domingo, 27 de junho de 2010

A EDUCAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA TRANSFORMAÇÃO DO MUNDO.


O sistema educacional brasileiro, como todo sistema educacional, não é separado do resto da sociedade. A educação acompanha o que existe de projeto de nação. E qual é o projeto de nação para o Brasil de hoje? Seríamos independentes e soberanos político, econômico, militar e culturalmente? Como refletir sobre as mudanças necessárias no sistema escolar brasileiro? A resposta a esta questão nos ajuda a refletir sobre a situação de “recuperação” de nossa educação.

A educação é um fenômeno social e universal, sendo uma atividade humana necessária à existência e funcionamento de todas as sociedades. Logo, a escola possibilita a mediação em cuidar da formação dos indivíduos, auxiliar no desenvolvimento de suas capacidades físicas e espirituais, preparando os educandos para a participação ativa e transformadora nas várias instânciais de sua prática social.

Um presente histórico dependente da história passada nos leva a pensar: O que tem acontecido no Brasil, historicamente, em particular quanto à educação do seu povo? Gasta-se decentemente na educação no Brasil? Os trabalhadores e professores brasileiros são bem-remunerados? A escola e a universidade funcionam tendo em vista as necessidades dos futuros profissionais?

Reconhecer, portanto que pode ser a partir da escola que esta aí, em vez de descartá-la, construirmos possibilidades de mudança e de transformação social.

Dentre os nossos desafios, os maiores talvez sejam nossos governantes e suas formas de governar. Nossos governantes, historicamente, se lembram do povo e da educação apenas em período eleitoral. Para a educação brasileira sair da recuperação precisamos que : os nossos governantes falem menos e façam mais ; passem dos discurso para a prática; e que sejam menos demagógicos e mais comprometidos.

Que as nossas escolas sejam mais atraentes e interessantes para os estudantes, tendo em vista as necessidades e urgências do mundo contemporâneo.

Que os nossos professores e funcionários sejam críticos e tenham autocrítica ; reivindiquem e pratiquem, o melhor possível, uma educação de qualidade.

Que os nossos estudantes “zoem” menos e sejam felizes; e para isso tenham cuidado e dedicação nos seus estudos.

Diante da realidade acima descrita , são inúmeras as dificuldades para implantar e consolidar tais políticas que sustentariam a organização educacional a favor dos interesses da minoria.

A consciência política é o objetivo máximo de toda a formação social do indivíduo. O caminhar junto é, para o educador, a forma de crescer e cumprir sua tarefa , de concretizar seu papel de militante como intelectual orgânico com a “função diretiva e organizativa, isto é, educativa, intelectual” (Gramsci).

Afinal, educação é um direito de todos(as)!

Profª Guilhermina Rocha
Historiadora, Especialista em Educação e diretora Sinpro.

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