terça-feira, 17 de abril de 2018

Dona Ivone Lara e Paul Singer deixam nomes marcados na história

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Neste semana, dois símbolos do Brasil faleceram. Paul Singer, economista, defensor da esquerda não marxista e fundador do Partido dos Trabalhadores (PT); e Dona Ivone Lara, que enfrentou o preconceito por ser mulher e sambista para alcançar os seus sonhos.

Paul, que morreu aos 86 anos, nasceu na Áustria em 1932 e chegou ao Brasil em 1940, fugindo com sua família da perseguição aos judeus na Europa. Ele é considerado um dos precursores do termo economia solidária, que é baseada na produção com autogestão, sem patrões e empregados. Recentemente, atuou nos governos Lula e Dilma. Sua passagem vai ainda para a área acadêmica onde foi autor de vários livros didáticos, incluindo os de pesquisa econômica.

Já Dona Ivone Lara nascida no Rio de Janeiro e conhecida como a “Dama do Samba” deixa seu legado para a música e para a representatividade de classes. Foi eleita para a lista das 10 Grandes Mulheres que Marcaram a História do Rio. Além de atriz, foi a maior compositora do samba e da música brasileira. Durante sua vida, conciliou a formação acadêmica em enfermagem e serviço social com a música. Foi a primeira mulher a fazer parte da ala de compositores de escola de samba Império Serrano, com o samba-enredo "Os cinco bailes da história do Rio”. Todo o seu legado na música lhe rendeu diversas homenagens: em 2012, virou samba-enredo; na 21ª edição do Prêmio da Música Brasileira foi reverenciada; já na 19ª edição do Trem do Samba, em dezembro de 2014, foi um dos temas centrais.

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