segunda-feira, 27 de junho de 2011

SAÚDE DO PROFESSOR: A VOZ


Professores que apresentam elevada ocorrência de alterações vocais relacionadas com o uso da voz em atividades letivas é do conhecimento de todos. O problema chamou a atenção dos representantes desta categoria por comprometerem seu bem-estar vocal, ameaçarem seu rendimento profissional e a duração da carreira letiva.

A falta de preparo vocal, as condições inadequadas de trabalho e o uso excessivo da voz são os fatores causais mais assinalados em pesquisas. O professor, geralmente, conta com poucos recursos e muita responsabilidade. Um dos seus principais recursos profissionais é a comunicação por meio da voz. A voz do professor transmite o conhecimento, orienta, acolhe e educa.


Sintomas

- Enfraquecimento ou perda da voz no final do período diário de aula;
- Quebras na voz durante as explanações;
- Voz rouca por vários dias;
- Dificuldade em cantar ou modular a voz;
- Diminuição do volume da voz, gerando esforço para falar um pouco mais alto ou gritar;
- Voz mais grave do que no início da profissão;
- Necessidade de limpar a garganta, de pigarrear;
- Respiração curta enquanto fala;
- Dor na garganta
- Sensação de queimação na garganta;
- Esforço para falar;
- Tosse seca;
- Voz mais rouca na sexta-feira e boa qualidade após o descanso no final de semana.


Quanto maior o número de sintomas presentes, maiores indicativos da gravidade do desgaste vocal.


O que fazer?
Para preservar as cordas vocais é preciso desenvolver técnicas de relaxação, respiração e impostação, utilizando corretamente o aparelho fonador. Essas técnicas você encontra na Cartilha da Voz.


Preservando a voz durante as aulas:
No ambiente
- Controle o volume, não grite.
- Observe e diminua os ruídos ambientais.
- Nas aulas ao ar livre, o desgaste da voz é maior. Use apitos para chamar atenção, fale perto das crianças para dar ordens, organize antecipadamente a dinâmica para jogos, use megafone ou coloque as mãos em torno da boca. Mesmo para usar microfone é preciso conhecer a técnica vocal.


A postura
-Mantenha-se relaxado com a cabeça e o corpo retos, sem tensão.


Hábitos diários
-Use giz antialérgico se for quadro negro e limpe com pano úmido.
-Mantenha na sala de aula uma garrafa de água e beba alguns goles sempre que for possível.
-Evite fumar.
-Sempre que puder, utilize recursos didáticos e atividades de menor uso vocal.
-Aulas bem planejadas são mais fáceis de serem transmitidas.


O uso da voz
- Fale em intensidade moderada Articule com precisão as palavras. Lembre-se dos exercícios articulatórios.
- Use o intervalo entre as aulas como repouso vocal; fale menos, evite conversas ruidosas na sala dos professores.
- Cuidado com as comemorações. Sempre que possível, use microfone.
- Professor de Educação Física, procure executar as ordens separadamente dos exercícios

Veja a lei
De acordo com o Estatuto do Servidor Municipal do Rio de Janeiro, Lei Extraordinária nº 94, de 14 de março de 1979:

Art. 86- Quando se verificar, como resultado de inspeção médica pelo órgão próprio da Secretaria Municipal de Administração, redução da capacidade física do funcionário ou estado de saúde que impossibilite ou desaconselhe o exercício das funções inerentes ao seu cargo, e desde que não se configure a necessidade de aposentadoria nem de licença para tratamento de saúde, poderá o funcionário ser readaptado em funções diferentes das que lhe cabem, sem que essa readaptação lhe acarrete qualquer prejuízo.

§ 1º - Na hipótese a que se refere este artigo, o funcionário submeter-se-á obrigatoriamente à inspeção médica no término do prazo fixado para a readaptação.
§ 2º - Readquirida a capacidade física, o funcionário retornará às atividades próprias de seu cargo.
§ 3º - O Prefeito poderá transformar, sem aumento de despesa, o cargo do funcionário readaptado em caráter definitivo.

