terça-feira, 5 de setembro de 2017

Grito dos Excluídos, por democracia e pela defesa de direitos trabalhistas



Evento chega à 23ª edição e vai ser realizado em várias cidades. Em Macaé , o ato será na Praça Veríssimo de Melo, a partir das 9h. Ação tem o propósito provocar reflexão sobre o que é a independência que se comemora em 7 de setembro.

A 23ª edição do Grito dos Excluídos e a 30ª Romaria dos Trabalhadores para o Santuário de Aparecida ocorrem amanhã (7), dia em que se comemora a Independência do Brasil. "A ação tem o propósito de ajudar as pessoas a refletir sobre o que é essa independência, os seus direitos, sobre o sistema em que vivemos", disse o coordenador do Grito Ari Alberti. Para este ano o lema do Grito será "por direitos e democracia a luta é todo dia" e pretende discutir e manifestar oposição às reformas trabalhista e previdenciária e defender a democracia.

"Somos governados por um Executivo que retrocede direitos historicamente conquistados, e cujas principais figuras estão convocadas a sentar no banco dos réus e responder pelos graves crimes de que são acusados. Somos governados por um Legislativo que majoritariamente atua de costas para os seus eleitores, já que 95% da população desaprovam o governo Temer e 81% consideram que o presidente deveria responder pelos crimes que lhe pesam aos ombros perante a Suprema Corte do país. Somos governados por um Judiciário que se agarra como carrapato às mais aberrantes mordomias, recebe vultosos salários engordados por penduricalhos, e pratica com frequência o nepotismo", diz a convocatória do ato.

Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP), que organiza o ato na Avenida Paulista, em São Paulo, destacou que o Grito é construído ao longo do ano, com debates e reuniões em bairros, associações e ocupações, e que este é o momento da população pobre e periférica se levantar para denunciar as mazelas do capitalismo. "Agora dia 7, a periferia, o povo mais pobre vai levar as panelas para as ruas e demonstrar que agora, de fato, as panelas estão vazias com desemprego, miséria, com fome, com cortes", afirmou.

A CMP espera levar às ruas de São Paulo cerca 10 mil pessoas, integrantes de diversos movimentos populares que integram a Central. Eles vão protestar e bater panelas vazias contra as políticas recessivas e corte de direitos do governo golpista, Michel Temer e do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB). “Há um ano do golpe, a população sente na pele as consequências com o desemprego que já atinge 14 milhões de pessoas e, outros vivem assombrados pela volta da fome e a miséria, fruto das políticas recessivas do governo federal e do desmonte de políticas sociais efetuadas pelo prefeito”, afirmou Bonfim. 

Dom Guilherme Antônio Werlang, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Social Transformadora, da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), lembrou que os direitos foram conquistados com luta e só a luta vai mantê-los. "Vivemos tempos difíceis. Os direitos e os avanços democráticos conquistados nas últimas décadas, frutos de mobilizações e lutas, estão ameaçados. O ajuste fiscal, as reformas trabalhista e da previdência estão retirando direitos dos trabalhadores para favorecer aos interesses do mercado. O próprio sistema democrático está em crise, distante da realidade vivida pela população", disse.

Além das manifestações de rua, o Santuário de Nossa Senhora Aparecida recebe a Romaria de Trabalhadores, com o tema "30 anos de resistência e ação, anunciando a esperança, combatendo a exploração". "São 300 anos de presença da força da imagem de uma mulher negra, representando a força não só da mulher mais do povo. O objetivo é lembrar a importância de resgatar o povo, a mulher, de refletir sobre as questões do negro, do pobre, das pessoas que muitas vezes são excluídas," disse Antônia Carrara, da Pastoral Operária e coordenação da Romaria dos Trabalhadores.

 por Redação RBA publicado 06/09/2017 12h03, última modificação 06/09/2017 12h25

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