segunda-feira, 2 de agosto de 2010

EDUCAÇÃO: PRIORIDADE NACIONAL?


Agora que novas eleições gerais no País se aproximam, não faltarão candidatos se apresentando como defensores das causas sociais. Saúde, educação e segurança serão, de novo, as prioridades exaltadas.

Enquanto isso, eleições passam, governos passam, gerações passam e o Brasil mantém sua eterna vocação de “nação do futuro”.

Quanto à educação, passos importantes tem sido dados nos últimos tempos, mas não com a rapidez necessária para superar o atraso acumulado por décadas – ou séculos? – de história.

Não se trata de buscar culpados e nem de se cair no denuncismo fácil e estéril. No entanto, os períodos eleitorais são próprios e propícios ao debate e à busca de soluções para os grandes temas nacionais. Não cairão do céu, mas serão frutos da mobilização da sociedade civil organizada como instrumento legítimo de pressão política.

Ainda mais no contexto atual, quando são noticiados pela imprensa os resultados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) nos estados e municípios brasileiros. No caso do município do Rio de Janeiro, responsável pela maior rede de ensino da América Latina, os índices apresentados expuseram os problemas de rede e foram alvo de inúmeras críticas.

Pior foi o caso da rede estadual do Rio de Janeiro que no “ranking” nacional ficou em penúltimo lugar, entre os 26 estados e mais o Distrito Federal.

Quando o tema é reajuste salarial para os servidores, incluindo os profissionais de educação, sejam estaduais, sejam dos diferentes municípios do Rio de Janeiro, a insatisfação é grande e geral, como também a imprensa tem mostrado.

Diz conhecido refrão: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Ninguém ignora o papel fundamental e estratégico que tem a educação no desenvolvimento de um povo. É mais do que chegado o momento para se realizar a tão decantada “revolução educacional”.

Portanto, nas próximas eleições – como, aliás, em todas – devemos estar atentos para os candidatos que só aparecem nestes períodos para pedirem votos ao povo. Uma vez eleitos, voltam às costas de novo e vão tratar dos interesses próprios. Fora com esses oportunistas!

Contribuição de Rosaldo Bezerra Peixoto

Professor e Conselheiro Fiscal do Sinpro Macaé e Região


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