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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Sinpro Macaé e Região participou do VIII Encontro Nacional de Educação Superior da CONTEE







O Sinpro Macaé e Região participou do VIII Encontro Nacional de Educação Superior da CONTEE, realizado nos dias 18 e 19 de junho, em São Paulo, com o tema “Novo modelo da expansão privatista”. Mais de 50 entidades filiadas à CONTEE estiveram no evento. As discussões foram focadas na análise da expansão do Ensino Superior privado e no enfrentamento da questão por parte das entidades sindicais e dos trabalhadores em educação.
Neste evento também foram apresentadas a novo logomarca da CONTEE e a campanha dos 20 anos da entidade.

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terça-feira, 21 de junho de 2011

2º Blogprog: comunicação é o desafio para os trabalhadores

Por Maria Mello*

No Blog da Reforma Agrária

A abordagem estigmatizada da mídia corporativa sobre as ações do movimento sindical, que crescem na medida em que o país se desenvolve economicamente, e do movimento social, com destaque negativo para as ações organizadas em torno da luta por reforma agrária, alerta a classe trabalhadora para a urgência do avanço na consolidação de formas de comunicação próprias, que encontram cada vez mais espaço e respaldo na blogosfera.

A oficina autogestionada que uniu os debates sobre sindicalismo na era da internet e perspectivas de comunicação no âmbito da reforma agrária, realizada no último sábado (18/6), durante o 2º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, em Brasília, apontou a necessidade de produção de conteúdo e da apropriação de novas ferramentas de comunicação frente à cobertura hegemônica da mídia convencional sobre as agendas das organizações.

Guilherme Delgado, pesquisador aposentado do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e colunista do informativo digital Correio da Cidadania, apresentou aos participantes aspectos da questão agrária no país e relacionou a marginalização da atuação dos movimentos sociais de luta por reforma agrária na mídia à opção dos governos recentes pelo modelo do agronegócio, caracterizado pela tríade concentração fundiária, foco em cadeias agroindustriais e produção de matérias-primas voltadas à exportação.

Para ele, o modelo do agronegócio não é uma ação singular, mas integra o pacto de economia política que envolve a primarização do comércio exterior “com total adesão e aderência” da política financeira do Estado brasileiro.

“A reforma agrária está à margem da agenda política, embora a questão agrária tenha se agravado nos últimos anos por conta de exacerbada prioridade ao agronegócio. Verifico que alguns temas que estão bombando na agenda política nacional, como o Código Florestal, muitas vezes são abordados sem explicação mais adensada por parte da mídia”, aponta. “Há vários elementos novos na questão agrária, mas infelizmente esse conjunto de novos conflitos não está devidamente assimilado no mundo da representação política e nos meios de comunicação”.

Na avaliação do jornalista e blogueiro Rodrigo Vianna (www.rodrigovianna.com.br), que também participou da atividade, o movimento sindical vem avançando na utilização de novas ferramentas de comunicação.

Ele destacou o incentivo que os sindicatos têm dado às iniciativas de comunicação contra-hegemônicas, principalmente na internet. “Como os sindicatos não se veem representados pela mídia tradicional, começam a investir em parcerias desse tipo. Este encontro, por exemplo, tem bastante apoio de organizações de trabalhadores”.

O distanciamento entre os profissionais de comunicação da grande mídia e o movimento sindical pode originar o ocultamento e o enviesamento das lutas, avalia Vianna. “O jornalista é um dos profissionais com menor índice de sindicalização no Brasil, fruto da influência do discurso liberal dos anos 90. A estigmatização é enorme, e talvez só não seja maior do que a feita em relação aos movimentos de luta pela reforma agrária”.

Ao tocar nesse ponto, Vianna comentou ainda como se dá a orientação editorial na chamada “grande imprensa” quando os assuntos estão relacionados aos movimentos de luta pela terra. “As organizações de comunicação usam o termo invasão de terra, em lugar de ocupação, como forma de criminalizar. Eles também obrigam o jornalista a substituir o termo ‘liderança’ do movimento, tido como positivo, pelo termo ‘chefe’ do movimento, em tom pejorativo”, exemplificou.

Agrotóxicos: “Extrapolamos o limite do imaginável”

Atores considerados essenciais ao cenário que prioriza o modelo de expansão da produtividade comandada pelo agronegócio, os agrotóxicos crescem no país e já não preocupam apenas os agricultores que lidam diretamente com esses venenos. “Já é um problema que impacta todas as classes sociais e os consumidores nas cidades”, ressaltou Letícia Silva, gerente de normatização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A especialista falou da influência do mercado sobre as políticas de Estado de controle de agrotóxicos. “As empresas pressionaram para impedir publicação de normas técnicas, por exemplo. A Anvisa conseguiu concluir a reavaliação de seis substâncias com cinco ações judiciais. A lentidão é enorme”, avalia.

