sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Professores sindicalizados ao Sinpro Macaé e Região elegem chapa "“Resistir, lutar e avançar”

Nova diretoria e conselho fiscal foram eleitos com 95% de aceitação da categoria

Integrantes da nova diretoria são empenhados em defender a categoria


Após a apuração dos votos da eleição sindical do Sinpro Macaé e Região, está eleita para a gestão 2018-2021 a chapa “Resistir, lutar e avançar” , que teve 95% de aprovação da categoria. Os professores sindicalizados votaram entre os dias 6 e 7 de novembro. As urnas fixas foram instaladas em escolas com mais de dez sindicalizados e outras itinerantes passaram pelas outras instituições de ensino. 

Os votos foram recolhidos nas cidades onde o Sindicato possui a sua base de atuação: Macaé, Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Carapebus, Quissamã, Conceição de Macabu, Silva Jardim e Rio Bonito. A Comissão Eleitoral foi de responsabilidade das professoras Jussimere Pinheiro e Renata Fernandes.

A chapa eleita é composta pelos professores:  Guilhermina L da Rocha (Presidente),  Ivânia Ribeiro (Vice-Presidente), Cesar Gomes Araujo (Secretária Geral), Rosilene do Carmo Macedo Conceição (1º Tesouraria), Fabio  Silva da Rocha   (2º Tesouraria),  Jimena Gallegos Sepulveda (Diretoria de Educação e Cultura ), Leonardo Seabra Puglia (Diretoria de Comunicação). Já o Conselho Fiscal: Dulce Helena Nascimento Francisco, Catia Ferreira Fernandes Lei e  Paulo Sergio Pereira Neves. Enquanto a Federação ficou com Jean Cerqueira.

PLANO DE METAS - Na plataforma da próxima gestão, dez pontos estratégicos foram defendidos para aprimorar ainda mais os resultados e conquistas da categoria diante dos sindicatos patronais. O princípio fundamental é a correção justa dos salários, a manutenção e a ampliação das cláusulas sociais; elevação do valor da hora-aula e do piso da categoria; combate a meritocracia e a financeirização da educação.

De acordo com a nova presidenta, Guilhermina Rocha, o desafio é manter as vitórias para assim preservar a dignidade de toda categoria. "Depois do golpe, passamos a viver um cenário de retrocessos com consequência desastrosas para o nosso País, principalmente, com a Reforma Trabalhista, e terceirização irrestrita e, mais recentemente, com o anúncio de que o Ministério do Trabalho será extinto pelo próximo presidente. Se não fizermos uma resistência neste momento seremos ainda mais penalizados. Vamos lutar para avançar nos direitos sociais e econômicos e não perdê-los", ressaltou.

Estão ainda a reestruturação e modernização do setor jurídico para atender as novas demandas da categoria; implantação do orçamento participativo e de campanhas permanentes para ampliar os recursos disponíveis para execução de ações voltadas para o movimento; cobrança mais contundente dos sindicatos patronais para a solução de problemas de saúde do professor, através de melhores condições de trabalho; e formação de parcerias e convênios, inclusive com universidades, para a formação continuada dos professores. Luta igualitária para em relação aos direitos daqueles que estão na ativa e os aposentados.

Além disso, a nova gestão focará na comunicação para ampliar os canais transferência de informação aos professores, inclusive nos locais de trabalho. Para isso, serão utilizadas as formas digitais e àquelas tradicionais.

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