segunda-feira, 30 de julho de 2018

Sinpro Macaé e Região participa da Marcha das Mulheres Negras


Diretora do Sinpro, Guilhermina Rocha, ao lado da irmã de Marielle Franco, Prof Anielle Franco,
e a mãe da Marielle, Marinette Silva

Milhares de pessoas se reuniram na orla de Copacabana, no domingo

Para lutar pelo direito igualitário das mulheres dentro da sociedade, aproximadamente sete mil pessoas participaram da IV Macha das Mulheres Negras, no domingo, dia 29, em Copacabana. O evento teve como tema "Pela Vida do povo preto: mais mulheres no poder" e foi organizado pelo Fórum Estadual das Mulheres Negras do Rio de Janeiro. O Sindicato dos Professores da Rede Particular de Ensino (Sinpro Macaé e Região) marcou presença nesta luta contra o racismo e a violência contra as mulheres.



Diversos ativistas políticos discursaram em frente ao Copacabana Palace. “Foi um momento para lembrarmos das grandes lideranças deste movimento e o legado de luta e resistência que elas deixaram. Lembramos de nome importantes como Tia Ciata, Dona Ivone Lara, Carolina de Jesus, Mariele Franco, entre outras, marcaram com o seu protagonismo a conscientização do papel da mulher negra em nossa sociedade. Esta é uma causa dos movimentos sociais e o Sinpro Macaé e Região também apoia a resistência contra estas desigualdades sociais, genocídio, racismo e sexismo”, disse a secretária geral do Sinpro, Guilhermina Rocha.


Durante a passeata diversas foram as manifestações que ocuparam Copacabana. Em uma delas, Marielle Franco, que defendia em suas pautas as mulheres negras, o combate à violência e ao encarceramento e genocídio dos jovens negros, foi lembrada por oito mulheres negras que carregavam a foto da vereadora que foi executada no dia 14 de março e as investigações até hoje não apontaram a autoria do crime.





A marcha pediu ainda pelo fim do feminicídio de mulheres negras; e pela garantia e cumprimento da Lei 10.639 (que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio) e da Lei 11.649 no componente curricular e o desenvolvimento do trabalho docente. Ela foi ainda contra a redução da maioridade penal.


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