Uma das razões, segundo a especialista, está no poder econômico alcançado por esses grupos. Nada menos do que “90% do mercado mundial de agrotóxicos, em todo o mundo, são controlados por 13 grandes empresas”, que utilizam toda sorte de expediente político para pressionar a desregulamentação do setor.

O Brasil é, atualmente, o país que mais consome agrotóxicos no mundo. “Com as proibições de algumas substâncias na China, União Europeia e EUA, vimos as curvas de importação de agrotóxicos para o Brasil aumentaram vertiginosamente. A sociedade precisa se apropriar do tema. Além da questão agrária e fundiária, o tema extrapolou o debate no campo. O leite materno está sendo contaminado. Extrapolamos os limites do imaginável”, acrescentou. Segundo Letícia, entre 2000 e 2010, a produção agrícola brasileira cresceu 20%, enquanto o uso de agrotóxicos, no mesmo período, subiu mais de 100%.


Sindicatos ampliam visibilidade na rede

Marcos Verlaine, jornalista do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), acredita que a internet tem conseguido erodir o monopólio da palavra dos jornais que disputam a opinião da população brasileira. Para ele, o uso da rede por parte do movimento sindical possibilita maior visibilidade à sua atuação. “Pelo baixo custo, é mais abrangente e mais capilar. Ampliamos o público e olhamos para essa atuação com perspectiva alvissareira”, afirmou.

Segundo Verlaine, o movimento sindical tem avançado nas lutas relacionadas a temas importantes como salário mínimo e terceirização, e a amplificação desses debates no conjunto da sociedade deve ter prioridade na estratégia das lutas. “A deturpação da mídia é cotidiana em relação ao movimento sindical. A mediação do sindicato foi fundamental para a greve dos metalúrgicos de Curitiba, por exemplo, e tratada com preconceito pelos veículos convencionais”.

A ampliação do volume de informação gerada com o aumento de fontes de notícias, acredita Verlaine, também oferece mais subsídios para a tomada de decisões. “Sem imprensa, não conseguimos organizar o trabalhador”.


Desafios

Ao final das exposições, os participantes apontaram limites do formato da oficina – que, ao unir os dois temas, diminuiu o tempo para debate – e avaliaram os cenários do movimento sindical e da luta por reforma agrária na era digital a partir de seus espaços de atuação.

Para o mediador do debate, Igor Felippe dos Santos, do setor de Comunicação do MST e da Rede de Comunicadores pela Reforma Agrária, na atual conjuntura política e econômica, o tema da comunicação ganha centralidade tanto para o mundo do trabalho quanto na questão agrária.

Ele citou as crises ambiental e alimentar, que pressionam a disputa pela terra em todo o planeta, e a necessidade de problematizar essa questão junto à sociedade, por meio de processos alternativos de comunicação. No Brasil de hoje, segundo Igor, o crescimento econômico deslocou o eixo de luta social para o campo das relações de trabalho, onde o papel dos sindicatos “ganha mais importância estratégica no enfrentamento direto do capital financeiro”.

Como tornar o conteúdo das informações divulgadas pelos sindicatos mais palatável aos jovens trabalhadores, para além da mera utilização das redes sociais? Como aglutinar e potencializar iniciativas no âmbito da luta por reforma agrária, como a Rede de Comunicadores pela Reforma Agrária e o blog www.reformaagraria.blog.br, para mostrar que a democratização da terra dá certo?

*Colaborou Pedro Rafael Vilela Ferreira


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Os blogueiros e o poder

Cheguei atrasado ao auditório da CNTC, em Brasília, na noite de ontem – o vôo atrasou quase 3 horas. Lula acabara de fazer seu pronunciamento no II Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas e ia deixando o local. Ainda pude acompanhar, de fora da multidão de repórteres da grande imprensa e blogueiros, quando ele entrava no carro.

Uma vez dentro do auditório, chego no meio da exposição do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, para uma platéia de meio milhar de pessoas. Após tratar de assuntos variados, sobretudo no que diz respeito ao Plano Nacional de Banda Larga, o ministro se dispôs a responder a perguntas dos presentes.

