SINPRO Macaé e Região: Campanha Salarial 2016: Sindicato protocola pedido de mediação no Ministério Público do Trabalho (MPT)

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Campanha Salarial 2016: Sindicato protocola pedido de mediação no Ministério Público do Trabalho (MPT)

Reajuste Salarial – Educação Básica ( Base Estendida)

A diretoria do Sindicato dos Professores de Macaé e Região protocolou nesta segunda -feira (07/11) com um pedido de mediação no Ministério Público do Trabalho (MPT) para a negociação da Convenção Coletiva de Trabalho dos Professores da Educação Básica 2016/2017 (BASE ESTENDIDA). A iniciativa é uma das medidas frente ao impasse imposto pelo sindicato patronal, que manteve a posição de conceder o somente para a base do Sinpro Macaé e Região o reajuste parcelado.

O documento solicita a convocação do SINEPE-RJ para audiência de mediação e, na hipótese de recusa, a consideração da postura como uma concordância tácita com o dissídio coletivo, quando um impasse em uma NEGOCIAÇÃO SALARIAL é analisado e decidido pela Justiça do Trabalho.

Segundo o texto, "as negociações coletivas da categoria sempre foram fechadas entre julho e agosto, respeitando a composição da mesa de negociação coordenada pela FETEERJ ( Federação dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino no Estado do Rio de Janeiro) , o impasse representa clara afronta ao processo negocial e representa acima de tudo ameaça e chantagem com os trabalhadores".

"O Sinpro Macaé e Região participou de quatro (04) reuniões de negociação , infelizmente não resultaram em avanços. Agora pedimos a mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT) . Já oficiamos o SINEPE-RJ e seguiremos cobrando a continuidade da negociação, pois a demora penaliza os trabalhadores pelo avanço da inflação", diz o professor Cesar Gomes, presidente do Sinpro Macaé e Região.

Impasse

Na última reunião do dia 13 de setembro de 2016, o SINEPE-RJ reapresentou a proposta prevendo reajuste salarial de 9,91%, ( INPC) de referência da data-base, retroativo pago de forma parcelada até setembro de 2016, sem nenhuma avanço nas cláusulas sociais.

A proposta foi rejeitada em assembleia extraordinária realizada no dia 20 de setembro. Por unanimidade foi aprovado o pedido de mediação e caso não tenha avanços a maioria dos professores, disse sim para o pedido de dissídio coletivo.

Os professores que participaram da assembleia no dia 20/9 optaram em reafirmar os últimos pleitos colocados na mesa de negociação. Eles preveem reajuste salarial de INPC (9,91%) integral a partir de 1º de maio de 2016.