Esta é uma causa dos movimentos sociais e o Sinpro Macaé e Região também apoia a resistência contra estas desigualdades sociais, genocídio, racismo e sexismo. É preciso impedir que a contrareforma do governo golpista, um desmonte da CLT, distancie ainda mais os negros e indígenas do acesso por meio das oportunidades de trabalho.
Conforme faz parte da história, esta data foi oficializada em 1992, quando um coletivo de mulheres negras organizou o primeiro Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Caribenhas, em Santo Domingo, na República Dominicana. Aqui no Brasil, a data foi oficializada, em 2014, e teve como referência a líder quilombola Tereza de Benguela, personagem central da resistência negra no Brasil colônia.
Desde então, a data tem servido para refletir e lutar contra as desigualdades sociais de gênero e raça, seja na hipersexulização dos corpos, violência doméstica e mortalidade materna. Estas são só alguns dos motivos pelo qual as mulheres negras precisam de um dia específico. O Mapa da Violência 2015, por exemplo, apontou o crescimento de 54% do homicídio de mulheres negras em contraposição à 10% de diminuição dos de mulheres brancas. Resultado ainda o período de escravidão do Brasil, que terminou há anos, mas traz efeitos nos dias de hoje.
A luta é grande, por isso, a mobilização precisa ser ainda maior.
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