Diante de todas as perdas
impostas aos trabalhadores desde antes da pandemia e intensificadas com a crise
sanitária, o Sindicato dos Professores da Rede Particular de Ensino de Macaé e
Região (Sinpro Macaé e Região) decidiu manter o calendário de mobilizações em
prol dos trabalhadores. Com isso, deu início a campanha "A vida
acima do lucro: dignidade para quem ensina" que pretende
recuperar direitos sociais e econômicos dos professores. O objetivo
da campanha é valorizar a categoria, intensificar o diálogo e buscar
alternativas que parem de sacrificar a dignidade de quem mais sofre com a
crise: o trabalhador.
Segundo a presidente do SINPRO MACAÉ E REGIÃO, Guilhermina Rocha, a campanha vai salientar
que o foco, em qualquer momento, precisa ser a vida das pessoas. Para ela, o
capital não pode sacrificar ainda mais o trabalhador, trazendo outras doenças
por causa das pressões que as escolas exercem sobre os professores . "O
Sindicato vai continuar cobrando do governo e dos patrões ações de proteção aos
trabalhadores e trabalhadoras. A partir de agora, iniciamos a nossa campanha
para a data base e ela ganha uma força ainda maior. Sabemos que vamos enfrentar
a resistência dos patrões e dos seus sindicatos, que bem antes da crise já
diziam que não tinham recursos e que a inadimplência era muito grande. Ora, nos
perguntando como isso pode acontecer? Os pais pagaram as mensalidades até o
início da pandemia", disse ao lembrar que desde o início dos efeitos da
pandemia, o Sindicato tem buscado o diálogo como forma de superar este momento.
Para a presidente do Sinpro Macaé e Região, a pandemia e seus efeitos só fortaleceram a luta de classes. "Não há como compararmos as cifras destinadas a salvar os patrões e os bancos e àquelas destinadas aos trabalhadores. Tentam, a todo custo, dar o ônus da crise à classe trabalhadora com mediadas que garantem, exclusivamente, os lucros dos patrões, prejudicando, inclusive, a saúde dos trabalhadores. O que temos assistido nos últimos anos é a mercantilização da educação, e, consequentemente, a proliferação das escolas particulares".
SINDICATO
DOS PROFESSORES DE MACAÉ E REGIÃO
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