segunda-feira, 2 de agosto de 2010

NÃO À MERCANTILIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO

                                                                                
No âmbito da Educação Superior, o quadro de mercantilização e precarização é resultado de um projeto internacional em curso no estado e no país.

Pior quando se sabe que, segundo o último censo do Inep, 90% das Instituições de Ensino Superior (IES) do Brasil são privadas. Esta é uma situação preocupante e de extrema gravidade.

A implantação das políticas neoliberais na educação, como em outros setores sociais como a saúde, transformou direitos fundamentais em meros “serviços” e seus usuários em “clientes”.

Nesta ótica de mercado, as IES passaram a se subordina à mesma lógica das instituições financeiras e comerciais, qual seja o corte de custos para aumentar os lucros.

De imediato, quem sofre é o magistério, como os demais profissionais de educação, que se vê tolhido e submetido a esta racionalidade. E os mecanismos são bem conhecidos: ameaças, assédio moral, punições, perseguições, instabilidade e padronização do trabalho.

Assim, o professor deixa de ser visto como um profissional autônomo e responsável, com compromisso pessoal e político, passando a mero executor de tarefas. E para melhor executá-las nada melhor que a “chibata” da submissão e insegurança.

No início desse processo, se verificou a expansão desregrada das IES privadas acompanhada pelo sucateamento da esfera pública. Hoje, tem-se uma ampliação das IES públicas simultânea à reestruturação do setor particular para atuar de forma competitiva no mercado, inclusive financeiro.

Agora, no país, consolidaram-se cerca de 15 grandes grupos, que vem absorvendo os menores, formando fortes conglomerados econômicos e que fazem desviar as decisões de esfera acadêmica para a financeira.

A concentração do capital produz a financeirização da educação, que tem como principal fim remunerar os acionistas e executivos, e alimentar o avaro mercado.

O quadro fica ainda pior quando se constata que a mais atingida por este “negocio”é a classe trabalhadora, que majoritariamente compõe o corpo discente das IES particulares. O direito ao acesso ao conhecimento técnico e científico fica bastante comprometido.

Por tudo isso, o Sinpro Macaé e Região vem apresentar e denunciar junto aos demais Sinpros mais este ataque à população quanto ao seu inalienável direito de acesso a uma educação superior de qualidade como instrumento de desenvolvimento humano e transformação social



SINPRO Macaé e Região
Endereço: Rua Marechal Rondon, nº 08.
Bairro Miramar – Macaé
Tel.: (22) 2772-3154


Seção Sindical – Rio das Ostras

Endereço: Rodovia Amaral Peixoto,nº3234
Bairro Nova Aliança/praia da tartaruga – Rio das Ostras.
Tel: (22) 9832-1071/ 9823-5572



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