Em uma ampla área de preservação ambiental, em plena Avenida Brasil,
na Zona Norte do Rio de Janeiro, um espaço é dedicado à integração entre
a ciência, a cultura e a sociedade. É o Museu da Vida, vinculado à
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), criado para informar e educar em
ciência, saúde e tecnologia de maneira lúdica e criativa. Exposições,
jogos, peças de teatro e vídeos são algumas das opções oferecidas aos
visitantes, gratuitamente, de terça-feira a sábado.
Durante a nona
edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), realizada em
todo o Brasil entre os dias 15 e 21 últimos, o Museu da Vida programou
diversas atividades. Estudantes, professores e outros visitantes puderam
apreciar e participar de mostras de fotografias, vídeos e
curtas-metragens, oficinas e conversas com cientistas.
Um dos
maiores destaques da programação, que continua à disposição do público
após o encerramento da SNCT, é a exposição O Corpo na Arte Africana. Com
140 obras de arte e 14 fotografias, a mostra pode ser visitada até o
início do próximo ano. A exposição foi idealizada a partir da cooperação
da Fiocruz com países da África. Além de estabelecer laços nas áreas de
educação, pesquisa e saúde, pesquisadores brasileiros de missões da
Fiocruz naquele continente formaram coleções de arte, agora expostas. A
mostra marca também a abertura do primeiro escritório internacional da
Fiocruz, em Maputo, Moçambique.
Visita — O professor Marcius
Vinícius Borges Silva, do Colégio Estadual Roberto Lyra, no município
fluminense de Seropédica, levou alunos da escola a uma visita ao Museu
da Vida. “A principal vantagem de levar estudantes a passeios é difundir
o conhecimento”, destaca o professor, que dá aulas de ciências a alunos
do sexto ao nono ano do ensino fundamental e da educação de jovens e
adultos. No magistério há três anos, Marcius Vinícius é apaixonado pelo
que faz e acredita que “todo dia é um novo desafio”.
Professora no
mesmo colégio, Ester Ferreira da Costa leva os alunos a museus,
planetários, zoológicos e outros locais. “Uma aula-passeio atrai os
alunos”, garante. “E a visualização torna mais fácil o aprendizado.”
Ester
leciona biologia no ensino médio. Há dez anos no magistério, ela pede
aos alunos que façam relatórios após cada visita para melhor fixação do
que foi visto.
A coordenadora pedagógica do ensino fundamental da
Maple Bear Canadian School, de Niterói (RJ), Priscilla Riddell, também
acompanhou um grupo de alunos em visita ao Museu da Vida. “Participamos
de visitas sempre que surge uma oportunidade. Elas são fundamentais,
pois dão continuidade ao que é visto na sala de aula”, avalia. Com
formação em pedagogia e letras, Priscilla está há sete anos no
magistério.
Fonte: Portal do Professor.
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