Já ouvimos em nosso cotidiano frases como as seguintes: “Lugar de mulher é na cozinha”, “Mulher não sabe dirigir”, “Mulher é o sexo frágil”, entre outras tolices.
Acontece que na vida prática todo esse preconceito não é apenas falado, mas perpetrado. Pois nossa sociedade herdou da tradição patriarcal o atual machismo ainda bastante em vigor.
A recente Lei Maria da Penha, conquista histórica do movimento feminista, no país onde nem todas as leis aprovadas “pegam”. Essa lei visa combater a violência praticada contra a mulher no contexto familiar.
No entanto, a mulher ainda sofre outros preconceitos e outros tipos de violência. Um deles diz respeito ao seu legítimo direito de alçar postos de trabalho ou posição política de relevo. Nestes casos, a mulher costuma ser rechaçada ou desconsiderada.
Assim, o homem continua na sua falsa pretensão de senhor – calcada em suposta superioridade. Este status se mantém também no plano político.
Esta tendência, entretanto, esta mudando. A mulher hoje cada vez mais tem consciência do seu papel e da sua força. As atuais estatísticas comprovam que a mulher tem alcançado patamares superiores de escolaridade e poder de mando.
Por outro lado, com mais independência econômica, passou a ter mais responsabilidade na manutenção da família, substituindo muitas vezes o homem – desempregado ou subempregado.
Muito se tem falado e escrito sobre essa ascensão da mulher no mundo contemporâneo. Embora em certas regiões do globo ainda vigore um machismo empedernido e cruel, como no caso da mulher iraniana condenada à morte por apedrejamento devido a um suposto adultério. E, neste caso, nem o prestigio mundial do presidente Lula tem ajudado.
No Brasil, nas atuais eleições presidenciais, duas mulheres despontam como as grandes novidades num campo dominado historicamente pelo homem. Ambas tem tido boas performances e dispensam apresentação.
Algum dia o homem poderá vir a saber o verdadeiro lugar da mulher. E ainda se o velho dito popular é verdadeiro: “O amor é lindo?”
Contribuição de Rosaldo Bezerra Peixoto
Professor e Conselheiro Fiscal do Sinpro Macaé e Região
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