sexta-feira, 30 de setembro de 2016

[Vídeos] "Escola sem Partido como chave de leitura do fenômeno educacional" Aula com Professor Dr Fernando Penna parte 3 e final




Aula Magna da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense proferida pelo prof. Dr. Fernando Penna no dia 14/09/2016. O tema foi "Escola sem Partido como chave de leitura do fenômeno educacional".


Nesse vídeo a última parte da aula.


O link para o vídeo no youtube:


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Reforma de ensino médio do (des) governo de turno: decreta-se uma escola para os ricos e outra para os pobres


Por Gaudêncio Frigotto


A reforma de ensino médio proposta pelo bloco de poder que tomou o Estado brasileiro por um processo golpista, jurídico, parlamentar e midiático, liquida a dura conquista do ensino médio como educação básica universal para a grande maioria de jovens e adultos, cerca de 85% dos que frequentam a escola pública. Uma agressão frontal à constituição de 1988 e a Lei de Diretrizes da Educação Nacional que garantem a universalidade do ensino médio como etapa final de educação básica.
Os proponentes da reforma, especialistas analfabetos sociais e doutores em prepotência, autoritarismo e segregação social, são por sua estreiteza de pensamento e por condição de classe, incapazes de entender o que significa educação básica. E o que é pior, se entende não a querem para todos.
Com efeito, por rezarem e serem co-autores da cartilha dos intelectuais do Banco Mundial, Organização Mundial do Comércio, etc., seus compromissos não são com direito universal à educação básica, pois a consideram um serviço que tem que se ajustar às demandas do mercado. Este, uma espécie de um deus que define quem merece ser por ele considerado num tempo histórico de desemprego estrutural.  O ajuste ou a austeridade que se aplica à classe trabalhadora brasileira, da cidade e do campo, pelas reformas da previdência, reforma trabalhista e congelamento por vinte anos na ampliação do investimento na educação e saúde públicas, tem que chegar à escola pública, espaço onde seus filhos estudam.
A reforma do ensino médio que se quer impor por Medida Provisória segue figurino da década de 1990 quando MEC era dirigido por Paulo Renato de Souza no Governo Fernando Henrique Cardoso. Não por acaso Maria Helena Guimarães é a que de fato toca o barco do MEC. Também não por acaso que o espaço da mídia empresarial golpista é dado a figuras desta década.
Uma reforma que retrocede ao obscurantismo de autores como Desttut de Tracy que defendia, ao final do século XIX, ser da própria natureza e, portanto, independente da vontade dos homens, a existência de uma escola rica em conhecimento, cultura, etc., para os que tinham tempo de estudar e se destinavam a dirigir no futuro e outra escola rápida, pragmática, para os que não tinham muito tempo para ficar na escola e se destinavam (por natureza) ao duro ofício do trabalho.
Neste sentido é uma reforma que anula Lei Nº. 1.821 de 12 de março de 1953. Que dispõe sobre o regime de equivalência dos cursos de grau médio para efeito de matrícula nos curso superiores e cria novamente, com outra nomenclatura, o direcionamento compulsório à universidade. Um direcionamento que camufla o fato de que para a maioria da classe trabalhadora seu destino são as carreiras de menor prestigio social e de valor econômico.
Também retrocede e torna, e de forma pior, a reforma do ensino médio da ditadura civil militar que postulava a profissionalização compulsória do ensino profissional neste nível de ensino. Piora porque aquela reforma visava a todos e esta só visa os filhos da classe trabalhadora que estudam na escola pública.  Uma reforma que legaliza o apartheid social na educação no Brasil.
 O argumento de que há excesso de disciplinas esconde o que querem tirar do currículo – filosofia, sociologia e diminuir a carga de história, geografia, etc. E o medíocre e fetichista argumento que hoje o aluno é digital e não agüenta uma escola conteudista mascara o que realmente o aluno desta, uma escola degradada em seus espaços, sem laboratórios, sem auditórios de arte e cultura, sem espaços de esporte e lazer e com professores esfacelados em seus tempos trabalhando em duas ou três escolas em três turnos para comporem um salário que não lhes permite ter satisfeitas as suas necessidades básicas.  Um professorado que de forma crescente adoece. Os alunos do Movimento Ocupa Escolas não pediram mais aparelhos digitais, estes eles têm nos seus cotidianos. Pediram justamente condições dignas para estudar e sentir-se bem no espaço escolar.
Por fim, uma traição aos alunos filhos dos trabalhadores, ao achar que deixando que eles escolham parte do currículo vai ajuda-los na vida. Um abominável descompromisso  geracional e um cinismo covarde, pois seus filhos e netos estudam  nas escolas onde, na acepção de  Desttut de  Tracy  estudam os que estão destinados a dirigir  a sociedade.  Um reforma que legaliza a existência de uma escola diferença para cada classe social. Justo estes  intelectuais que em seus escritos negam a existência das classes sociais. 
 Quando se junta prepotência do autoritarismo, arrogância, obscurantismo e desprezo aos direitos da educação básica plena e igual para todos os jovens, o seu futuro terá  como horizonte a insegurança e a vida em suspenso.
* Filósofo e Educador. Professor do Programa de Pós Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)


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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

OS DESAFIOS DA META 8 DO PNE - Juventude, Raça/Cor, Renda e Territorialidade.





