara, Michel Temer, via senador Romero Jucá, prometeu algumas migalhas de concessão aos senadores que topassem jogar no lixo sua função de casa revisora.

Através de uma medida provisória, mudanças como condições de trabalho para grávidas e lactantes, trabalho intermitente e autônomo, jornada de 12 horas de trabalho por 36 de descanso, entre outros pontos, seriam amenizados. Os senadores da base se deram por satisfeitos e apertaram “sim” no dia 11 de julho do ano passado. Temer, com isso, conseguiu mostrar serviço a grandes empresários e ao mercado financeiro – que patrocinaram sua chegada e manutenção ao Palácio do Planalto.

Nem bem o corpo da reforma esfriou e o presidente da Câmara Rodrigo Maia avisou que iria barrar qualquer MP que tentasse mudar o projeto. Vale lembrar que as alterações originais eram insignificantes, mantendo o coração da reforma: a priorização da negociação entre patrão e empregado acima do que está na lei. Cerca de mil emendas foram sugeridas à Medida Provisória.

Agora, a Medida Provisória caduca. O governo federal deve emitir um decreto para alterar a contribuição para a Previdência Social relativa ao trabalho intermitente, mas a maioria daquilo que havia sido acordado com os senadores não deverá ser alvo de nova MP. Se isso se confirmar, para serem aprovados, esses pontos dependerão de projeto de lei.

Os senadores-empresários e senadores que representam empresários, que são a maioria, devem ter pensado como o palhaço do hambúrguer: Amo muito tudo isso.

De duas, uma:

1) Ou parte dos senadores da base do governo foi enganada por Michel Temer, que prometeu algo que não podia cumprir porque dependia de uma Câmara dos Deputados que não estava interessada em mudanças no texto que ela própria havia aprovado. Nesse caso, é preocupante que tenhamos como senadores políticos tão mirins que acreditam até em Temer.

2) Ou esses mesmos senadores fizeram parte de uma grande peça de teatro, combinando o jogo com Temer para fingir que realmente estavam interessados em fazer mudanças, quando – na verdade – precisavam apenas de uma justificativa para terem terceirizado seu papel de câmara revisora, deixando passar uma versão mais agressiva de uma Reforma Trabalhista que traz dores de cabeça aos empregados. Nesse caso, nada de novo em Pindorama.

Em qualquer uma das possibilidades, o resultado é que os trabalhadores perdem.

E, de qualquer forma, a menos que isso seja revertido e os pontos sejam alvo de nova MP, o episódio passa para a história como o caso em que o Senado Federal demonstrou ao eleitorado brasileiro que é dispensável.

Pois uma vez que abriu mão, por conta própria, de sua tarefa constitucional de revisar a decisão da câmara baixa do parlamento, trouxe argumentos para aqueles que defendem o seu fim e a transformação daquele espaço coberto de tapete azul sob o ”prato voltado para baixo” do prédio do Congresso Nacional em algo mais edificante, como uma casa de shows ou um ginásio poliesportivo.

Leonardo Sakamoto é jornalista e doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo. Cobriu conflitos armados em diversos países e o desrespeito aos direitos humanos no Brasil. Professor de Jornalismo na PUC-SP, foi pesquisador visitante do Departamento de Política da New School, em Nova York (2015-2016), e professor de Jornalismo na ECA-USP (2000-2002). É diretor da ONG Repórter Brasil e conselheiro do Fundo das Nações Unidas para Formas Contemporâneas de Escravidão.

Fonte: UOL

Data original da publicação: 21/04/2018

Sindicato dos Professores de Macaé e Região 



Professores da Faculdade Cenecista de Rio das Ostras (FACRO) têm assembleia dia 25/04



A imagem pode conter: texto

O Sinpro Macaé e Região convoca os professores da Faculdade Cenecista de  Rio das Ostras para reunirem-se em assembleia no dia 25 de abril , 4a feira, às 17h30min,  no auditório da CNEC Rio das Ostras.

A reunião está aberta a todos os professores da  FACRO, que lecionam no município de Rio das Ostras. Esta convocação é feita na forma do ESTATUTO da entidade notadamente quanto ao quórum de deliberação.