Inscrevi-me entre os perguntadores e levei ao ministro a questão que há dias este blog propôs como sendo crucial em qualquer pretenso projeto de realmente democratizar a comunicação no Brasil, a questão da concentração de propriedade de meios de comunicação.

Para não cansar o leitor com detalhes, perguntei ao ministro se efetivamente o governo tinha ou não intenção de propor ao Congresso Nacional um projeto de lei em que figurasse a proibição da “propriedade cruzada” de meios de comunicação tal qual fizeram países como Argentina, Bolívia, Equador ou Venezuela.

Considero que o ministro Paulo Bernardo não respondeu minha questão. Deixou uma interrogação no ar. Fez um gracejo sobre não ter como enveredar mais a fundo sobre o assunto e deixou o tema de lado. Apesar disso, posso garantir que grande parte daquelas centenas de pessoas que o ouviam pensa exatamente como eu.

O presidente Lula, em sua brilhante exposição, destacou o papel dos blogueiros progressistas durante o processo eleitoral do ano passado. E agradeceu o apoio.

Apesar de ser um fã incondicional do eterno presidente Lula, devo ser franco e dizer que ele não precisaria nos agradecer pois não fizemos por ele e, sim, para evitar que o país caísse nas mãos não só dessa direita que se uniu em torno de Serra, mas para evitar que caísse nas mãos de um homem que, particularmente, julgo que perdeu o contato com a realidade…

Penso que o governo Dilma, o PT, a classe política e a grande imprensa ainda não entenderam bem o que é o movimento em que se constituiu a blogosfera dita progressista. O público dessa blogosfera, os movimentos sociais e, sobretudo, o cidadão comum, os leitores dos blogs, não se satisfazem com o que se está propondo como avanço nas comunicações.

A concentração na comunicação brasileira é inaceitável e incompatível com um país que almeja se tornar o que o Brasil almeja. Do poder, espera-se propostas muito mais claras e muito mais ousadas para que blogueiros possam fazer a parte deles no projeto de país em curso. Posso garantir que é esse o sentimento majoritário desse movimento.

Ninguém quer cargos ou sinecuras de qualquer espécie. Não se pede nada, nada, absolutamente nada que não seja de interesse público.

Até o próximo domingo, os debates prosseguem no II Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas. Participarei de uma mesa sobre militância digital e quero avançar nas questões elencadas neste texto. E faço votos de que o Encontro, como um todo, estabeleça quais são, afinal, os seus objetivos centrais.

Fonte: http://www.blogcidadania.com.br/ e altamiroborges.blogspot.com


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Um país de ricos e miseráveis


Mesmo sendo a 7ª economia mundial, país tem 44 milhões de pessoas pobres. Pesquisadores debatem as motivações e os efeitos possíveis do programa Brasil sem miséria, lançado pelo governo federal para acabar com a pobreza extrema

Por Raquel Júnia, para a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz)

O lançamento do programa Brasil sem miséria, na semana passada, pela presidente Dilma Roussef, propõe um exercício de imaginação. "Já pensou quando acabarmos de vez com a miséria?", dizem as peças publicitárias sobre a nova estratégia governamental. As propagandas associam ainda o crescimento do país ao fim da pobreza extrema, meta que o governo pretende cumprir. São consideradas como miseráveis absolutas as pessoas que vivem com até R$ 70 reais mensais. Pelos dados divulgados pelo governo no lançamento do programa, há 16,2 milhões de pessoas nessa situação e outras 28 milhões em situação de pobreza. Pelos dados do Programa para as Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), de 2010, o Brasil está entre os sete países mais desiguais do mundo, apesar de estar também entre os sete gigantes da economia mundial. Os dados mostram que as contradições e os desafios são muitos. É possível que o exercício de imaginação proposto pelo governo federal se torne realidade?

De acordo com o decreto que institui o Brasil sem miséria, o programa tem três objetivos, todos destinados à população extremamente pobre: elevar a renda per capita; ampliar o acesso aos serviços públicos; e propiciar o acesso a oportunidades de ocupação e renda, por meio de ações de inclusão produtiva. Constituem ações do programa a expansão de políticas já existentes como ‘Bolsa-família', ‘Luz para todos', ‘Rede Cegonha' e ‘Brasil Alfabetizado', entre vários outras. A inovação, segundo o governo, está ,sobretudo, no fato de que pessoas que até então não são contempladas por nenhuma dessas políticas por fazerem parte de "uma pobreza tão pobre que dificilmente é alcançada pela ação do Estado" passarão a ser, já que será feita uma busca ativa para encontrá-las. Estão previstas também ações diferenciadas para a cidade e para o campo, onde a previsão é garantir assistência técnica. "Assim, todo o país vai sair lucrando, pois cada pessoa que sai da miséria é um novo produtor, um novo consumidor e, antes de tudo, um novo brasileiro disposto a construir um novo Brasil, mais justo e mais humano", diz a apresentação do programa.