OS DESAFIOS DA META 8 DO PNE - Juventude, Raça/Cor, Renda e Territorialidade.

Autor: Robson dos Santos



Sinopse: O objetivo deste artigo consiste em descrever a situação educacional dos jovens entre 18 e 29 anos, por meio de dois indicadores educacionais e suas desagregações por sexo, Grandes Regiões e Unidades da Federação, de modo a explicitar em quais contextos e entre quais grupos o alcance da Meta 8 enfrenta os principais desafios para ser realizado. Além disso, o texto apresenta projeções de crescimento dos indicadores amparadas nos dados anteriormente observados, de forma a abalizar se as tendências recentes, a partir do ano de 2004, apontam para o alcance ou não dos objetivos da meta. 








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“Precisamos de um currículo que abranja a humanidade” Por António Nóvoa





Cooperação, aprendizado em conjunto, criação, Humanidade, alegria de viver. Palavras e expressões como estas apareceram ao longo da palestra do educador português António Nóvoa, professor e reitor honorário da Universidade de Lisboa, como direções para os novos rumos da educação. Em sua conferência no Educação 360, o sociólogo também disse que a escola deve oferecer uma visão ampla de mundo, o que não se consegue reduzindo a importância de artes, filosofia, sociologia e educação física no currículo.

Na quinta-feira, o Ministério da Educação (MEC) divulgou uma Medida Provisória que reforma o ensino médio. Entre outras propostas, como a flexibilização do currículo da etapa, favorecendo o aprofundamento do estudante em áreas de conhecimento, o que foi elogiado por especialistas, o texto deixa aberta uma brecha para que as disciplinas citadas pelo educador percam a obrigatoriedade na grade curricular.

Nóvoa criticou propostas de currículos “cortados em fatias”. Ele defende que é necessário que a grade de conteúdos tenha capacidade de interligar o mundo em torno de grandes temas e grandes problemas:

— Precisamos de um currículo que abranja toda a Humanidade. No momento em que diminuímos as filosofias, as artes, a sociologia ou a educação física perdemos uma parte da humanidade e não conseguiremos educar visando a uma inteligência que nos permita interligar o todo e não currículos espacializados.

O educador frisou a necessidade de a escola formar uma comunidade, na qual o professor é uma figura chave para estimular o aluno a desenvolver uma visão sobre a “condição humana” e a “identidade terrena”.

— Só uma escola com caminhos, cooperação, comunicação e criação é capaz de resolver a seguinte provocação: é preciso substituir o aborrecimento do viver, de jogar, pela alegria de trabalhar, de pensar. O professor tem que ensinar duas grandes coisas: a condição humana, tudo o que nos faz estar em paz com o outro, e a identidade terrena. Precisamos de um currículo de inteligência do mundo. 

Nóvoa ainda defende que é preciso ter liberdade para os professores nas escolas. Segundo ele, argumenta-se que as escolas brasileiras não estão preparadas e que professores são malformados. Mas isto, disse o sociólogo, não é justificativa válida.

— Então que se formem melhor os professores e se reforcem as escolas — afirmou.

O educador criticou “projetos que se proliferam no ano de 2016 e que tentam fechar as crianças” em seus meios sociais, como família, religião, cultura ou comunidade. De acordo com Nóvoa, o enraizamento é importante, mas é preciso apresentar o mundo para uma educação libertadora:

— É claro que a comunidade, a família e a religião têm direito e obrigação de educar. Mas a educação escolar é de um outro tipo. A escola não é apenas um serviço, é uma instituição. É aquilo que nos institui como seres humanos e na vida em democracia.

António Nóvoa defendeu ainda que os professores devem assumir a formação uns dos outros, em trocas de conhecimento. Segundo ele, os rumos das políticas públicas de educação não podem ficar apenas nas mãos de políticos.

