quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Dia 22 é dia de Paralisação Geral em todo o Brasil!



Trabalhadores protestam contra as perdas de direitos trabalhistas já anunciadas pelo governo ilegítimo de Michel Temer e contra o golpe à democracia. Em todo o país, as centrais sindicais se unem para uma grande manifestação nesta quinta-feira, durante todo o dia.

Em Belo Horizonte, organizada pela Frente Brasil Popular, a manifestação prevê ações em portas de fábricas, sindicatos e nas ruas. A maior delas será a concentração na Praça da Estação, às 9 horas, com marcha até à Assembleia Legislativa de Minas Gerais onde, às 14:30, será realizada uma audiência pública sobre a PEC 241. A aprovação da PEC é uma das prioridades do governo ilegítimo de Michel Temer, e, de acordo com a presidenta do Sinpro Minas, Valéria Morato, representa o desmonte do serviço público no país, com sucateamento dos serviços prestados como educação, saúde e justiça. “Precisamos todos, professores e professoras, participar deste grande ato que visa mostrar que não vamos aceitar nenhum direito a menos. Somos contra a terceirização geral, contra a proposta da Escola Sem Partido, contra o sucateamento do serviço público, contra a reforma da Previdência Social. Enfim, contra todas as propostas deste governo golpista que só quer prejudicar o trabalhador brasileiro”, afirma.

Em São Paulo, a concentração desta quinta-feira será a partir das 10h em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), momento em que as centrais entregarão pauta em defesa dos direitos sociais e trabalhistas; às 11h, está previsto o início do ato político e, às 14h, a manifestação seguirá para a frente do Masp.

Segundo o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, o que une o movimento sindical é a defesa dos direitos da classe trabalhadora, por isso, a CTB orienta sua base a unir forças para a construção deste Dia Nacional de Luta, em defesa dos direitos sociais e trabalhistas, pela soberania, contra as privatizações e pelo re estabelecimento do Estado Democrático de Direito.

“O momento é de vigilância e a unidade das forças sociais populares e progressistas é fundamental para barrar o retrocesso que representa o governo sem voto de Michel Temer”, afirma. Adilson Araújo ressalta que “a classe trabalhadora sofre um drama pelas consequências da grave crise econômica. As medidas conservadoras adotadas por Michel Temer têm rebatimento direto na vida dos trabalhadores e trabalhadoras, sobretudo nesse estágio de elevado desemprego”.




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