Para o economista Marcio Pochmann, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o programa é uma inovação na política social brasileira por estabelecer uma linha de pobreza para a qual foram definidas metas de atuação da política pública. Pochmann destaca que desde a redemocratização até a atualidade, os governos sempre tiveram metas para a área econômica, como metas de inflação e de superávit fiscal, mas metas para a área social como um todo ainda não haviam sido estabelecidas. "Evidentemente que cada uma das áreas em separado tem as suas próprias metas, como metas de vacinação ou de universalização da escola, mas não havia uma meta social que desse conta de uma síntese do ponto de vista da ação governamental. Essa forma de atuação da área social não permitiu, por exemplo, que nós tivéssemos uma coordenação na área social. Então, é uma inovação o estabelecimento de uma linha de pobreza e, ao mesmo tempo, o compromisso do governo de tirar as pessoas dessa condição de extremamente pobres", avalia.

O pesquisador ressalta que o programa visa atingir um número considerável de pessoas, praticamente um a cada dez brasileiros. "É o segmento que diz respeito ao núcleo duro da pobreza brasileira, de difícil acesso e que, portanto, exigirá uma maior capacidade de intervenção do governo. Nesse sentido, é fundamental as ações estarem cada vez mais articuladas do ponto de vista federal, estadual e municipal", analisa. "O Brasil, quando era a oitava economia mundial em 1980, já poderia ter superado a extrema pobreza. Não havia razão para que o Brasil tivesse extrema pobreza, a razão era política. E hoje somos a sétima economia do mundo, não há razão para termos essa quantidade expressiva de pobres. Não é que não tenha alimentos, o problema é político", completa.

Marcio Pochmann observa que a definição governamental de superar a condição de miserabilidade não quer dizer que o país chegará a uma condição na qual não haverá mais miseráveis, mas significará um avanço muito significativo nesse sentido. "Certamente haverá miseráveis pelas vulnerabilidades impostas por uma economia de mercado, mas do ponto de vista estatístico isso será residual", aposta. Para o pesquisador, países desenvolvidos mostram que, do ponto de vista estatístico, inexistem miseráveis. "São condições de ordem econômica que permitiram, por intermédio da política pública, praticamente a resolução da condição de miséria. Evidentemente que a pobreza existe, mas cada vez mais é uma pobreza relativa", diz.

Pochmann acrescenta que o modelo de desenvolvimento do Brasil é cada vez mais combinar o progresso econômico com avanço social. "Não há menção de superação do modo de produção capitalista, pelo contrário, é um aprofundamento do desenvolvimento capitalista, mas com travas de garantias de maior justiça na distribuição dos frutos do processo econômico", afirma.


Política de gotejamento

Para Virgínia Fontes, professora-pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) e da Universidade Federal Fluminense, a propaganda do governo de que todos sairão ganhando com o Brasil sem Miséria, não é mentirosa, já que há um ganho, embora muito pequeno, para os setores pobres e ganhos maiores para os setores ricos. "Isso está expresso como promessa e de fato aconteceu ao longo dos últimos oito anos, tanto na medida em que houve expansão do mercado interno, que é o mais evidente e mais imediato, mas, sobretudo, no aprofundamento da dívida interna", diz.

A professora ressalta que, mesmo diante de todas as críticas, é preciso considerar que, com o programa, há ganhos mínimos para as pessoas pobres no contexto de um país de extrema desigualdade como o Brasil. "Uma política de gotejamento como esta, que distribui gota de água para regiões muito áridas socialmente, surte algum efeito, já que é melhor ter gota d'água do que não ter água nenhuma. Do ponto de vista da redução da miséria absoluta, ele atinge alguma coisa, mas não altera as condições da desigualdade e irá continuar sem alterar essas condições". Para ela, essas mudanças mínimas não significam garantia de direitos. "É uma gota calibrada: não tem processo de reajuste, não tem compromisso com produção qualificada de trabalho socializado, tem um compromisso estritamente mínimo, que é dar uma renda minimíssima para os setores de pior condição. É melhor isso do que nada, mas isso não é um direito. A construção de direitos está bloqueada pela oferta de programas", aponta.


