“Eles não mataram só o João, mataram o pai, uma mãe, uma irmãzinha de 5 anos” - Neilton Pinto pai de João Pedro, que foi morto pela polícia dentro de casa.
O que aconteceu com João Pedro tem nome: é genocídio. Por ser negro, seu corpo é alvo. Nosso manifesto é por João Pedro e também por todas as pessoas que estão na mira do genocídio perpetrado pelo Estado brasileiro.
Não estamos nem ficaremos calados: Mais de 200 iniciativas convocam o ato LUTO EM LUTA POR JOÃO PEDRO, no dia 26 de maio, às 18h, nas redes da Coalizão Negra por Direitos. Precisamos de você: participe deste ato virtual e assine o manifesto!
📃 Leia aqui o manifesto, também assinado, pelo SINPRO MACAÉ E REGIÃO , AQUI!
#AlvosDoGenocídio
#ParemDeNosMatar
#VidasNegrasImportam
#JustiçaPorJoãoPedro
Leiam a Nota do Sinpro Macaé e Região sobre as crianças e jovens que são vítimas dessa violência.
NOTA SINPRO SOBRE MORTES DE CRIANÇAS NEGRAS EM COMUNIDADES DO RIO DE JANEIRO
Mais uma vez, o Sinpro Macaé e Região se posiciona sobre o descaso do Estado com as vidas negras. O Estado assume uma política de segurança pública que mata e mata, principalmente, os jovens negros de periferia. Lamentar as mortes de inocentes depois que elas acontecem é mera demagogia estatal.
Somente nos últimos dias, o Estado matou João Pedro, de 14 anos, assinado dentro de casa, no complexo de favelas do Salgueiro, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio. Executou também João Vitor, de 18 anos, baleado durante uma ação das polícias Militar e Civil na Cidade de Deus, na zona oeste do Rio de Janeiro.
A sociedade precisa estar atenta para estas mortes. As ações desastrosas do Estado não podem mais ser toleradas. Ou os agentes públicos investem em inteligência ou continuarão matando pessoas que nada tem a ver com o crime organizado.
É preciso lembrar que em 2020 outras crianças foram mortas nestas operações. Na lista entram Ágatha Félix, de 8 anos; Kauê Ribeiro dos Santos, de 12 anos; e Kauan Rosário, de 11 anos. Segundo levantamento da ONG Rio de Paz, com base em casos relatados na imprensa, esses são apenas os casos no último ano. No total, a ONG contabiliza 69 casos de crianças vitimadas por arma de fogo em contexto de violência no Rio de Janeiro desde 2007.
O Sinpro Macaé e Região se solidariza com as famílias que sofrem com uma dor tão grande. O Sindicato defende a educação e, consequentemente, o futuro que estas crianças e jovens precisam ter garantido por cada um de nós, mas, sobretudo, pelas ações responsáveis que o Estado precisa adotar. Trabalhar a segurança pública não é dar tiros, é chegar nas comunidades com todo o aparato estatal dando oportunidades dignas para as famílias que ali se encontram.
Mais uma vez, o Sinpro Macaé e Região se posiciona sobre o descaso do Estado com as vidas negras. O Estado assume uma política de segurança pública que mata e mata, principalmente, os jovens negros de periferia. Lamentar as mortes de inocentes depois que elas acontecem é mera demagogia estatal.
Somente nos últimos dias, o Estado matou João Pedro, de 14 anos, assinado dentro de casa, no complexo de favelas do Salgueiro, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio. Executou também João Vitor, de 18 anos, baleado durante uma ação das polícias Militar e Civil na Cidade de Deus, na zona oeste do Rio de Janeiro.
A sociedade precisa estar atenta para estas mortes. As ações desastrosas do Estado não podem mais ser toleradas. Ou os agentes públicos investem em inteligência ou continuarão matando pessoas que nada tem a ver com o crime organizado.
É preciso lembrar que em 2020 outras crianças foram mortas nestas operações. Na lista entram Ágatha Félix, de 8 anos; Kauê Ribeiro dos Santos, de 12 anos; e Kauan Rosário, de 11 anos. Segundo levantamento da ONG Rio de Paz, com base em casos relatados na imprensa, esses são apenas os casos no último ano. No total, a ONG contabiliza 69 casos de crianças vitimadas por arma de fogo em contexto de violência no Rio de Janeiro desde 2007.
O Sinpro Macaé e Região se solidariza com as famílias que sofrem com uma dor tão grande. O Sindicato defende a educação e, consequentemente, o futuro que estas crianças e jovens precisam ter garantido por cada um de nós, mas, sobretudo, pelas ações responsáveis que o Estado precisa adotar. Trabalhar a segurança pública não é dar tiros, é chegar nas comunidades com todo o aparato estatal dando oportunidades dignas para as famílias que ali se encontram.
SINDICATO DOS PROFESSORES DE MACAÉ E REGIÃO
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