Seis de agosto de 1945. Uma bomba nuclear americana explode sobre a cidade de Hiroshima, no Japão, matando cerca de 100 mil pessoas.
As repercussões daquela manhã de domingo de sol mudaria a face da História. A destruição da Humanidade se tornou uma possibilidade real pelas mãos do próprio homem.
A 2ª Guerra Mundial culminou em máxima escala os horrores de seguidas guerras e barbáries. O genocídio contra o povo japonês naquele dia ficará na memória dos povos como um dos crimes mais hediondos para jamais ser esquecido.
Passados exatos 65 anos do ataque americano, há quem discuta os motivos desse ato de terror.
Para alguns, seria “apressar o fim da guerra e o retorno da paz”. Para outros, seria “vingar o ataque japonês” à base militar de Pearl Harbor, no Havaí. Mas, há os que garantem que o motivo principal da bomba seria “um recado para Stalin”, para inibi-lo em suas pretensões expansionistas.
Seja lá qual for o motivo para tal ação, pelas suas terríveis consequências, não encontra justificativa e respaldo à luz dos Direitos Humanos: o assassinato indiscriminado de uma população indefesa – incluindo idosos, mulheres e crianças.
E mesmo que o alvo fosse, prioritariamente, militar no caso também são se justificaria, pois era do conhecimento dos envolvidos na época (inclusive dos serviços secretos) que o Japão estava esgotado e que havia injunções diplomáticas para uma eventual rendição.
A guerra já havia acabado para a Alemanha desde maio de 1945, estando suas principais cidades destruídas pelos seguidos bombardeios e a capital Berlim ocupada pelas forças militares soviéticas.
Acontece o que todos sabiam desde aqueles tempos que os “Aliados” não eram tão aliados assim: entre os ocidentais e os soviéticos havia uma desconfiança visceral que acabaria por inaugurar um outro período histórico conhecido como “Guerra Fria”.
Do fim da 2ª Guerra até os tempos atuais muito mudou no mundo. Mas permanece um sentimento generalizado de insegurança e instabilidade que tomou conta do cotidiano nestes tempos de crises e incertezas.
Pelo menos, contamos com o predomínio da razão contra a barbárie, e que o pesadelo de Hiroshima não se repetira jamais.
Contribuição de Rosaldo Bezerra Peixoto
Professor e conselheiro fiscal do Sinpro Macaé e região
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