A assembleia discutirá a contra proposta apresentada pela direção da CNEC , conforme edital :


1.      Discussão, aprovação e votação  da contra proposta apresentada pela direção da CNEC  ;

2.      Deliberar as cláusulas mantidas e renovadas pela categoria;



    3.    Deliberação e autorização prévia sobre contribuições sindicais, de natureza econômica autorizando o desconto em folha;  

SINDICATO DOS PROFESSORES DE MACAÉ E REGIÃO



segunda-feira, 23 de abril de 2018

Artigo O desastre da reforma trabalhista.

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Após 5 meses de vigência da Lei 13.467/17, a medida já se mostrou desastrosa. O fortalecimento dos sindicatos será a melhor estratégia para garantir o retorno da segurança jurídica nas relações trabalhistas.

 A ideia de crescimento não pode prescindir da garantia do trabalho decente

Murilo Pinheiro*

As ações trabalhistas caíram, em média, 50% no país, desde 11 de novembro de 2017. Não há o que comemorar. É apenas o resultado da dificuldade do acesso dos trabalhadores à Justiça, após a Reforma Trabalhista, introduzida pela Lei 13.467/17. Outros números denunciam a ineficácia da medida. O desemprego foi de 11,8%, em dezembro do ano passado, para 12,2%, em fevereiro. Em 2015, a taxa era de 8,5%, no mesmo período. A informalidade também cresceu e segue como a tendência no mercado de trabalho, com quase 3 milhões de brasileiros, entre autônomos e informais, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além dos efeitos colaterais, as fragilidades da lei também dão sinais. No Supremo Tribunal Federal (STF), 20 ações questionam a constitucionalidade da reforma trabalhista. O cenário de incertezas permanece e o Brasil não avança nas principais pautas, relacionadas à geração de emprego e distribuição de renda.

A judicialização das propostas do novo regime não é novidade para o movimento sindical, que já previa e reverberava os danos referendados pelas mudanças em mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Já o discurso governamental acerca da geração de emprego não se confirma e a onda prevista para o mercado, na verdade, é de precarização dos postos de trabalho.

Na contramão do direito, a reforma tenta afastar os sindicatos de suas bases gerando ainda maior desproteção ao trabalhador. Ao introduzir a necessidade de autorização prévia e expressa à contribuição sindical, sem esclarecer como essa deve se dar e deixando margem de dúvida à legitimidade das assembleias, a legislação também cria embaraços ao custeio sindical, o que, ao final, prejudica o trabalhador cuja defesa pode ficar comprometida.

Ao promover a subtração de recursos dos sindicatos, necessários para a manutenção de suas estruturas, a maior perda será da classe trabalhadora, que poderá, entre outros riscos, ficar desassistida judicialmente. Ao obrigar o trabalhador a arcar com as despesas de perícias necessárias a processos trabalhistas, além dos honorários em caso de perda na ação, a reforma trabalhista cria obstáculos econômicos e geram um clima de medo entre os trabalhadores, que receiam ser penalizados por buscar seus direitos.

As várias possibilidades de prevalência do negociado sobre o legislado aumentam a vulnerabilidade do trabalhador, ainda mais aguda em período de crise econômica e desemprego. A reforma traz a ameaça iminente da precarização das condições de trabalho em diversas frentes de atuação do profissional.

Após 5 meses de vigência da Reforma Trabalhista, a medida já se mostrou desastrosa. O fortalecimento dos sindicatos será a melhor estratégia para garantir o retorno da segurança jurídica nas relações trabalhistas. Os profissionais precisam estar integrados às ações promovidas por suas entidades e cobrar atuação pela manutenção e recuperação de direitos.

A ideia de crescimento não pode prescindir da garantia do trabalho decente. Ambos devem caminhar juntos: profissionais capacitados e valorizados são a chave para o crescimento do País.

A Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), ao representar 500 mil engenheiros, reafirma sua missão, constituída há 54 anos, de lutar pelos direitos da categoria. É nesse sentido que temos nos articulado para evitar que os engenheiros sejam submetidos a situações precarizantes como trabalho intermitente, pejotização ou exclusão na negociação coletiva. Somos parceiros dos trabalhadores, dos brasileiros, da sociedade. Queremos continuar atuando junto por condições de trabalho justas e um País melhor.

