Tema é lembrado no internacionalmente no dia 21 de junho
Hoje, dia 21de junho, é celebrado o Dia da Educação Humana
Não Sexista. A data se torna ainda mais importante, principalmente, na
atualidade quando estão em alta as discussões das relações de gênero,
cidadania, respeito e educação. Aliás, nós do Sinpro acreditamos que os avanços
neste tema passam, principalmente, pela educação formal, feita na escola.
Entendemos que construir uma educação não-sexista, entre
homens e mulheres, é fundamental para o combate ao preconceito, fortalecendo a
democracia. O sexismo é um ataque, principalmente, ao direito das mulheres,
seja em qual fase da vida for eliminando as condições reais de igualdade em
nossa sociedade.
A educação é transformadora em todos os sentidos e os
educadores precisam aprender a lidar com estas diferenças sem transformá-las em
desigualdades. Isso porque, por anos, a educação formal criou uma sociedade
onde meninos e meninas são criados para ter um estereótipo predeterminado,
limitando as suas diferenças na questão do sexo e físicas, nas quais as características
são apresentadas como opostas e hierarquizadas. Destacamos que as mulheres
sempre ocupam posição inferior nesse modelo.
Quantas vezes não escutam que isso é coisa de menino e
aquilo é coisa de menina; que rosa é cor de mulher e azul de homem; que
determinado brinquedo só pode ser utilizado pelas moças. A escola enquanto
instituição tem todos os instrumentos para mudar isso, eliminando piadas
machistas, situações constrangedoras e o assédio. Para isso, é primordial
alterar a forma como se lida com a sexualidade.
Sabemos que as lutas corporativistas são grandes, mas os
movimentos sociais precisam se engajar para que as políticas pedagógicas
eliminem as diferenças, apontadas como desigualdades de gêneros. O objetivo é
contribuir para uma vida de respeito e por uma sociedade mais justa.
Em tempo, o Sinpro repudia a atitude dos torcedores
brasileiros que vergonharam o nosso País na Rússia, ao constranger a torcedora
russa. Qualquer forma de machismo, preconceito e feminicídio devem ser
combatidos com educação e formação cidadã.
Nenhum comentário:
Postar um comentário