O cenário
da educação no Brasil para alcançar as políticas apresentadas na Base Nacional
Comum Curricular foi analisado por professores, nesta quarta-feira, dia 6, no
auditório Claudio Ulpiano, na Cidade Universitária, em Macaé. Mais uma vez, o
Sinpro Macaé e Região se fez presente para provocar reflexões sobre a qualidade
do ensino e os efeitos que a BNCC traz. O encontro aconteceu nesta
quarta-feira, dia 6, no auditório Claudio Ulpiano, na Cidade Universitária.
Durante o
encontro, a professora Tânia Gregório deu uma dimensão da educação no âmbito da
legislação que começou com a Constituição de 1988, passando pelo Plano Nacional
de Educação (PNE), Lei das Diretrizes e Bases (LDB), entre outras.
Também colaborou
com o assunto o professor Marcelo Maia Vinagre Mocarzel, que falou sobre “BNCC:
colaboração ou coação? Autonomia ou engessamento?”, deixando para reflexão o
problema do federalismo à brasileira em que, segundo ele, a União determina as
políticas da educação, mas, em caso de problema, as escolas, nos estados e
municípios, são responsáveis. Compôs também o debate a palestrante Sandra
Escovedo Salles, da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Representando
o Sinpro Macaé e Região, Dulce Helena, que também é professora na rede municipal de Macaé, fez uma reflexão junto aos
participantes. Segundo ela, na educação, tudo o que acontece passa pela
responsabilização do professor. “Somos culpados quando o aluno deixa de
aprender, pelos índices não alcançados ou pelas metas não batidas. Na escola
temos que dar conta do pedagógico, afetivo, emocional e de outros problemas
sociais que invadem o espaço como a violência. Por outro lado, os professores
não são consultados na elaboração destes planos”, disse ao lembrar da campanha “Educação
não é mercadoria” realizada pelo Sinpro em anos anteriores. “Hoje estes grupos
gestores só pensam em lucros, sem valorizar a visão pedagógica. O documento vem
como uma cura para os problemas, quando na verdade não é”, completou.
O evento
foi organizado pela Secretaria Municipal de Educação de Macaé por meio da
Secretaria Adjunta de Qualificação Profissional e o Centro de Formação Carolina
Garcia (CFCG).
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