— Nós temos que decidir sobre a educação, não apenas os políticos. A educação existe num espaço público de liberdade, onde educadores e pais são envolvidos, não como clientes do serviço, mas como cidadãos com direito a falar sobre a instituição — afirmou Nóvoa, para mais uma vez defender o trabalho em conjunto. — Não há atividade mais forte na pedagogia do que a cooperação. Devemos formar mutuamente uns aos outros. Já sabemos que os alunos aprendem mais entre si, o que não diminui em nada o nosso trabalho e a nossa responsabilidade, mas faz com que nos organizemos de uma maneira diferente.

O esforço, segundo o educador português, é parte fundamental do processo de aprendizado. Para Nóvoa, “a aprendizagem só acontece quando nos descobrimos e nos recriamos juntos”. Ele também afirmou que a ausência de esforço nos tira uma parte da humanidade, “daquilo que nos permite ver”.

— Este é um trabalho de autoconhecimento, mas também de interconhecimento. O meu maior pesadelo é a indiferença. Ele estava adormecido há alguns anos, mas renasceu muito forte para a preparação dessa palestra. Eu me lembro de uma citação brutal: “A Primeira Guerra Mundial não aconteceu porque, sobretudo, havia o mal e criminosos. Aconteceu como uma consequência da indiferença de quase todos nós”. Na escola, não podemos cultivar a indiferença ou um conhecimento que não tenha humanidade. Nada substitui o bom professor — encerrou António Nóvoa.

Fonte: Jornal O Globo, domingo, 25 de setembro de 2016

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[Video] "Escola sem Partido como chave de leitura do fenômeno educacional" Aula com Professor Dr Fernando Penna parte 2






Aula Magna da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense proferida pelo prof. Dr. Fernando Penna no dia 14/09/2016. O tema foi "Escola sem Partido como chave de leitura do fenômeno educacional".
Escola sem Partido como Chave de Leitura Pt. 2


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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Senado abre consulta pública para receber opiniões sobre a MP do Ensino Médio. VOTE!



É isso aí pessoal, a MP do Ensino Médio está sendo altamente rejeitada!

Se ainda não votou, vote contra:


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Pensadores da Educação:Carl Rogers



O que pensou:

Considerado uma das figuras mais influentes da psicologia norte-americana, Carl Rogers também se dedicou ao campo da educação, propondo uma pedagogia experimental, centrada no aluno. Para ele, os estudantes são mais criativos, aprendem melhor e se tornam mais capazes de solucionar problemas quando os professores atuam como facilitadores do aprendizado.

Frases:

“Toda a nossa cultura procura insistentemente manter os jovens afastados do contato com os problemas reais. Será possível inverter essa tendência?”; 

“A única coisa que se aprende e realmente faz diferença no comportamento da pessoa que aprende é a descoberta de si mesma”.

O que ler:

Liberdade para Aprender, Carl R. Rogers, 330 págs., Ed. Interlivros (1969); 

Tornar-se Pessoa, Carl R. Rogers, 514 págs., Ed. Martins Fontes (1961)


Para saber mais sobre Rogers:


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Novos ataques do governo Temer intensificam desmonte da Educação Pública no país




Reforma curricular do Ensino Médio, acordo de serviços internacionais e transferência de verbas para tubarões de ensino são alguns dos ataques recentes à educação 

Nas últimas semanas, o governo Michel Temer vem adotando diversas medidas que atacam diretamente a educação pública no país. Entre elas: a assinatura de acordo internacional que visa regulamentar a educação pública como serviço, a reforma curricular do Ensino Médio, e a intensificação das políticas de transferência de verbas públicas para empresas ligadas a educação privada. 

No final de agosto, o Ministério da Educação, por meio da portaria n° 983, criou um grupo de trabalho com a finalidade de realizar um levantamento da legislação brasileira para revisar as condições diferentes entre o prestador de serviço nacional e estrangeiro para efeitos de negociações internacionais no comércio de serviços. O pedido veio do Ministério das Relações Exteriores que estuda a entrada do Brasil no Acordo de Serviços (Tisa - Trade in Services Agreement), um tratado que tem como objetivo privatizar serviços básicos, como educação, saúde, transporte, energia, telecomunicações, etc. As negociações do Tisa começaram em 2012 e há uma previsão de que sejam concluídas em novembro. 

Olgaíses Maués, 3ª vice-presidente e da coordenação do grupo de trabalho em Políticas Educacionais (GTPE) do ANDES-SN, explica que o Tisa é um acordo internacional que procura homogeneizar a oferta de serviços no mundo, realizando, por meio de legislações específicas, a regulamentação dos serviços de um país, transformando-os em mercadorias.  “Isso implica a privatização de praticamente todos os aspectos da vida de uma sociedade, deixando claro que após privatizado não haverá reversão, ou seja, o serviço não poderá ser restatizado. A questão é de tal profundidade que, após a adesão ao tratado, o mesmo será válido para os serviços existentes e para outros que porventura venham a surgir. Haverá uma perda total da soberania do país signatário do Tisa, pois segundo as regras estabelecidas os serviços não poderão estar submetidos a normas nacionais, devendo haver uma total liberalização. Outro aspecto que demonstra a perda da soberania do país é a proibição durante cinco anos da divulgação das clausulas desse contrato”, explica a docente. 