Com R$ 20 bilhões é possível acabar com a miséria brasileira?

Paralelamente às ações do Brasil sem miséria, o governo afirma que está montando também um completo mapa sobre a pobreza do Brasil. Pelos dados preliminares do ultimo censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) de 2010, que embasaram a criação da proposta, aproximadamente 46% desses brasileiros extremamente pobres vivem na área rural. Além disso, 59% estão na região Nordeste e cerca de 70% dos extremamente pobres são pretos ou pardos. Os dados mostram ainda que 39,9% da população indígena do Brasil é extremamente pobre.

No lançamento do programa, foi anunciado que o montante de recursos empregados para as ações será em torno de R$ 20 bilhões anuais. Entretanto, em 2010, os recursos gastos apenas para o pagamento do Bolsa Família ficaram em torno de R$ 13 bilhões. Para Pochmann, diferentemente de outras decisões governamentais, o recurso não é o determinante dessa opção. "No passado se estabelecia um programa e se dizia: ‘vai se gastar tanto'. Em determinado momento se dizia que os recursos não seriam suficientes: ‘bom, é esse recurso que temos e infelizmente não será possível atender ao compromisso daquele programa'. Então, o recurso é que determinava a capacidade de intervenção, sem recurso não tinha ação. Hoje, o que determina a capacidade de intervenção não é o recurso, embora, claro, sem o recurso não tenha ação. Mas o determinante é o compromisso que o governo tomou. Ele diz que vai superar a pobreza extrema; se não superar, é o item em que o governo fracassou. E, então, a oposição terá mais força em seu argumento", opina.

A professora-pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) Ialê Falleiros tem uma opinião diferente sobre os recursos destinados ao programa. Para ela, o montante de recursos empregados não demonstra uma priorização dessas políticas sociais. "R$ 20 bilhões, isoladamente, parece interessante, mas quando olhamos o que é o orçamento federal, vemos que um valor muito maior do que esse é destinado para pagar a dívida pública", critica, mostrando uma reportagem do Pnud sobre o programa cujo título é ‘Brasil sem miséria e lucro para empresários'. De fato, do total do orçamento do governo federal previsto para 2011 e aprovado pelo Congresso no final de 2010 - R$ 2,07 trilhões -, R$ 678,5 bilhões serão destinados para o pagamento da dívida pública. "Então qual é o recado que esse programa quer passar do ponto de vista político, já que em termos econômicos ele é uma falácia? É o mesmo recado que os organismos internacionais vêm propondo em relação ao mundo: fazer parecer que tudo é uma coisa linda, porque todos estão engajados em colaboração, setores públicos e privados, todas as classes em sinergia em torno da proposta de colaboração para melhorar o mundo", observa.

De acordo com a professora, há uma tentativa de afastamento das visões críticas que faz parecer, por exemplo, que os pesquisadores que questionam esse tipo de política estão contra melhorar a vida das pessoas. "Não é possível ser contra beneficiar as pessoas que mais precisam, mas ao mesmo tempo, se não tivermos esse olhar ampliado para além dessa visão triunfalista do desenvolvimento, nós realmente não vamos enxergar essas nuances", pontua.

Virgína fontes lembra que no momento da posse da presidente Dilma o valor mencionado para combater a extrema pobreza girava em torno de R$ 40 bilhões, o dobro do que foi anunciado agora. "Isso indica que deve ter tido muita queda de braço entre os setores que vão ser contemplados com recursos públicos. Porque a discussão era de eventualmente chegar a R$ 40 bilhões do programa de bolsas, no sentido de avançar significativamente para uma melhoria mínima das condições de vida de praticamente toda a população brasileira. De fato, é uma melhoria mínima e é possível perceber isso pelo programa lançado agora", afirma.


Remendo

Na avaliação de Virgínia, com esse programa, o governo federal busca atualizar na retórica a luta popular que, na prática, ele tenta desmantelar. Segundo ela, o slogan principal do governo ‘País rico é país sem miséria', expressa uma contradição do modelo de produção. "Essa luta contra a miséria tem um lado ligado à própria expansão do capital internacional, da atuação do banco mundial, de uma nova filantropização. Mas também resulta de pressões e lutas de setores populares fortes. Só que, para não ter miséria nesse modelo, é preciso ser cada vez mais rico, o que significa que atacar a miséria é garantir a produção crescente da concentração da riqueza", contesta.

