Foto: Jornal O Debate |
Roda de conversa vai
abordar a reafirmação do magistério e a situação dos professores na atualidade.
Sindicato lançará ainda a campanha nacional “Apagar o Professor é apagar o
futuro”.
As experiências
dos professores do Sindicato dos Professores (Sinpro) de Macaé e Região serão
compartilhadas com os estudantes do curso de licenciatura em Ciências
Biológicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), campus Macaé. A
professora e diretora executiva, Guilhermina Rocha, estará hoje, às 14 horas, em
uma roda de conversa onde repassará a realidade do magistério no cenário atual
da educação. O encontro acontece no Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento
Sócio-Ambiental de Macaé (Nupem), onde o Sindicato fará também para lançar a campanha
nacional “Apagar o Professor, é apagar o futuro”.
Possibilitar
o papel de protagonismo do docente, as condições a que são submetidos, bem como
as conquistas que a categoria apresentou na região é uma das funções do Sindicato.
“Só podemos mudar a realidade de uma profissão se conhecermos profundamente
quais são os desafios que ainda precisam ser vencidos. Repassar estas
informações tornam estes futuros professores conscientes do seu papel não só profissional,
mas também enquanto categoria. Esta organização precisa ser fortalecida para
resistirmos a qualquer retrocesso a ser imposto a nós”.
De acordo
com o professor, Alexandre Fernandes Corrêa, que ministra a disciplina Fundamentos
Sociológicos da Educação, esta troca de experiências e vivências é imprescindível
para que o acadêmico não deixe a universidade sem uma noção do que encontrará
em sua atuação cotidiana. “Precisamos muito desses depoimentos de professores
que já atuam no mercado de trabalho. É uma forma de junção entre a formação e a
profissionalização. Desejo muito que isso se torne uma prática em todos os
semestres”. Atualmente, o contato que o estudante tem com a prática acontece
por meio do estágio supervisionado.
CAMPANHA – A campanha “Apagar o professor é apagar o
futuro” foi lançada no ano passado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores
em Estabelecimentos de Ensino (Contee). O objetivo é alertar sobre o rebaixamento
da formação, fechamento de licenciaturas, permissão para lecionar a pessoas com
“notório saber”, magistério tratado como “bico”, desvalorização. Isso sem falar
nas tentativas de censurar e amordaçar docentes.
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