Diante dos últimos acontecimentos, o Sinpro de Macaé e Região não pode deixar de se posicionar, principalmente, em favor da manutenção de uma democracia sólida, que reflita os preceitos do Estado de Direito da Constituição Federal e das convenções internacionais firmadas, inclusive da ONU.
O que temos presenciado é um verdadeiro ataque ao nosso Estado e às ações dos movimentos sociais. Esse é o ponto em comum entre a a intervenção federal no Rio, as mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, e a prisão do ex-presidente Lula, onde o placar apertado na decisão do STF mostra as possibilidades de diversas interpretação para um mesmo caso e a subjetividade do julgamento.
Longe de defendermos qualquer candidatura, temos que notar o quanto esses acontecimentos ferem a nossa democracia: seja na morte de uma guerreira que atuava na compensação e reafirmação dos direitos das minorias à um golpe que começou lá atrás, com o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em tempo, é preciso reconhecer o quanto evoluímos pelas minorias durante os governos Lula e Dilma.
Desde então, são sucessivos os ataques pelo atual governo às nossas conquistas. Eles insistem em promover as "mudanças necessárias", desrespeitando o que batalhamos para conseguir com luta, resistência e história.
A palavra é essa resistir. Comportamento que os movimentos sociais sabem bem. Defendemos ações que respeitem nossa história, vitórias e batalhas. Queremos uma investigação independente no Caso Marielle; a aplicação de políticas públicas eficazes pela segurança; e que o princípio da inocência da Constituição seja respeitado.
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