(*) Presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE)

Fonte : Site DIAP 

SINDICATO DOS PROFESSORES DE MACAE E REGIÃO

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Professores aprovam a realização de assembleias descentralizadas durante campanha salarial do Sinpro Macaé e Região

Sinpro Macaé e Região foi até Rio Bonito para levar as metas da Campanha Salarial 2018

Encontros foram realizados em Rio das Ostras, Rio Bonito e Casimiro de Abreu

Levar a informação até ao professor para que ele conheça a luta e passe a fazer parte do movimento sindical. Esta tem sido a meta do Sindicado dos Professores (Sinpro) de Macaé e Região. Para conseguir isso, foram colocadas em prática as assembleias descentralizadas para a Educação Básica, que foram aprovadas pela categoria. Os encontros em Rio das Ostras, Rio Bonito e Casimiro de Abreu aconteceram no mês de abril e possibilitaram que os profissionais conhecessem os objetivos da Campanha Salarial 2018 e as novas políticas de sustentação do Sinpro.

Assembleia em Casimiro de Abreu aconteceu no dia 18
Esta nova forma de intensificar a mobilização entre professores surgiu na assembleia unificada realizada em março, em Macaé.  Aliás, todas as propostas da assembleia unificada foram aprovadas nestes encontros. Entre elas está a criação da contribuição assistencial, a manutenção do trabalho de acompanhamento feito dentro das unidades de ensino e a realização de atividades de formação pedagógica. “Nossos debates foram bastante propositivos e, com isso, escutamos as demandas dos profissionais em suas respectivas cidades, fazendo com que documentos importantes chegassem até eles. Os professores ganharam, mas nós também ganhamos com esta aproximação. Pudemos mostrar o quanto fazemos pela categoria e o quanto é importante a participação de todos para que continuemos fortes e obtendo as conquistas”, disse o presidente do Sinpro Macaé e Região, Cesar Gomes.

Professores de Rio das Ostras referendaram propostas aprovadas em assembleia unificada
Nestas assembleias, os profissionais aprovaram e referendaram sobre o índice de reajuste e também sobre a nova política de sustentação financeira do Sindicato que contará com a Contribuição Assistencial e com a campanha relacionada a sindicalização. Por outro lado, a Contribuição Sindical não será descontada este ano. “Encaminharemos um Termo de Ajustamento de Conduta ao Ministério Público do Trabalho sobre esta aprovação”, ressaltou Cesar.

DEMOCRATIZAÇÃO – Para o Sinpro Macaé e Região, as assembleias descentralizadas democratizam as instâncias deliberativas e fortalecem a luta. “Os pedidos dos professores é para que esse trabalho seja intensificado e que levemos cada vez informações, principalmente, com as mudanças provocadas pela Reforma Trabalhista”, contou o presidente. A organização de seminários e atividades de formação, também na forma descentralizada, estiveram entre os pedidos. “Alguns professores demostraram preocupação relacionada a perseguições nas escolas em que trabalham por estarem participando das assembleias, mas esclarecemos que este é um direito assegurado. Encaminharemos a instâncias superiores qualquer atitude nesse sentido”.

VISITAS -  No próximo dia 24 de abril, o Sinpro de Macaé e Região fará visitas nas escolas no municípios de Conceição de Macabu, Carapebus e Quissamã. Na oportunidade, serão apresentados aos professores as deliberações da assembleia geral e outros encaminhamentos.

Sinpro Macaé e Região move ação judicial para defender direitos de professores demitidos de faculdade em Rio Bonito

Audiência será realizada no Fórum de Rio Bonito


Profissionais demitidos no ano passado pela Rede Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC) não receberam verbas rescisórias e salários de dezembro. Nova audiência acontecerá no dia 26 de abril. 


Será no próximo dia 26 de abril, às 11 horas, no Fórum de Rio Bonito, a nova audiência entre o Sindicato dos Professores (Sinpro) de Macaé e Região e a Faculdade Cenecista de Rio Bonito (FACERB). O Sindicato move ação judicial contra a instituição de ensino para que ela respeite os direitos trabalhistas e dê explicações acerca do não pagamento das verbas rescisórias, bem como dos salários de dezembro de 2017 dos professores da instituição de ensino, que foi fechada no ano passado. 

