quinta-feira, 21 de setembro de 2017

21 de setembro: Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência





O Dia Nacional de Luta das Pessoas Deficientes foi instituído pelo movimento social em Encontro Nacional, em 1982, com várias entidades nacionais. O dia 21 de setembro foi escolhido pela proximidade com a primavera. Além disso, nesse dia também se comemora o dia da árvore e buscou-se uma analogia com o nascimento das reivindicações de cidadania e participação plena em igualdade de condições. 


A data foi criada para reafirmar a luta pela manutenção e não retrocesso das conquistas legais destinadas à inserção profissional desse segmento da população, com destaque para o cumprimento da lei nº 8.213/91, conhecida como a “Lei de Cotas”, cuja meta é regulamentar a contratação de trabalhadores com deficiência.


A data é  lembrada todos os anos desde então em todos os estados. O objetivo do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência é ser um momento de reflexão e busca de novos caminhos. Além disso, é uma forma de divulgar a luta das pessoas com deficiência pela inclusão social. 

As propostas desastrosas para a classe trabalhadora perpetradas pelo governo Michel Temer atingem ainda mais profundamente os grupos com maior dificuldade de inclusão no mercado de trabalho. Apesar da invisibilidade, 6,2% dos brasileiros tem algum tipo de deficiência, segundo o IBGE, e pontos da reforma trabalhista devem atingir o segmento, como é o caso da terceirização indiscriminada.


No Brasil, segundo o censo do IBGE/2010, 23,5% da população tem algum tipo de deficiência. Em Varginha são cerca de 27.700 pessoas com algum tipo de deficiência (de mobilidade, visual, com síndrome de Down, entre outras). 

Essa mobilização é necessária porque as pessoas com deficiência recebem os menores salários do mercado e não possuem condições adequadas para exercer suas funções. As entidades de trabalhadores e trabalhadoras devem se mobilizar  para quebrar essas barreiras e lutar para incluir as pessoas com deficiência em situação de igualdade aos demais. A avaliação é de que as mulheres são exemplos dessa discriminação, sofrendo duplamente preconceitos as mulheres com deficiência, e triplamente as mulheres negras, comentou a Professora Guilhermina Rocha , diretora do Sinpro Macaé e Região e há 28 anos trabalhando diretamente com a inclusão escolar. 

A despeito do Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o Brasil registra alguns avanços em prol das pessoas com deficiência conquistados nos últimos anos. Exemplos disso são a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência,  ratificada pelo Brasil  através da lei 6.949/2009; a regulamentação da lei 142/2013 pelo decreto 8.145/2013, que trata da aposentadoria por tempo de contribuição e por idade da pessoa com deficiência; a aprovação da lei 1.3146/2015, Estatuto da Pessoa com Deficiência, que foi aprovada após longo período de embates no Congresso Nacional; e a implementação pelo governo Dilma em 2016  do processo de conferências conjuntas de direitos humanos, com a valorização da diversidade, do respeito e da convivência com o diferente e o combate a qualquer manifestação de intolerância.

SINDICATO DOS PROFESSORES DE MACAÉ E REGIÃO
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