Em
assembleia realizada pelo Sinpro de Macaé e Região, profissionais recusaram
contraproposta e pediram mais valorização
Os professores da Educação Básica de Macaé, da rede
particular de ensino, recusaram a contraproposta salarial de 2,5% feita pelo
Sinepe Campos, sindicato que representa os patrões. Em assembleia, realizada
pelo Sindicato dos Professores (Sinpro) de Macaé e Região, nesta semana, os
profissionais pediram um valor que represente realmente um ganho real para a
categoria.
O Sinpro entende que os argumentos utilizados pelo
sindicato dos patrões não se sustentam, principalmente quando afirmam que
ausência de inflação no período considerado para a construção do reajuste
apresentado. “Isso não condiz com o nosso protagonismo dentro das salas de aula
e na educação. Precisamos observar, que a vida dos trabalhadores se tornam cada
vez mais complicada. O preço da cesta básica, por exemplo, aumentou e o poder
de compra caiu. Os professores apontam ainda que esse percentual é bem inferior
a média do aumento das mensalidades, que é de 8%. Os salários dos profissionais,
entretanto, ainda não subiram”.
No encontro, os professores reafirmaram a intenção de
manter o diálogo tanto com o Sinepe, quanto com pais, alunos e a sociedade, bem
como a intensificação das visitas nas escolas. O Sinpro se comprometeu em
disponibilizar o relatório das visitas nos estabelecimentos e a continuar a
comunicação que tem feito nas redes sociais, blogger e o corpo a corpo com o
material impresso. “Essa luta não é só do Sindicato é preciso o envolvimento de
todos. As frentes de diálogos precisam se multiplicar para que todos abracem a
nossa causa. Valorizar o Sindicato é fortalecer a defesa pelos direitos”, disse
o presidente do Sinpro, Cesar Gomes.
Nesta assembleia, foi reivindicado ainda o início das
rodadas de discussões da comissão paritária e o retorno das cláusulas sociais
da Contribuição Assistencial.
VALORIZAÇÃO - Em
Macaé a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) é válida até 2019. A conquista
veio no ano passado, quando foi também defendida no documento uma política de
valorização profissional e salarial.
Nesta semana, os participantes enfatizaram a valorização do ensino e
daqueles que atuam para que ele seja fortalecido. Foi relembrada a Campanha
Dignidade para Quem Ensino, feita pelo Sinpro em anos anteriores. “A qualidade
de trabalho e vida precisam estar sempre pautados. Agora mais do que nunca, uma
vez que a reforma trabalhista tem eliminado os direitos conquistados com tanta
luta pelos trabalhadores”, finalizou Cesar.
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