quarta-feira, 27 de julho de 2016

MOÇÃO DO SINPRO MACAÉ E REGIÃO : Em Defesa da Petrobras e de Repúdio ao Entreguismo Direitista




O PL 4567/16, que retira a obrigatoriedade de atuação da Petrobras como operadora única de todos os blocos contratados pelo regime de partilha de produção em áreas do pré-sal, será votado em regime de urgência, no Senado. A título de exemplificação, caso o projeto seja aprovado, somente no campo de Libra (região do Pré-sal) o Fundo Social deixaria de arrecadar R$ 100 bilhões, com prejuízos de R$ 50 bilhões para as políticas educacionais. Pressione o deputado da sua região a votar contra este projeto.
 
O Petróleo tem que ser nosso!
(Moção em defesa da Petrobras e de repúdio ao entreguismo direitista)

O Brasil vive, atualmente, verdadeira temporada de golpes. Um deles, que vem de longe, mas não de menor importância, tem sido promovido pela grande mídia conservadora e oligopolizada, e seus aliados entreguistas.

Trata-se do chamado “escândalo do petróleo”, conforme expressão cunhada e título do livro de Monteiro Lobato, conhecido autor pioneiro e baluarte da histórica luta “O petróleo é nosso”. Hoje, mais do que nunca, é preciso ressaltar que o petróleo e a Petrobras tem que ser ainda nossos – do povo e dos trabalhadores brasileiros.

No entanto, não é o que pensa e pretende conhecido líder do PSDB no Senado com seu projeto que visa acabar com o regime de partilha da produção onde a Petrobras tem participação decisiva na exploração do pré-sal. Sem a presença da empresa nacional, é o mesmo que entregar de vez o nosso “ouro negro” aos estrangeiros.

É do amplo e geral conhecimento que o país e, em particular, a Petrobras vivem uma grave e profunda crise. É que daí tem-se aproveitado os adeptos da sanha privatista em desmoralizar a empresa e retornar às pretensões da cobiça internacional.

A Petrobras tem sofrido permanente e ofensivo bombardeio no sentido de tentar desqualificar a empresa, reduzir seu valor financeiro e dificultar suas pesquisas tecnológicas para vendê-la a qualquer preço, no todo ou em partes, de forma torpe e às escondidas. Não foi divulgado, por exemplo, que, em 2015, apesar de todas as dificuldades, se tornou líder mundial em produção de petróleo enquanto empresa de capital aberto.

O pretexto da corrupção presente em outros momentos trágicos no país, envolvendo os ex-presidentes Getulio Vargas e Jango Goulart, principalmente, tem servido de novo como palco para as articulações das correntes direitistas. Por outro lado, não há que se defender qualquer esquema que tenha “privatizado por dentro” a empresa símbolo nacional. Como tem dito a atual presidenta, “doa a quem doer”, os culpados comprovados devem ser punidos, exemplarmente. 

Historicamente, a Petrobras tem sido defendida pelos movimentos sociais e sindicais, tendo à frente trabalhadores, estudantes, intelectualidade, artistas engajados, religiosos progressistas e parlamentares nacionalistas. E não será um suposto grupo da ordem de dezenas que colocará em risco um patrimônio nacional, de porte mundial, com seus quase 90 mil funcionários.

Neste contexto, de ofensiva da horda conservadora, que pretende tudo privatizar e incrementar seus lucros, que professores reunidos, nesta data, em assembleia geral da rede particular de ensino propõem e aprovam a presente moção de repúdio à entrega do pré-sal e em defesa da Petrobras em respeito à soberania nacional e em defesa dos direitos dos trabalhadores.

O Petróleo tem que ser nosso!


Macaé, 12 de Março de 2016.

Sindicato dos Professores da Rede Particular de Macaé e Região 



Diretoria do Sinpro Macaé e Região


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