Prezados/as
pais, mães, responsáveis e estudantes do CNEC,
O Sinpro
Macaé e Região sempre defendeu que este momento de pandemia deve ser tratado
com muita cautela, pois na ponta de toda esta situação está o o emprego das
pessoas, a forma como sustentam suas famílias. Contudo, a Rede Campanha
Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC) não tem se sensibilizado desta forma.
Prova disso, é a postura que a instituição teve de não efetuar os pagamentos
integrais de março e abril, ou seja, sem aviso prévio efetuaram descontos nos
salários dos professores, o que é inconstitucional e beira a desumanidade.
Depois
disso, a Cnec fez uma proposta de redução da hora-aula em 19,5% para os
professores da Faculdade Cnec de Rio das Ostras (Facro). Mais um ataque aos
trabalhadores, que mesmo se esforçando para manter a produção de atividades e
de conteúdo para os alunos foram penalizados.
Assim que
tomou conhecimento destas situações, o Sinpro Macaé e Região buscou o diálogo
com professores e com a instituição. Na última semana, dia 21, depois de uma assembleia virtual realizada
com os Professores da Rede de Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC)
da base de atuação das unidades em Rio
Bonito (Colégio Cenecista Monsenhor Antonio de Souza Gens), Rio das Ostras
(Faculdade Cnec Rio das Ostras) e Quissamã (Colégio Cenecista Nossa Senhora do
Desterro). A categoria recusou a proposta e
decidiu entrar em estado de greve até que a instituição reveja o que tem
feito com os seus professores e, principalmente, regularize os salários. No
próximo dia 6 de junho, outra assembleia será realizada e a categoria vai
avaliar se entra ou não de greve por tempo indeterminado.
O Sindicato
ressalta que a categoria tem se empenhado em dar continuidade aos trabalhos,
mesmo com as escolas fechadas. Eles estão trabalhando de suas casas muitas
vezes sem o apoio técnico necessário. Como analisado nas denúncias recebidas
pelo Sinpro, muitos sofrem pressões para aceitar as condições impostas sobre
pena de perder os empregos. O Sinpro Macaé e Região pergunta a você: é justo isso? Os donos das
escolas lucram cada vez mais com estes empreendimentos e nem sempre investem
financeiramente em seu corpo docente. Querem lucrar e no primeiro momento
retiram ainda mais dos trabalhadores, colocando o ônus desta crise sobre os
professores. Que tipo de professor você quer para o seu filho? Aquele que é
valorizado e respeitado ou aquele que sofre pressões dos donos das escolas para
se sujeitarem a qualquer coisa?
Mas está
situação não é exclusiva dos professores do Rio. Em Minas Gerais a Cnec faz a
mesma tentativa de retirada de direitos. Contudo, a respostas da comunidade
escolar veio rapidamente. Mães e pais de estudantes da Rede Cenecista
lançaram um abaixo-assinado em que se solidarizam com os/as professores/as da
instituição, frente a tantas tentativas de retirada de direitos. No documento,
eles pediram transparência nas decisões tomadas durante a pandemia. O objetivo
é não onerar apenas os professores com as medidas.
De
antemão, o Sinpro Macaé e Região agradece a solidariedade dos pais com os
professores neste momento que precisamos ser parceiros uns dos outros. O
processo de ensino-aprendizagem nunca foi fácil, mas juntos vamos superar isso
e voltar ao normal.
O Sinpro
Macaé e Região está atento, lutando pelos professores e pela educação de
qualidade que os estudantes merecem!
SINDICATO
DOS PROFESSORES DE MACAÉ E REGIÃO
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