Reprodução internet/ Site Esquerda Online |
Ato no
Rio de Janeiro relembra a morte de Edson e faz um paralelo com a morte de
Marielle Franco
Os
movimentos sociais têm nesta quarta-feira, 28, um dia de reflexão quanto ao seu
papel na reafirmação da democracia e do espírito de continuar a luta. Hoje faz
50 anos que o estudante Edson Luís Lima Souto foi morto pela polícia no Rio de
Janeiro, durante uma manifestação contra o fechamento do restaurante Calabouço,
que atendia, sobretudo, a estudantes pobres oriundos de outros estados.
Para
relembrar este fato, serão realizados diversos atos pelo País, um deles às 15
horas, na Candelária, Centro do Rio, um ato público. Nele, os nomes de Edson
Luís e Marielle Franco estão no centro para relembrar a resistência, bem como
as mortes durante o período da Ditadura Militar e àquelas que acontecem com a
Intervenção Militar. O protesto saíra da Candelária até a Cinelândia, onde o
corpo de Edson foi velado pelos estudantes e onde Marielle exercia o cargo de
vereadora, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
ENTENDA O CASO - No dia 28 de março
de 1968, um tenente da Polícia Militar matou com um tiro o estudante Edson Luís
de Lima Souto. O crime foi cometido durante invasão policial ao restaurante
estudantil Calabouço, no Rio, onde estudantes protestavam contra a má qualidade
da comida. Estima-se que cerca de 50 mil pessoas participaram do enterro do
estudante. A ação, que culminou com a morte de Edson, originou uma série de
atos contra a ditadura, uma delas a Passeata dos Cem Mil, em 26 de junho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário