Em 21 de junho é
comemorado o Dia da Educação Humana Não Sexista, instituído no ano de 1991,
pela Rede de Educação Popular entre Mulheres da América Latina e do Caribe
(Repem). Criada em 1982, a Rede conta com 172 organizações filiadas, de 19
países latino-americanos, que realizam atividades na perspectiva de justiça nas
relações de gênero e de empoderamento das mulheres. A coordenação executiva tem
sede em Montevidéu, no Uruguai. No Brasil, seu trabalho nasce vinculado ao da
Rede Mulher de Educação (RME), ONG feminista fundada em 1981, pela educadora e
socióloga Moema Viezzer.
Esta data marca uma dia importante no calendário educacional e
cidadão. Trata-se do Dia de Luta por
uma Educação Não Sexista e Sem Discriminação. O tema ganhou relevo
recentemente com a discussão do Plano Nacional de Educação (PNE) na Câmara,
durante a qual setores religiosos conservadores conseguiram retirar das
diretrizes do PNE da superação das desigualdades educacionais, com ênfase na
promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual.
Tal fato representou um imenso prejuízo educacional e pedagógico,
mas de forma alguma arrefece a luta dos movimentos sociais por uma educação não sexista e não
discriminatória em qualquer instância, uma vez que o Sinpro Macaé e Região e a
Contee tem como bandeira, a afirmação de compromissos de luta que visem
combater todo tipo de preconceito, discriminação com a relação à cor,
orientação sexual, de idade de credo, fortalecendo os direitos constitucionais.
Porque, para a entidade, uma educação de qualidade é também aquela que ensina a
ética e o respeito às diferenças, aquela
que auxilia na construção de seres humanos livres de todos os tipos de
preconceito.
Por uma educação não sexista e sem discriminação!
Diretoria do Sinpro Macaé e Região
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