O governo decidiu jogar para o Congresso a responsabilidade de 
garantir o cumprimento da meta de investimento de 10% do Produto Interno
 Bruto (PIB) em educação, prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), 
que direciona as políticas para a área nos próximos dez anos. A única 
saída, de acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, é 
direcionar 100% dos royalties do petróleo ainda não divididos, 
incluindo os do pré-sal, e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para 
investimentos em educação, propostas que tramitam no Congresso.
“No
 Orçamento, o dinheiro só entra se tiver definida uma fonte. Como 
dificilmente o Congresso vai aprovar aumento de impostos para poder 
garantir esse aumento de recursos para a educação e, como não temos 
margem para tirar de outras áreas, o melhor caminho é encontrar uma 
fonte viável e que aumente cada vez mais a receita. O governo só vê uma 
fonte que realmente viabiliza essa trajetória: os royalties do 
petróleo e do pré-sal, não daquilo que já foi dividido, e pelo menos 
metade do fundo de partilha, para financiar a educação”, disse hoje (22)
 após reunião com a presidenta Dilma Rousseff e entidades estudantis.
Segundo
 Mercadante, o governo vai mobilizar a base aliada para aprovar as duas 
propostas e discutir a questão com governadores e prefeitos de 
municípios que recebem ou receberão dinheiro do petróleo. 
“Vamos 
defender com bastante convicção que todos os royalties do 
petróleo e pelo menos metade do Fundo Social do Pré-Sal sejam 
canalizados para educação em todos os níveis. Vamos dialogar com 
governadores, prefeitos, com as lideranças partidárias. Eu não sou mais 
líder do governo, mas vou atuar quase como um nessa questão. Vou me 
empenhar muito para aprovar (a proposta)”, disse.
Aprovado em 
julho por uma comissão especial, o PNE já previa os investimentos do 
pré-sal em educação, mas só agora a vinculação dos recursos ganhou apoio
 explícito do governo. O requerimento que a base governista apresentou 
para que o texto passe pelo plenário da Câmara antes de seguir para o 
Senado, foi, segundo Mercadante, uma tentativa de garantir o debate 
sobre as fontes de recursos para cumprir as metas do plano.
De 
acordo com o ministro, não haverá tentativas de reduzir o percentual de 
investimentos para menos de 10% do PIB. “O debate que o governo quer é 
este: quais são as fontes, de que lugar virá o dinheiro, porque senão 
estamos aprovando metas que não têm como se viabilizar. Queremos que os 
10% sejam uma referência, mas não basta definir uma meta se não temos 
instrumentos”, disse.
Mesmo sem a conta oficial de quanto dinheiro
 a exploração do petróleo da camada pré-sal deve render ao país, 
Mercadante calcula que o volume será suficiente para incrementar 
radicalmente os investimentos em educação feitos pelo país. “Se as 
reservas são o que elas prometem ser, e o preço do petróleo continuar 
evoluindo historicamente, teremos recursos muito importantes para mudar 
definitivamente a educação”, avaliou.
O presidente da União 
Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu, que participou de 
audiência com o ministro e com a presidenta Dilma Rousseff, disse que a 
entidade está “satisfeita” com a disposição do governo em garantir a 
vinculação dos recursos do petróleo para investimentos em educação. “Os 
recursos do pré-sal não estão rubricados. Concentrar em educação é a 
melhor maneira de investir”.
Apesar do apoio, a UNE promete se 
mobilizar para evitar que o PNE tenha que passar pelo plenário e está 
tentando convencer parlamentares a retirar assinaturas do requerimento 
que levou à mudança na tramitação. A votação está prevista para o dia 19
 de setembro.
Fonte: Agência Brasil
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