Há 65 anos a 2ª Guerra Mundial terminou. Nela morreram cerca de 50 milhões de pessoas, entre civis e militares. Culminou a série de barbáries conhecidas até então na História. E assim deixou para a posteridade sua marca de horror e terror.
Não é possível, no entanto, se falar em 2ª Guerra Mundial sem lembrar a escalada belicista e armamentista engendrada pelas nações imperialistas da época. E nem da crise do capitalismo com a Grande Depressão, pós-1929, que levou o mundo para uma onda de “quebradeiras” e de desemprego, levando países à ruína.
Foi neste contexto que eclodiu na Alemanha um movimento que passou para a História como “Nazismo” – doutrina fundada na suposta superioridade racial ariana.
Este período registrou toda sorte de atrocidades. Uma se destacou por ter ultrapassado todos os limites de transgressões dos Direitos humanos. Tornou-se conhecida como “Holocausto” – literalmente, “sacrifício em que a vítima era queimada inteira”.
Essa atrocidade foi resultado de um trabalho planejado, disciplinado e eficiente, que levou milhões de seres humanos à morte. Instalou-se a maior indústria do extermínio de todos os tempos. Uma verdadeira indústria da morte.
A maioria das vitimas era de judeus, mas havia ciganos, prisioneiro de guerra, dissidentes políticos, entre outros. E toda uma equipe funcionava por trás: militares, empresários, cientistas, arquitetos, políticos, juristas, carcereiros e burocratas.
Um desses lugares de genocídio premeditado foi o campo de Auschwitz, o maior deles, onde 1,1 milhão de pessoas morreram entre maio de 1940 e janeiro de 1945. Mas outros campos devem ser lembrados: Dachau, Treblinka, Sobibor, Birkenau e Buchenwald. Aí se procedeu um projeto inédito de “limpeza” étnica, resultando em assassínios em massa.
Fato revelador é que essa mortífera “solução final da questão judaica” tenha acontecido no coração da culta e civilizada Europa. E a demora do desmonte dessas fábricas da morte se constituiu em um dos enigmas da guerra.
A luta contra a violência e a discriminação, sob as suas variadas formas , vem desde os mais remotos tempos e a defesa dos Direitos Humanos é hoje um quase lugar comum, embora ainda não respeitados por muitos, em muitos lugares do globo.
O Sinpro Macaé e Região reafirma sua posição em defesa de um mundo mais justo, livre, fraterno e solidário. E que Auschwitz não mais se repita na história da Humanidade.
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