De acordo com a diretora do ANDES-SN, as tentativas de incluir a educação como mercadoria nos acordos comerciais internacionais ocorrem desde os anos de 1990 e o Tisa é um desses acordos que pretendem aprofundar ainda mais o processo de privatização da educação pública no país. “É um acordo internacional que, se realizado, irá para além das regras nacionais estabelecidas no país, que hoje já abrem um espaço grande para as empresas privadas, como a Kroton, que possui um grande percentual de ações das empresas estrangeiras ”, disse. Olgaíses ressalta ainda que o ANDES-SN luta contra a assinatura, por parte do governo brasileiro, do TISA, articulando ações com outras entidades sindicais, estudantis e científicas. 

Recursos para a Educação Privada e Sistema S


Além de já ter encaminhado ao Congresso Nacional a Proposta de Emenda à Constituição 241/16, que congela o orçamento de áreas como saúde e educação por 20 anos, o que na prática vai acabar com a vinculação constitucional do repasse pela União de 18% resultante de impostos para a Educação, o governo Temer segue dando sinais de continuidade da destinação de recursos públicos para empresas privadas do Setor, o que limita ainda mais as verbas previstas para a Pasta. No dia 15 de setembro, o MEC anunciou o repasse de R$ 92 milhões às instituições ligadas ao do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). 
Desse montante, R$ 10 milhões foram destinados a instituições estaduais de ensino superior que ofertam as vagas, o restante R$ 82 milhões, foram distribuídos entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), R$ 14 milhões; Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), R$ 28 milhões; Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) R$ 40 milhões. “Não adianta aumentar o orçamento para a Educação e repassá-lo para as empresas privadas. Esse recurso público precisa ir para a educação pública. O governo Temer, em alguns casos cria novos ataques à educação e, em outros, aprofunda aqueles já em curso, como é o caso do Pronatec, que é uma forma de repassar recursos públicos para o Sistema S [11 instituições de interesse de categorias profissionais, estabelecidas pela Constituição brasileira, entre elas Sesi ,Sesc e Senai]”, afirma a 3ª vice-presidente do ANDES-SN, lembrando que o enxugamento no orçamento da educação pública, cada vez mais favorece o discurso da privatização. 


Reforma no Ensino


No dia anterior ao anúncio do repasse ao Pronatec, o ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou, na abertura de um seminário sobre educação pública em São Paulo, a proposta do governo de Reforma do Ensino Médio que prevê, entre outras medidas, o enxugamento do currículo, a flexibilidade na escolha das disciplinas e a integração entre a etapa regular de ensino e os cursos técnicos e profissionalizantes. “Essa reforma está dentro de toda essa onda conservadora. Eles querem tirar da grade curricular do Ensino Médio disciplinas como filosofia, sociologia e história – que foram retiradas do currículo no período ditatorial do país -, e que são disciplinas críticas, que fazem uma análise da sociedade, incentivam a reflexão sobre questões sociais e, portanto, abordam também o estudo de lutas de classe. Essa reforma vem junto com o projeto Escola Sem Partido, que visa amordaçar o professor em sala de aula”, disse Olgaíses. 



Intensificar a luta


Segundo Olga, mais do que nunca é precisos fortalecer a luta em unidade, no sentido de construção de uma greve geral em defesa dos direitos socais que estão ameaçados pelas mais diversas frentes. “Os ataques são diversos e não apenas na área da educação e através de cortes no orçamento. Mas também via uma série de medidas que tramitam no Congresso e visam retirar direitos da classe trabalhadora, como o PLP 257, a PEC 241, o PLS 204, o PLC 30 das terceirizações, além das anunciadas reformas da Previdência e Trabalhista. Isso sem contar a tentativa, na noite dessa segunda, de se votar no Congresso um projeto que anistia centenas de políticos indiciados na operação Lava Jato por corrupção”, pontua. 
A docente conclui destacando que é fundamental que as seções sindicais do ANDES-SN intensifiquem a mobilização na base, e que professoras e professores saiam às ruas nos dias 22 e 29 para protestar contra esses ataques, em unidade com os demais trabalhadores, na perspectiva de construção da greve geral. “Precisamos ampliar a luta. Fazer uma frente com toda as categorias, para impedir essa onda avassaladora que irá varrer nossos direitos”, reforça.


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