A quantidade de ações do Congresso Nacional contrária aos direitos dos trabalhadores e o estrago que elas tem o potencial de causar podem estar mascarando uma tentativa dos parlamentares de se manterem em seus cargos. Ao mesmo tempo em que põem os movimentos sociais contra a parede, as leis evitam que sejam cobradas ações efetivas do STF no combate à corrupção: seriam uma cortina de fumaça?
A Reforma da Previdência é tão sinistra e contrária aos interesses da população que o governo não encontra amparo em sua própria bancada. Os parlamentares do PMDB estão divididos com relação ao projeto. Na noite de 21 de março o PROS, partido ligado à Força Sindical, apresentou um programa de propaganda posicionando-se contra a reforma.
É bem verdade que o PROS não firmou posição quanto ao projeto de terceirização (PL 4.302/98) adormecido desde o segundo mandato de FHC e que Rodrigo Maia (DEM-RJ) ressuscitou recentemente para cumprir pauta determinada pelos editoriais de O GLOBO.
A pauta contra os direitos trabalhistas, pró reformas esteve presente nos últimos anos em todos os produtos dos irmãos Marinho. Os editoriais de o Globo já pediram a redução do salário mínimo, o aumento do desemprego e afrontam constantemente a CLT, que para a empresa do Jardim Botânico seriam a causa estrutural do desemprego no País.
As organizações Globo agem contra os trabalhadores por interesse próprio. No início de 2006, a Globo e as demais emissoras "irmãs"foram condenadas pela prática de burlar as leis trabalhistas com contratos de terceirização dos profissionais de redação. Os jornalistas da empresa eram induzidos a abrirem micro empresas para prestar serviços a emissora. A CLT e a justiça do trabalho vedam tal prática. Como resultado, as emissoras foram condenadas a rever os contratos, recolher os valores previdenciários devidos e ainda a fazerem matérias diárias em seus telejornais sobre os benefícios da Carteira de Trabalho. A condenação data do mesmo período em que iniciaram as denuncias sobre o "Mensalão".
Ao seguirem a pauta da Globo os parlamentares, incluindo Rodrigo Maia, estariam fazendo uma cortina de fumaça para que os movimentos sociais não cobrem o fim do "Segredo de Justiça" sobre as ações da Lava Jato no STF. Se recordarmos a posição do STF sobre os "escândalos" envolvendo os governos Lula e Dilma, é possível ver que o tribunal evita que a ação da justiça ultrapasse o universo petista. No caso do Mensalão, quando os processos envolveriam a Rede Globo (parte corruptora do processo), o STF voltou atrás em surdina e reviu seus votos inocentando os condenados e pondo fim ao processo que iria atingir os Marinhos.
Novamente se cogita que a rede globo tenha parte nos processos de corrupção ligados ao "Petrolão", mas esses permanecem em segredo para os brasileiros. Agir contra os direitos trabalhistas é fazer que o brasileiro ignore a Lava Jato no STF e poupa os Marinhos e seus aliados.
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