Essa situação vem se prolongando contra a vontade do Sinpro Macaé e Região, que tem buscado todos os meios legais para fazer cumprir a legislação trabalhista. Esta nova audiência, que já havia sido ajuizada pelo Sindicato e contará com a participação do Ministério Público do Trabalho (MPT), é uma forma de dar prosseguimento e resolver a situação dos professores. Vale lembrar que, no dia 6 de abril, os representantes da CNEC, não compareceram à audiência, desprestigiando a mediação exercida pelo MPT para a formalização do cumprimento dos direitos. 

Para o presidente do Sindicato, Cesar Gomes, o não comparecimento da FACERB na audiência do MPT comprova, mais uma vez, o descaso e o desrespeito da CNEC com os professores. Outras tentativas foram feitas e observamos que não era de interesse da instituição resolver o caso. “Já propusemos ações coletivas e individuais contra a empresa em face do descumprimento da legislação, bem como da Convenção Coletiva de Trabalho, o que tem gerado consequentes ofensas jurídicas aos direitos dos trabalhadores. Agora, nossa próxima ação é entrar com mais uma representação contra a CNEC no MPT. Não vamos aceitar que sejam retirados os direitos dos professores e faremos de tudo para garantir que todos os professores da CNEC recebam o que tem direito”.  

ENTENDA O CASO - No final de 2017, a Rede Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC) realizou demissão em massa de professores em todo o Estado do Rio de Janeiro e não fez a homologação no Sindicato, conforme direito do trabalhador. Diante disso, o Sinpro constatou inúmeras irregularidades cometidas pela instituição que deixou de fazer o pagamento de verba rescisória, o recolhimento do FGTS, da multa de 40% do FGTS, de 1/3 de férias e do aviso prévio indenizado no prazo legal. Além disso, estava em atraso com salários e o 13º salário. Foi registrado ainda a dispensa de dirigentes sindicais. “Ao não proceder a homologação no Sinpro Macaé e Região, a CNEC deixou de entregar aos professores as guias referentes ao Seguro Desemprego e ao saque do FGTS, bem como o termo de rescisão do contrato de trabalho”, ressaltou o presidente do Sindicato. 

Diante destas ilegalidades, o Sinpro Macaé e Região pediu a intermediação do Ministério Público do Trabalho. Contudo, apesar das irregularidades denunciadas, a empresa não enviou um representante legal, na audiência do dia 6 de abril.

Dia da Resistência Indígena





O 19 de abril, o Dia do índio, é tido como uma data festiva para muitos. Contudo, nós não concordamos com este viés. Preferimos aceitar este dia como uma forma de relembrar toda a história de perseguição, repressão e agressão que os indígenas passaram, desde o período de colonização no Brasil. Muitos foram dizimados, escravizados pelos portugueses e contaminados com doenças que antes não faziam parte da realidade deles.

Todos os dias são de resistência, mas, especialmente hoje, precisamos celebrar o Dia de Resistência Indígena.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

EDITAL DE CONVOCAÇÃO : ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA PROFESSORES DA FACULDADE CENECISTA DE RIO DAS OSTRAS - FACRO









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EDITAL DE CONVOCAÇÃO


ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA  DE NEGOCIAÇÃO COLETIVA SOBRE REAJUSTE DE SALARIAL E CLÁUSULAS SOCIAIS DE 2016-2018 DA FACULDADE CENECISTA DE RIO DAS OSTRAS  - FACRO

O  Sindicato dos Professores da Rede Particular de Macaé e Região - SINPRO MACAÉ E REGIÃO , com base territorial nos municípios de Macaé , Carapebus, Quissamã, Conceição de Macabu, Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Silva jardim e Rio Bonito , com sede na Rua Teixeira de Gouveia nº 1.169, sala 110, Centro, Macaé/RJ, em conformidade com o seu Estatuto e o Acordo Coletivo  de Trabalho dos Professores do  Ensino Superior (2016/2018), CONVOCA todos os professores da FACULDADE CENECISTA DE RIO DAS OSTRAS – FACRO , para comparecerem e participarem da ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA , a ser realizada no dia 25 de abril  de 2018, a ser realizada na FACRO , sito à Rua Renascer da Terceira Idade , s/n, Jardim Campomar,  Rio das Ostras /RJ, com primeira convocação às 17h30, e segunda e última convocação às 18h. com fundamento no Art. 8º, inciso IV, da Constituição Federal (CF), art.513, alínea ‘e’, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para discussão e deliberação dos seguintes temas:

