quarta-feira, 28 de março de 2018

Símbolo dos movimentos sociais: assassinato do estudante Edson Luís completa 50 anos

Reprodução internet/ Site Esquerda Online


Ato no Rio de Janeiro relembra a morte de Edson e faz um paralelo com a morte de Marielle Franco

Os movimentos sociais têm nesta quarta-feira, 28, um dia de reflexão quanto ao seu papel na reafirmação da democracia e do espírito de continuar a luta. Hoje faz 50 anos que o estudante Edson Luís Lima Souto foi morto pela polícia no Rio de Janeiro, durante uma manifestação contra o fechamento do restaurante Calabouço, que atendia, sobretudo, a estudantes pobres oriundos de outros estados.

Para relembrar este fato, serão realizados diversos atos pelo País, um deles às 15 horas, na Candelária, Centro do Rio, um ato público. Nele, os nomes de Edson Luís e Marielle Franco estão no centro para relembrar a resistência, bem como as mortes durante o período da Ditadura Militar e àquelas que acontecem com a Intervenção Militar. O protesto saíra da Candelária até a Cinelândia, onde o corpo de Edson foi velado pelos estudantes e onde Marielle exercia o cargo de vereadora, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

ENTENDA O CASO - No dia 28 de março de 1968, um tenente da Polícia Militar matou com um tiro o estudante Edson Luís de Lima Souto. O crime foi cometido durante invasão policial ao restaurante estudantil Calabouço, no Rio, onde estudantes protestavam contra a má qualidade da comida. Estima-se que cerca de 50 mil pessoas participaram do enterro do estudante. A ação, que culminou com a morte de Edson, originou uma série de atos contra a ditadura, uma delas a Passeata dos Cem Mil, em 26 de junho.

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