Destacando que o capitalismo é um modo de produção que gera crises permanentemente, ela situa o Brasil sem miséria. "Do ponto de vista da lógica das crises do capitalismo, esse programa significa um grande remendo para tapar uma parte da tragédia social que foi sendo construída ao longo dos séculos XX e XXI, com a expropriação massiva da população e a formação, pela expansão do capital, de uma massa de mão de obra gigantesca, disponível para fazer qualquer negócio. Essa massa corria o risco de derrubar tudo, então, para que não derrubem tudo e se garanta que a concentração siga de maneira mais tranquila, se faz uma política dessas. Não é uma política que reforce as condições de auto-organização da população, mas sim da burguesia", define. Entretanto, de acordo com a pesquisadora, existe a possibilidade de o programa desencadear também processos de contestação. "Imaginando que ele dê completamente certo, essa população, até porque consegue respirar, pode reaprender a gritar e a gritar em novo tom", diz.

Fonte:www.carosamigos.terra.com.br

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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Por um Plano Nacional de Educação que atenda à Juventude Trabalhadora

Por Rosana Sousa,

A Juventude CUTista está diante de um momento único para avançar na luta em torno de uma de suas maiores bandeiras: o direito da juventude trabalhadora de estudar. Está em pauta a aprovação do Plano Nacional de Educação 2011/2020 (PNE). O PNE é fruto da Conferência Nacional de Educação (CONAE), que mobilizou cerca de 4 milhões de pessoas, mas seu conteúdo ainda está em disputa. Há metas que necessitam ser discutidas, emendadas e/ou reconstruídas, no sentido de garantirmos o PNE como um plano que atenda à demanda da juventude trabalhadora, com a valorização da educação pública e do conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras da educação, com uma gestão democrática em todos os níveis, com a regulamentação do ensino privado, e, principalmente, a instituição do destino de 10% do PIB Brasileiro para a Educação Pública.

Apresentamos aqui os pontos que destacamos como prioritários para a Juventude CUTista na disputa pela aprovação do PNE, estruturados a partir de 5 eixos: 1. Financiamento público; 2. Políticas de assistência e permanência estudantil; 3. Universalização e democratização do acesso ao ensino; 4. Valorização dos profissionais da educação; 5. Laicidade, respeito à diversidade e transversalidade de gênero e raça nas políticas educacionais.

No eixo que trata do financiamento público, é indispensável aprovar a ampliação progressiva do investimento na educação pública em relação ao Produto Interno Bruto, iniciando com a imediata aplicação de 7% de forma a atingir 10% do PIB até 2014. Além disto, é preciso destinar 50% dos valores financeiros que compõe o Fundo Social advindo da camada pré-sal para a educação pública e garantir que as despesas com inativos ocorrerão à conta do Tesouro e da Previdência, desvinculadas da manutenção para o desenvolvimento do ensino superior.

Com relação às políticas de assistência e permanência estudantil, destacamos a necessidade da constituição deum Fundo Nacional de Assistência Estudantil composto por 2% do orçamento do MEC e 2% da arrecadação das instituições privadas de ensino superior, de modo a garantir o financiamento do Plano Nacional de Assistência Estudantil que deverá atender estudantes das redes públicas e privada de Ensino Superior, Técnico e Tecnológico. É preciso também garantir no PNE financiamento para o Programa Nacional do Passe Estudantil.

Ao tratarmos do eixo da universalização e democratização do acesso ao ensino, são três as estratégias que destacamos: a universalização até 2016 do ensino fundamental de nove anos para toda população de 6 a 14 anos; a ampliação das matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta, de forma a atingir 35% das matrículas do ensino regular integradas ao técnico e assegurando a participação pública nas matrículas de 60% até 2016 e 80% até 2020; e a elevação da taxa bruta de matrícula na educação superior para 60% e a taxa líquida para 40% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta e garantindo a participação pública nas matrículas de pelo menos 40% em 2016 e 60% em 2020. Importante explicar que a taxa bruta identifica se a oferta de matrícula é suficiente para atender a demanda enquanto que a taxa líquida identifica a parcela da população matriculada.

