O Sinpro de Macaé e Região entende que o Ensino Médio é obrigação do Estado, mas basta olhar para o município e ver que este ente não cumpre a contento a sua obrigação. São poucas as escolas de Ensino Médio na cidade e, consequentemente, poucas vagas para atender os nossos jovens.
Aliás, o IMERO não é qualquer escola. A qualidade dos profissionais lá formados e os números de desempenho que a escola apresenta, em certos casos, são superiores aos de outras da cidade. Fechar as turmas de formação de professores é retirar de muitos jovens a possibilidade de um futuro melhor. De um futuro digno, exercendo aquilo que ele mais gosta.
Perde também a população. Ela perde mais um aparelho de educação que antes servia ao público. Perde também a educação exercida de maneira local. Isso porque formar professores conhecedores de sua realidade, colabora para a formação de munícipes conhecedores da sua própria história e cientes do seu papel a nível local.
Pode parecer que não, mas tem sempre alguém que ganha com isso. Sabe quem? Os tubarões do ensino que tentam privatizar um direito que é universal. Comemoram o sucateamento da educação pública, pois sabem que os lucros vão aumentar. Eles se beneficiam disso ao criar escolas de péssima qualidade, verdadeiros puxadinhos que fingem ensinar. A lógica é a do dinheiro, sem compromisso de verdade com os alunos e com os profissionais da educação (professores e funcionários).
O Sinpro Macaé e Região também defende o Imero. Defende educação pública de qualidade.
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