1.      Discussão, aprovação e votação  da contra proposta apresentada pela direção da CNEC  ;

2.      Deliberar as cláusulas mantidas e renovadas pela categoria;


      3.      Deliberação e autorização prévia sobre contribuições sindicais, de natureza econômica autorizando o desconto em folha;


4.      Esta convocação é feita na forma do ESTATUTO da entidade notadamente quanto ao quórum de deliberação;


5.      Assuntos Gerais de interesse da categoria.


Macaé, 18 de abril  de 2018.

CESAR GOMES ARAUJO
Presidente do SINPRO MACAÉ E REGIÃO

Que pesquisa é essa?


Ao invés de propor um ensino médio integral, preferem culpar a instrução de novas disciplinas como filosofia e sociologia 

Devemos ser críticos diante das pesquisas. Recentemente, pesquisadores do Ipea apontaram que a inclusão obrigatória de filosofia e sociologia no Ensino Médio, em 2009, prejudicou a aprendizagem de matemática dos jovens, pois, reduziu o espaço que poderia ser destinado a esta matéria. 

Segundo as pesquisadoras, a mudança levou as notas de jovens moradores de municípios com IDH muito baixo a caírem 11,8%, 8,8% e 7,7% em redação, matemática e linguagens, respectivamente. Segundo as pesquisadoras, a mudança levou as notas de jovens moradores de municípios com IDH muito baixo a caírem 11,8%, 8,8% e 7,7% em redação, matemática e linguagens, respectivamente.

Acreditamos que a pesquisa deveria ter abordado a necessidade de mais tempo para que as matérias sejam repassadas e a implantação de um ensino integral para suprir estas necessidades. Contudo, ao invés de abordar estas problemáticas, tão presentes na educação, preferiram culpar a introdução dessas matérias com conteúdo que acrescentam e colaboram para a formação crítica de cada aluno.  

Lançamos um questionamento: esta pesquisa está atendendo servindo a qual interesse?

terça-feira, 17 de abril de 2018

Dona Ivone Lara e Paul Singer deixam nomes marcados na história

Reprodução: www.revistaforum.com.br

Reprodução: odia.ig.com.br

Neste semana, dois símbolos do Brasil faleceram. Paul Singer, economista, defensor da esquerda não marxista e fundador do Partido dos Trabalhadores (PT); e Dona Ivone Lara, que enfrentou o preconceito por ser mulher e sambista para alcançar os seus sonhos.

Paul, que morreu aos 86 anos, nasceu na Áustria em 1932 e chegou ao Brasil em 1940, fugindo com sua família da perseguição aos judeus na Europa. Ele é considerado um dos precursores do termo economia solidária, que é baseada na produção com autogestão, sem patrões e empregados. Recentemente, atuou nos governos Lula e Dilma. Sua passagem vai ainda para a área acadêmica onde foi autor de vários livros didáticos, incluindo os de pesquisa econômica.

Já Dona Ivone Lara nascida no Rio de Janeiro e conhecida como a “Dama do Samba” deixa seu legado para a música e para a representatividade de classes. Foi eleita para a lista das 10 Grandes Mulheres que Marcaram a História do Rio. Além de atriz, foi a maior compositora do samba e da música brasileira. Durante sua vida, conciliou a formação acadêmica em enfermagem e serviço social com a música. Foi a primeira mulher a fazer parte da ala de compositores de escola de samba Império Serrano, com o samba-enredo "Os cinco bailes da história do Rio”. Todo o seu legado na música lhe rendeu diversas homenagens: em 2012, virou samba-enredo; na 21ª edição do Prêmio da Música Brasileira foi reverenciada; já na 19ª edição do Trem do Samba, em dezembro de 2014, foi um dos temas centrais.

Amanhã é dia de assembleia em Casimiro de Abreu