A valorização dos e das profissionais da educação é um eixo que não pode ter menor importância, pelo contrário. É fundamental aprovar a implementação dos planos de carreira para todos os profissionais da educação. Vinculado à isso, uma estratégia de valorização do magistério público da educação básica, a fim de igualar o rendimento médio do profissional do magistério ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente, por meio de permanente aumento real do poder de compra do Piso salarial Profissional da categoria e sua vinculação aos planos de carreira de Estados, Distrito Federal e Municípios, assim como criar condições para a regulamentação do Piso Salarial e da carreira profissional.

Por fim, mas não menos importante, o PNE é a oportunidade que temos em avançar em políticas educacionais que reforcem a laicidade do Estado, o respeito à diversidade e a transversalidade de gênero e raça. Com relação à transversalidade de gênero, destaca-se a importância da meta que trata da universalização da oferta de creches até 2020. As creches são um direito das crianças, mas quando há a ausência delas, invariavelmente é uma mulher que é responsabilizada pelo cuidado com a criança, ficando impedida de acessar o mercado de trabalho formal. Sob a transversalidade de raça, destaca-se a necessidade de aprovar a garantia do ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena, nos termos da Lei nº 10.639, assegurando-se a implementação do Plano Nacional de Diretrizes Curriculares nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana.

Uma importante estratégia nesse eixo trata também de que os sistemas de ensino promoverão os valores da tolerância e respeito à diversidade nas escolas, respeitando-se o princípio da laicidade do Estado, vedando-se a ostentação de símbolos religiosos nas escolas públicas.

Há, porém, lacunas no PNE que poderão ser preenchidas no processo de debate do mesmo. Por exemplo, com relação à educação no campo, destacamos a estratégia que trata da importância de elevar a escolaridade média da população maior de 15 anos de idade de modo a alcançar no mínimo 12 anos de estudo até 2020, com vistas à redução da desigualdade educacional existente em nosso país. Sabemos que esta é insuficiente para dar conta de toda demanda da juventude rural, por isso o processo de audiências públicas e a participação do movimento sindical e social organizado serão determinantes para aprovarmos um PNE que atenda os interesses da juventude trabalhadora.

A aprovação do Plano ainda este ano é fundamental e é a oportunidade de travarmos um debate profundo em toda sociedade brasileira em prol da educação pública. É preciso que o debate em torno do PNE ultrapasse para além dos trabalhadores e trabalhadoras da educação e dos estudantes.

A Juventude CUTista está presente neste dia 26 de maio, data nacional de mobilização em prol da aprovação do PNE, e deverá seguir construindo ações estaduais e nacionais com o conjunto dos movimentos sociais.

Fonte: CUT


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“Novo Modelo de Expansão Privatista” é o tema do VIII Encontro Nacional de Educação Superior da CONTEE

O “Novo Modelo de Expansão Privatista” será o tema do VIII Encontro Nacional de Educação Superior da CONTEE, que acontecerá nas dependências do Hotel Braston, em São Paulo/SP, nos dias 18 e 19 de junho. A atividade tem o objetivo de atualizar o debate sobre a educação superior e aprovar indicativos para o posicionamento da entidade em relação ao tema. As discussões terão como base as contribuições enviadas pelas entidades filiadas à CONTEE, que realizaram encontros regionais preparatórios para esta etapa nacional no último período.
As inscrições para o Encontro devem ser feitas no Portal da CONTEE e estarão abertas até o dia 5 de junho.

Programação completa da atividade.

18/06 (Sábado)
  • 9h às 10h – Credenciamento
  • 10h – Mesa de Abertura
  • 10h30 às 12h – Mesa: PNE e suas implicações
  • 12h às 14h – Almoço
  • 14h às 16h – Mesa: Nova estrutura de Secretarias do MEC e o ensino superior
  • 16h às 18h – Mesa: Mercantilização da Educação
  • 18h às 18h30 – Intervalo
  • 18h30 às 20h – Mesa: A Educação Superior e as novas tecnologias

19/06 (Domingo)
  • 9h às 12h – Plenária Final

VIII Encontro Nacional de Educação Superior da CONTEE
Tema: Novo modelo da expansão privatista
Data: 18 e 19 de junho de 2011
Local: Hotel Braston – São Paulo
Endereço: Rua Martins Fontes nº 330 – Consolação
Informações: contee@contee.org.br

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